65 99672-5151 | 65 99935-8576

CUIABÁ

ECONOMIA

Servidores do Judiciário também vão pedir reajuste de 20%

Publicado em


source
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
Facebook / Jair Messias Bolsonaro

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)

Representantes de servidores do Judiciário vão se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, no próximo dia 15 para levar à Corte a pauta de reivindicações do setor. este será o segundo encontro da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) com representantes da Corte. Na quinta-feira passada quem recebeu os dirigentes sindicais foi a vice-presidente do supremo, ministra Rosa Weber.

De acordo com Lucena Pacheco Martins, coordenadora da Fenajufe, a principal pauta de reivindicação é a recomposição salarial dos servidores. Mas acrescentou que outras demandas serão levadas à Corte.

“Apresentaremos um estudo técnico sobre as perdas inflacionárias do último período. Só em 2021, a inflação chegou à casa dos 10%, os servidores estão sem recomposição, alguns desde 2016 e outros desde 2017. O estudo da Fenajufe faz uma projeção de 19,99% de perdas, considerando o período de 2019 a 2021”, explica.

R$ 1,9 bilhão para carreiras do Executivo

É importante destacar que as manifestações e reivindicações por recomposição salarial tomaram corpo a partir da reserva de R$ 1,9 bilhão no Orçamento da União, para reajuste de carreiras do Executivo Federal.

Leia Também

A Fenajufe defende o reajuste de servidores ante os limites e os prazos estabelecidos na legislação. A entidade afirma ainda que no Judiciário a própria Emenda Constitucional nº 95 – que estabelece o teto dos gastos públicos – permitiu o crescimento da folha nos limites do crescimento inflacionário e isso não aconteceu, em nenhum ano.

A federação quer ainda a adoção de medidas para garantir tratamento isonômico a todos os servidores públicos, bem como atuação em defesa dos servidores do Poder Judiciário da União por ocasião da aprovação da Lei Orçamentária 2022 pelo Congresso.

Tratamento isonômico a todo funcionalismo

Na reunião com a ministra Rosa Weber, a federação salientou a necessidade de adoção de medidas para garantir tratamento isonômico a todos os servidores públicos.

“O importante é destacar que o cenário para a concessão de reajuste é mais favorável em 2022 em comparação a 2023. Isto porque o orçamento do ano que vem terá uma margem menor pra crescer, segundo a regra do teto, inviabilizando a nossa recomposição inflacionária, sendo importante destacar que os servidores do Poder Judiciário nos três anos do atual governo já perderam 20% do poder de compra existente em janeiro de 2019”, alertou João Vitor Albuquerque, diretor do sindicato da categoria.

Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ECONOMIA

Haddad pede recursos a bancos multilaterais em meio à crise climática

Published

on

As instituições financeiras multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, devem ter mais recursos e maior participação de países emergentes na administração para enfrentar a mudança climática e o aumento da fome, disse, nesta quinta-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em discurso de abertura da segunda reunião da trilha de finanças do G20, em Washington, ele defendeu a reforma da governança das instituições internacionais.

“No centro desses esforços está a necessidade de garantir que o apoio dos bancos multilaterais de desenvolvimento seja orientado pelas prioridades nacionais de desenvolvimento, proporcionando benefícios tangíveis aos países beneficiários”, disse Haddad em seu discurso. Atualmente, os países-membros dessas instituições contribuem proporcionalmente à participação nesses bancos, o que favorece as nações mais ricas.

Segundo Haddad, o Brasil está elaborando um plano que torne as instituições multilaterais “melhores, maiores e mais eficazes”. Os ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana, votarão a proposta em outubro.

“Estamos avançando nas discussões sobre o aumento geral de capital e a possível criação de um mecanismo de revisão das necessidades de capital dessas instituições, de modo a garantir que elas continuem aptas a cumprir seus mandatos e alcançar objetivos globais mais ambiciosos”, discursou Haddad. Ele acrescentou que pretende levar as sugestões a outros órgãos multilaterais.

O Brasil e outros países emergentes pedem maior peso nas decisões dos bancos multilaterais para que tenham mais flexibilidade na utilização de empréstimos. Isso porque os financiamentos estão atrelados a usos específicos, o que atrasa a liberação de recursos para lidar com eventos repentinos relacionados à crise climática e para projetos de transição ecológica.

Antes da reunião, Haddad encontrou-se com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, também conhecido como Banco do Brics.

Taxação de super-ricos

Durante a tarde, o ministro reuniu-se com o senador norte-americano Bernie Sanders, abordando a proposta de taxação de super-ricos. O parlamentar disse que pressionará o governo do presidente Joe Biden a apoiar a medida, apresentada pela primeira vez na reunião de ministros do G20 em São Paulo, no fim de fevereiro.

“Em todo o planeta, você tem governos lutando com orçamentos terríveis, incapazes de fornecer saúde, educação, moradia para sua população e [lutando com] bilionários que deveriam estar pagando sua parcela justa de impostos [e] estão escondendo seu dinheiro em outro lugar. Acho que precisamos avançar para uma abordagem global para isso”, declarou o ministro.

Ele ressaltou ter recebido apoio da França e da Espanha. No entanto, o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, se disse contrário à proposta brasileira, argumentando que os países têm um sistema apropriado de taxação.

Retorno antecipado

Esse foi o último dia da viagem do ministro da Fazenda aos Estados Unidos. Ele antecipou o retorno ao Brasil para tratar de negociações da pauta econômica do governo com o Congresso .

Na sexta-feira (19), o ministro participaria de um café da manhã no Fundo Monetário Internacional e da reunião plenária do Fundo, na parte da manhã. À tarde, Haddad conversaria com o Comissário Europeu para Assuntos Econômicos, Paolo Gentiloni, e acompanharia a reunião do comitê de desenvolvimento do Banco Mundial.

Fonte: EBC Economia

Continue Reading

MAIS LIDAS