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STJ nega suspeição de ministra e mantém condenação de Arcanjo

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Ex-comendador foi condenado a 44 anos e dois meses de prisão STJ; crime aconteceu em 2002 na Capital

O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou recurso do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro e manteve a decisão que restabeleceu o júri que o condenou a 44 anos e dois meses de prisão por um duplo homicídio e uma tentativa.

 

A decisão é desta segunda-feira (17).

 

Arcanjo foi condenado por mandar matar Rivelino Brunini e  seu amigo Fauze Rachid Jaudy em 2002, em Cuiabá. Na ocasião, um terceiro homem, Gisleno Fernandes, ficou ferido.

 

A sentença foi dada em 2015. Em 2019, porém, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso anulou o júri popular, determinando um novo julgamento.

 

A decisão que restabeleceu o júri foi concedida pela ministra Laurita Vaz, do STJ, em dezembro do ano passado a pedido do Ministério Público Estadual (MPE).

 

A determinação fez com que a Justiça de Mato Grosso determinasse a recontagem da pena de Arcanjo. Ele pode voltar a cumprir pena no regime semiaberto com uso de tornozeleira eletrônica. Atualmente, ele está no aberto.

 

Após a decisão da ministra, o ex-comendador entrou com um pedido de suspeição, alegando que a ministra foi dada como impedida nos autos. O pedido foi negado por unanimidade pela Corte Superior.

 

No novo recurso, Arcanjo afirmou que a recusa do STJ em reconhecer a suspeição de Laurita Vaz “consumou hipótese de ofensa aos princípios do juiz natural e da imparcialidade da jurisdição”.

 

 

 

A ministra Laurita Vaz que restabeleceu condenação de Arcanjo

Em sua decisão, Jorge Mussi destacou que o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que a discussão sobre eventual ofensa ao princípio do juiz natural de natureza processual ”tem natureza infraconstitucional, não legitimando a interposição do apelo extremo”.

 

O caso

 

Além de Arcanjo também foram condenados pelos crimes os pistoleiros Célio Alves de Souza e Júlio Bachs Mayada.

 

Conforme a denúncia, as vítimas estavam em uma oficina mecânica localizada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, quando foram surpreendidas pelos pistoleiros em uma moto.

 

Atingido por sete tiros, Brunini morreu na hora. Era ele o alvo da ação, segundo denúncia.

 

No entanto, Fauze Rachid Jaudy acabou sendo atingido também e morreu em decorrência do ferimento. Gisleno Fernandes, a terceira vítima, foi ferido, mas conseguiu sobreviver.

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Câmara avalia resultado da terceira sessão extraordinária do ano

Published

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24/01/2025
Câmara avalia resultado da terceira sessão extraordinária do ano
SECOM – Câmara Municipal de Cuiabá
Na tarde desta sexta-feira (24), o Legislativo cuiabano aprovou, durante a terceira Sessão Extraordinária de 2025, os dois Projetos de Lei enviados pelo Executivo municipal sobre o parcelamento de dívidas da prefeitura.&nbsp
Os débitos são referentes às contribuições previdenciárias devidas ao Cuiabá-PREV (Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá/MT), e à dívidas de tributos federais.
Paula Calil (PL), presidente da Casa, ponderou sobre a importância da aprovação em regime de urgência das duas matérias, porque as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro poderiam prejudicar a gestão atual.
“Nós aprovamos de forma unânime as duas proposições que vieram do Executivo. Elas são importantes porque Cuiabá está sem certidão e nós não poderíamos receber recursos do Governo Federal, nem do Governo Estadual se nós não tivermos essa certidão. Então, foi muito importante nós darmos esse passo, fazermos esse parcelamento e deixar muito claro: são dívidas herdadas da antiga gestão. Eles não fizeram o pagamento dos débitos das contribuições do PIS/PASEP e do INSS, e o outro parcelamento é referente ao Cuiabá-PREV”, afirmou.
O vereador Dilemário Alencar (União Brasil) explicou a forma como o parcelamento será feito e reforçou os prejuízos com os quais Cuiabá vem lidando.
“A prefeitura de Cuiabá têm dois regimes de previdência: o Cuiabá-PREV (vinculado aos servidores efetivos) e o regime geral, vinculado ao INSS, ali contribui o pessoal comissionado, contratados, enfim. Os vereadores de oposição estão cientes do rombo deixado pelo ex-prefeito e essa montanha de dívidas vai ser, evidentemente, com o consentimento do Ministério da Previdência, parcelada em 60 vezes. Isso traz um atraso tremendo na cidade de Cuiabá. Porque, veja, com essa montanha de dinheiro dava para o prefeito Abilio, praticamente, acabar com o déficit na falta de asfalto em nossa cidade”, finalizou o vereador.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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