Turismo
“Trem flutuante” no Japão é o mais rápido do mundo; conheça
Enquanto a maioria dos trens desliza sobre trilhos, o Shonan Monorail desafia a gravidade, “flutuando” suspenso por uma via elevada. Localizado em Kamakura, na região metropolitana de Tóquio, esse monotrilho não só impressiona pela tecnologia, mas também pela velocidade, atingindo até 75 km/h – um recorde para trens suspensos no mundo.
Uma viagem que lembra uma montanha-russa
Quem embarca no Shonan Monorail relata uma experiência única, comparável a um passeio de montanha-russa. Além da velocidade, o trajeto de 6,6 km apresenta curvas acentuadas e diversas subidas e descidas, proporcionando vistas panorâmicas da cidade e da Baía de Sagami. O percurso completo dura apenas 14 minutos, ligando Ōfuna a Enoshima, com paradas em oito estações.
Tecnologia francesa em solo japonês
Diferente dos monotrilhos tradicionais, que se apoiam sobre os trilhos, o Shonan Monorail utiliza o sistema SAFEGE, desenvolvido na França, no qual os vagões ficam pendurados abaixo da via. Apesar de ter sido inaugurado em 1970, ele ainda se destaca como o mais rápido do mundo em sua categoria. Uma segunda linha, em Chiba, foi aberta em 1988, mas não supera o pioneirismo e a adrenalina do trajeto original.
Kamakura: mais que um trem, um destino histórico
A cidade de Kamakura, que já foi o centro político do Japão durante o xogunato Kamakura (1185-1333), oferece muito além do monotrilho. Entre suas atrações estão o Grande Buda de Kamakura, uma imponente estátua de bronze do século 13, e templos históricos que remetem ao passado feudal do país. A proximidade com Tóquio (cerca de 50 km) e Yokohama (20 km) faz dela um destino ideal para um bate-volta.
Preços e informações práticas
Passagem única (trajeto completo): 320 ienes (cerca de R$ 12,30)
Passe diário (viagens ilimitadas): 610 ienes (aproximadamente R$ 23,50)
Quem deseja uma experiência diferente no transporte público – e ainda explorar uma das cidades mais históricas do Japão – não pode perder o Shonan Monorail. Mais do que um meio de locomoção, ele é uma atração por si só.
Fonte: Turismo
O Museu do Louvre, em Paris, amanheceu de portas fechadas nesta segunda-feira (16), após funcionários se recusarem a assumir seus postos em protesto contra as condições de trabalho.
A paralisação não foi anunciada previamente e pegou de surpresa uma multidão de turistas, muitos com ingressos já comprados.
De acordo com a agência Associated Press, a decisão foi tomada durante uma reunião interna entre atendentes de galeria, segurança e bilheteiros, que alegaram esgotamento diante do fluxo diário de visitantes.
O sindicato da categoria classificou a situação como “insustentável” e afirmou que o museu “está desmoronando por dentro”.
Essa não é a primeira vez que o Louvre suspende suas atividades. Em 2019, uma greve contra a superlotação também levou ao fechamento do espaço, mas, na ocasião, houve aviso prévio. Desta vez, o protesto ocorreu de forma repentina.
O episódio ocorre poucos meses depois de o presidente Emmanuel Macron anunciar um plano para revitalizar o museu, incluindo melhorias estruturais e estratégias para controlar o número excessivo de visitantes.
Funcionários, no entanto, apontam que as medidas ainda não surtiram efeito prático.
O Louvre é o museu mais visitado do mundo e abriga algumas das obras de arte mais icônicas da história, sendo a mais célebre delas a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
O retrato do século 16 é o principal ponto de atração da instituição, reunindo cerca de 20 mil pessoas por dia na Salle des États, a maior sala do museu.
O ambiente em torno da pintura, constantemente cercada por multidões e flashes, mais se assemelha a um evento de celebridade do que a uma contemplação artística silenciosa.
Fonte: Turismo
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