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Seminário do TCE-MT debate sustentabilidade nas compras públicas nesta quinta-feira

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Ferramentas para compras sustentáveis, Lei 14.133/21 e critérios socioambientais estão entre os temas que serão abordados no 1º Seminário de Compras Sustentáveis do Estado, promovido pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). O encontro reunirá especialistas de diversas instituições na Escola Superior de Contas nesta quinta-feira (8), das 8h às 17h, em formato híbrido.

Promovido pelo TCE-MT em parceria com as Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), Fazenda (Sefaz) e Planejamento e Gestão (Seplag), o evento é voltado a servidores públicos que atuam diretamente nas áreas de licitação e compras, além de ser aberto a representantes da sociedade civil e do setor privado. As inscrições seguem abertas e podem ser feitas aqui

A programação tem início com o painel “Ferramentas para compras sustentáveis: gerenciamento de riscos à compras sustentáveis”, ministrado pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar. Em seguida, às 11h10, o secretário-geral da Presidência do TCE-MT, Nilson Bezerra, apresentará o painel “Abordagem da Lei 14.133/21 sob o enfoque da sustentabilidade. Diretrizes e recomendações do TCU”.

Na parte da tarde, a procuradora da Procuradoria Geral do Estado, Julyana Lannes Andrade, abordará o tema “Como elaborar termos de referência com critérios socioambientais. Abordagem das compras públicas sustentáveis no Decreto Estadual nº 1.525/2022”.

Encerrando o seminário, os representantes do Sebrae-MT Julio Henrique Prior, gerente da agência em Cuiabá, e Jonas Alves de Souza, presidente do Conselho Deliberativo da instituição, participarão do painel “Casos exitosos de sustentabilidade nas compras públicas”, apresentando estratégias já aplicadas em diferentes áreas do governo estadual.

O conteúdo está pautado pela Estratégia Federal de Desenvolvimento (EFD 2020-2031) e da Agenda 2030, além de observar os demais instrumentos estratégicos específicos de cada instituição. Desta forma, o encontro vai contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficientes e alinhadas com os princípios da sustentabilidade. 

 Clique aqui e confira a programação completa. 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: [email protected]

Fonte: TCE MT – MT

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TCE recomenda que rede pública de ensino de Mato Grosso efetive inclusão de conteúdo regional na grade curricular

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Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Presidente da Comissão Permanente Educação e Cultura do TCE-MT, conselheiro Antonio Joaquim. Clique aqui para ampliar.

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) recomendou que o Governo do Estado e as prefeituras garantam a inclusão efetiva das disciplinas de História, Geografia e Literatura mato-grossense no currículo da rede pública de ensino, conforme previsto em lei. A orientação consta da Nota Recomendatória nº 001/2025 da Comissão Permanente de Educação e Cultura (Copec), homologada na sessão ordinária desta terça-feira (20).

Sob relatoria do conselheiro Antonio Joaquim, presidente da Comissão, o documento também prevê o uso de material didático de autoria regional como forma de valorizar a cultura local. “Valorizar o ensino de conteúdos regionais é garantir que nossas crianças e adolescentes conheçam as raízes, os territórios, os autores e os acontecimentos que formaram Mato Grosso”, afirmou.

O conselheiro também destacou a importância do reconhecimento e fortalecimento da identidade cultural. “Uma educação de qualidade precisa estar conectada ao território. Nossos estudantes, para compreenderem o Brasil e o mundo, devem antes conhecer suas raízes, sua cultura, suas narrativas. Valorizar a produção literária mato-grossense e promover o acesso a ela é reforçar o pertencimento, o senso crítico e a cidadania.”

Conforme Antonio Joaquim, a implementação do conteúdo regional ainda é falha nos municípios, apesar da existência de legislações estaduais sobre o tema, como a Lei nº 4.570/1983, que tornou obrigatório o ensino de Literatura mato-grossense, e outras normas que estenderam a exigência às disciplinas de História e Geografia.

O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, ressaltou a relevância da iniciativa ao destacar a necessidade de valorizar a história regional. “Dentro dessa proposta é preciso ressaltar a importância da história de Mato Grosso, que é maravilhosa, mas, infelizmente, pouco conhecida. Neste contexto, vamos produzir um documentário sobre todos os conselheiros e personagens que passaram por aqui e ajudaram a construir o nosso Tribunal.”

A questão foi reforçada pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf, que votou pela aprovação da nota. “Temos uma legislação farta nesse sentido, de tornar obrigatória a implementação dessas disciplinas nas nossas escolas e o Tribunal precisa fazer cumprir essa legislação. Até porque, somos um estado que conhece pouco a própria história. Então, devemos sim estar atentos à essa questão.”

Já o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, avaliou que a proposta evidencia o êxito da atuação das Comissões. “Hoje, temos mais um exemplo, por meio da Comissão Permanente de Educação e Cultura, de que esse modelo complementa o trabalho relevantíssimo das auditorias e apresenta inovações relevantíssimas para a gestão pública mato-grossense.”

Neste contexto, a nota recomendatória também considerou o Programa Estadual de Incentivo à Leitura de Autores Mato-Grossenses, criado pela Lei nº 11.419/2021 e atualizado em 2024. Além disso, a experiência do município de Juína-MT, que implementou a Política Municipal do Livro com foco na produção e difusão de obras regionais, foi citada como referência positiva.

Segundo o documento, tanto o governo quanto as prefeituras precisam garantir que este patrimônio imaterial esteja, de fato, acessível às comunidades escolares. Diante disso, o conselheiro reforçou que é dever do poder público garantir o cumprimento dessas normas, assegurando que os materiais estejam disponíveis, atualizados e adequados às faixas etárias atendidas. 

“Destaco que o Tribunal de Contas, por meio da sua atuação pedagógica e orientadora, pode contribuir para que essas determinações legais sejam efetivamente implementadas nos municípios, fortalecendo o compromisso com uma educação mais plural, contextualizada e inclusiva”, concluiu Antonio Joaquim, que teve seu posicionamento acolhido por unanimidade pelo Plenário.

Clique aqui e confira a nota recomendatória na íntegra. 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: [email protected]

Fonte: TCE MT – MT

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