POLÍTICA MT
Rede de apoio realiza trabalho em prol de melhorias na saúde mental
Criado em agosto de 2021, em Rondonópolis, o projeto “Rede de Apoio às Pessoas com Esquizofrenia e demais doenças mentais” tem realizado atendimentos gratuitos na área da saúde mental. A Rede foi criada por iniciativa do deputado estadual Thiago Silva (MDB) e voluntários que abraçaram o projeto.
O objetivo é atender pessoas vulneráveis que precisam de orientação profissional e atendimento psicológico e não possuem recursos para pagar uma sessão ou terapia. A Rede já prestou atendimento a mais de duas mil pessoas, com a promoção de oficinas de interação e integração, atendimento psicoterapêutico gratuito e a realização de palestras para crianças e jovens em escolas.
Segundo pesquisa do instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial e cedida à BBC News Brasil, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito na pandemia.
“O Brasil é um dos países que mais possuem pessoas com ansiedade e esse índice incide também nos nossos jovens”, lembra a psicóloga Adenele Garcia, que é voluntária no projeto.
O deputado Thiago Silva afirma que a saúde mental é um tema familiar que ele convive desde bem cedo e é o seu dever promover políticas públicas que possam atender a população, principalmente em tempos de pandemia.
“A Rede de Apoio é um verdadeiro orgulho para nós voluntários que nos dedicamos a atender com dignidade e amor, pessoas que muitas vezes não conseguem o atendimento no SUS na área da saúde mental. Já percebemos e temos testemunhos de avanços e melhorias na convivência e no bem estar de pessoas que participaram das nossas oficinas e palestras”, ressalta o deputado.
“Eu venho de São Paulo e nunca vi nada parecido. Desejo que este projeto se expanda para o resto do Brasil”, destaca o psiquiatra Diego Vacari, que participou do lançamento da Rede.
“A Rede de Apoio tem este compromisso em entender os problemas da pessoa com esquizofrenia, agendar no seu tempo, colocar o motorista à disposição, o agendamento no seu tempo-espaço, isto que é comprometimento, dando condições para a permanência da pessoa no projeto”, relata o professor Éverton Neves, coordenador do projeto e especialista em Direito e Saúde.
O deputado Thiago também é o autor da Lei estadual 11377/2021 que cria em Mato Grosso a Rede de Atenção e Apoio às Pessoas com Esquizofrenia e trabalha para implementar ações que possam amparar pessoas que possuem problemas mentais no estado.
POLÍTICA MT
CST da Moradia Popular ouve representantes de Confederação Nacional das Associações de Moradores
A Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular da Assembleia Legislativa de Mato Grosso ouviu representantes da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) e do Conselho Deliberativo Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Codem/VRC) da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra/MT) durante a 9ª reunião ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (12).
O presidente da Conam, Getúlio Vargas Júnior, participou do encontro de forma remota. Ele falou sobre a importância das Conferências das Cidades, divididas em etapas municipal, estadual e nacional. Conforme prazo do Ministério das Cidades, as conferências dever ser feitas pelos municípios até 30 de abril de 2025, os estados até 30 de junho de 2025, enquanto o governo federal tem até 31 de agosto de 2025.
“Fortalecer as conferências é importante para pensarmos as políticas para democratizar o acesso às cidades. É preciso a participação de todos. O tema da conferência é Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano. Então vamos pensar em como reorganizar as cidades com saneamento, mobilidade. Precisamos de cidades acolhedores. A primeira função das propriedades deve ser a social, com direitos coletivos antes dos individuais”, defendeu Getúlio Vargas Júnior.
Já a secretária executiva do Codem, Luciana Rosa, falou sobre o trabalho do conselho. “O Codem é o conselho deliberativo da região metropolitana, que abarca as sete cidades da Baixada Cuiabana. Aqui comentei de dois planos, que estão em fase de aprovação no conselho, que são o plano de saneamento básico e resíduos sólidos, e o plano de mobilidade urbana. São duas políticas públicas essenciais quando se trata de fazer uma política de habitação. Então, vai casar com essa necessidade aqui da Câmara Temática da Moradia”, resumiu.
Luciana Rosa também foi questionada sobre a criação do Conselho Estadual das Cidades, previsto em lei, mas que se encontra inativo. “Nós não temos hoje a competência para cuidar de todas as cidades, só das nossas, e mesmo assim, quando é habitação, é a Secid [Secretaria Adjunta de Estado de Cidades] por lei hoje que tem essa competência. Essa questão da reativação do Conselho das Cidades é muito importante”, respondeu a secretária executiva do Codem.
“Hoje especificamente tratamos da importância das Conferências das Cidades, que tem objetivo de reorganizar este padrão urbano e ao mesmo tempo tornar as cidades mais democráticas, permitindo a maioria da sua população o poder de decisão”, ressaltou o presidente da CST da Moradia Popular, deputado estadual Wilson Santos (PSD).
“A implantação dessa câmara temática trouxe de volta um tema muito importante para os mais pobres que é a moradia popular, esquecida há vários governos aqui em Mato Grosso. Acredito que o governo passou a ter um novo olhar sobre moradia popular, passou a assinar mais convênios com o Governo Federal no Minha Casa Minha Vida e acho que essa política pública vai estar na agenda do governo nos próximos anos de forma mais intensa, com mais recursos”, complementou o parlamentar.
Santos também falou que esteve na Casa Civil do Governo do Estado para tratar de uma emenda de R$ 100 milhões que apresentou no orçamento para loteamentos populares. “Eu sempre defendo que é importante construir casa, apartamento sim, mas isso demora muito. O loteamento popular é o caminho mais curto. Então nós esperamos que o governo não vete a nossa emenda a fim de que o governo faça parcerias com municípios interessados”, argumentou.
Instalada no primeiro semestre deste ano, a CST da Moradia Popular foi prorrogada por mais seis meses. A expectativa é que o relatório final seja analisado até março de 2025.
Fonte: ALMT – MT
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