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Safra recorde pressiona preços e levanta alerta para o mercado

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A ampliação da área plantada e o bom desempenho produtivo da safra de feijão têm impactado diretamente o mercado, resultando em uma queda expressiva nos preços. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o valor da saca dos melhores lotes de feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 no mesmo período de 2025, uma redução de 33,5%. Esse movimento reflete o aumento da oferta, trazendo desafios para os produtores e oportunidades para os consumidores.

A colheita da primeira safra já alcança 39% dos 908 mil hectares cultivados no país, com estados como São Paulo e Paraná apresentando maior avanço. A expectativa é de uma produção de 1,088 milhão de toneladas, um crescimento de 15,5% em relação à safra anterior. No Paraná, a área de cultivo expandiu 49,3%, impulsionando a produção em 84,5%, atingindo 427,6 mil toneladas.

O crescimento da oferta foi impulsionado por fatores como condições climáticas favoráveis e investimentos em tecnologia. A produtividade média no Paraná ficou em 2.020 kg por hectare, com destaque para a região dos Campos Gerais, que registrou 2.378 kg por hectare.

No entanto, a grande disponibilidade do grão pressiona o mercado. Com o aumento da relação entre estoque e consumo, que passou de 13% em 2023 para uma projeção acima de 20% em 2025, a tendência de queda nos preços preocupa o setor. Atualmente, os valores praticados estão próximos dos custos de produção, afetando a rentabilidade dos agricultores.

Para a segunda safra, a Conab estima um plantio de 840,8 mil hectares, um leve aumento de 1,1% em relação ao ano anterior. No Paraná, entretanto, há previsão de redução na área cultivada, o que pode amenizar o impacto da superoferta no mercado.

Fonte: Pensar Agro

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Polícia Civil prende líder de facção apontado como principal mandante de incêndios criminosos em Paranatinga

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A Polícia Civil deflagrou, na manhã deste sábado (15.3), a Operação Fogo Cruzado, que resultou na prisão de um dos líderes de uma facção criminosa apontado como o principal mandante do incêndio criminoso, ocorrido no dia 27 de janeiro, em uma loja de utilidades na cidade de Paranatinga.

As investigações conduzidas pelo delegado Gabriel Conrado, da Delegacia de Paranatinga, contaram com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO),Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Primavera do Leste, Delegacia Regional de Confresa, Delegacia de Poxoréu, Núcleo de Inteligência de Primavera do Leste e Diretoria de Inteligência.

O faccionado, com diversas passagens criminais, era considerado foragido da Justiça há mais de cinco anos e foi capturado na cidade Rondonópolis. Contra ele havia cinco mandados de prisão em aberto, por crimes de extorsão, organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios.

Apontado como principal mandante do incêndio criminoso, o faccionado é conhecido por ocupar posição de destaque da facção, comandando o tráfico de drogas e outros crimes, na Região Sul do Estado. Além dele, um outro suspeito foi preso no mesmo local, também com mandado de prisão em aberto.

A Operação Fogo Cruzado integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de combate às facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do Programa do Governo do Estado, Tolerância Zero.

Extorsão contra lojistas

As investigações da Polícia Civil identificaram que o incêndio foi uma represália ordenada por uma facção. Dias antes do ataque, um casal, integrantes do grupo criminoso, ameaçou o dono da loja a pagar valores aos criminosos. As informações reunidas pela Polícia Civil indicaram também que diversos comerciantes da região central de Paranatinga sofreriam represálias caso não cumprissem as “ordens” da facção criminosa.

O incêndio criminoso determinado pela facção atingiu também uma loja de calçados e causou perda total em ambos os estabelecimentos. Três dias após os fatos, sete pessoas já haviam sido presas por envolvimento nos crimes.

“Foi um crime que aterrorizou a sociedade, mas que a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Paranatinga, e demais unidades que apoiaram as investigações, conseguiu dar uma resposta rápida, esclarecendo os fatos, identificando e prendendo os responsáveis pela ação criminosa”, disse a delegada Regional de Primavera do Leste, Anamaria Machado Costa.

Disque Extorsão

O Governo de Mato Grosso lançou, na terça-feira (11.3), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, o serviço “Disque Extorsão contra Facções Criminosas”, para denúncias pelo telefone 181 e online, por meio do programa Tolerância Zero. O novo canal é exclusivo para este tipo de serviço, permitindo denúncias anônimas, com sigilo garantido.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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