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CUIABÁ

Rondonópolis

Prefeitura realiza a 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por intermédio do Departamento de Ações Programáticas e do Conselho Municipal de Saúde, realizou na manhã desta quarta-feira (26), a 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental, cujo objetivo foi debater e propor diretrizes para a formulação da Política Municipal de Saúde Mental e o fortalecimento dos programas e ações voltadas à área de Saúde Mental em Rondonópolis e Mato Grosso.

Conforme a Gerente do Departamento de Ações Programáticas da SMS, Stephany Paiva Damasceno, a 2ª CMSM de Rondonópolis, realizada no auditório do Bloco D, da Faculdade de Ciências da Saúde do Campus da UFR, das 8h às 12h desta quarta-feira (26), teve como tema: “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, e foi desenvolvida em eixos e subeixos.

QUATRO EIXOS Ainda conforme Stephany, os quatro eixos debatidos nas discussões temáticas foram: I – Cuidado em liberdade como garantia de Direito a cidadania; II – Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; III – Política de saúde mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade; IV – Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e, pós-pandemia.

ADJUNTO Durante a abertura do evento que reuniu cerca de 100 pessoas, o Secretário Adjunto de Saúde Dr. Hélio Garcia, representou a Secretária Izalba Vasconcelos e falou sobre a importância de debates como esse travado no âmbito da conferência em razão dos consequentes reflexos psicológicos e influências correlatas nas demais doenças, resultantes desse período de pandemia.

Garcia, destacou que houve um aumento significativo na procura por serviços psicossociais na rede de saúde, da ordem de 40 %, após o surgimento da pandemia. Daí a importância desses debates (conferências) para debater políticas públicas de saúde mental com mais abrangência e significado.

Conforme os organizadores, um dos objetivos da 2ª CMS, também foi realizar estas rodas de conversas para avaliar como está a nossa Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), e dizer o que mudou nos últimos anos; como está funcionando, e ainda, ouvir dos usuários como está sendo o uso dos serviços, já que a 1ª CMSM aconteceu em 2010.

Lembrando que a conferência foi aberta a participação de usuários da saúde, trabalhadores, gestores, prestadores de serviços e outras instituições afins. 

Vale dizer que ao final de cada pré-conferência e, da 2ª CMSM nesta quarta-feira (26) os participantes produziram um relatório final que será encaminhado para a etapa estadual, juntamente à relação dos cerca de 20 delegados eleitos para participarem da Conferência Estadual de Saúde Mental que deve ocorrer na capital Cuiabá, em março de 2022.

AUTORIDADES Além do secretário adjunto de saúde, Dr. Hélio Garcia, participaram da mesa de autoridades, a Gerente do Departamento de Ações Programáticas da SMS, Stephany Paiva Damasceno, Magda Soares, Gerente do Departamento de Atenção Básica da Saúde; Mariá Miranda Rocha, Coordenadora de Saúde Mental de Rondonópolis, e ainda Leonardo José Araújo, representante da Comissão Organizadora da 4ª Conferência Estadual de Saúde de Cuiabá-MT.

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Rondonópolis

Judiciário convida prefeito para discutir caos no trânsito

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Uma reunião articulada pelo Poder Judiciário debateu na tarde desta sexta-feira (14), no auditório do Ministério Público do Estado, a crítica situação do trânsito de Rondonópolis, apontado como o mais letal de Mato Grosso e um dos mais violentos do Brasil. O juiz Wagner Plaza Machado Junior, do 2º Juizado Especial de Rondonópolis, convidou vários agentes importantes nesse tema, incluindo o prefeito Cláudio Ferreira, visando estabelecer medidas para um trânsito mais seguro na cidade. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), envolvendo a Prefeitura, está sendo articulado pelo Ministério Público.

Além do magistrado e do prefeito, a reunião contou com a juíza Maria das Graças Gomes da Costa, as promotoras de justiça Joana Maria Ninis e Patrícia Eleutério Dower, o delegado da Polícia Civil Santiago Sanches, o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Silva Sá, o representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Audiney Rocha, o vereador Ibrahim Zaher, líder do prefeito na Câmara, e outros representantes da Prefeitura, como o secretário de Mobilidade Urbana, Thales Tatí, o gestor do Gabinete de Segurança Pública (GASP), Carlos Guinâncio, e o procurador-geral adjunto, Vilmar Júnior.

Conforme o juiz Wagner Plaza, essa reunião objetivou debater com cada órgão ou instituição o que pode ser feito para melhoria e garantia de mais segurança no trânsito local. O magistrado citou vários dados que apontam a gravidade e letalidade do trânsito rondonopolitano, citando que agora em janeiro, por exemplo, em menos de 24 horas, foram três mortes. Somente em 2024 foram mais de 3.500 acidentes com vítimas, segundo dados do SAMU. Entre os problemas, citou a cultura de desobediências às regras, a falta de fiscalização e de um pátio para apreensão de veículos.

O prefeito Cláudio Ferreira destacou que o convite recebido para essa reunião é providencial, diante de todo impacto que o trânsito gera na economia, na saúde pública, com o colapso do Hospital Regional, e no aspecto social, com pais mortos. Na verdade, enfatizou que foram oito anos de omissão total do antigo gestor em cumprir medidas que ordenassem o trânsito local, resultando em muitas mortes e pessoas sequeladas. Diante da situação tão crítica, afirmou que é preciso o envolvimento de todos os poderes para o enfrentamento do problema.

Nisso, Cláudio Ferreira lamentou o desmantelamento do transporte público em Rondonópolis, com a decisão fracassada da gestão passada de estatizar o sistema. Também externou que o caminho no setor também passa por um transporte público eficiente. “Só existe uma forma de ter um trânsito pacífico, que é ter um transporte público eficiente”, disse ele, apontando ainda a necessidade de fiscalização e conscientização. Assim, também garantiu que vai tomar medidas para fortalecer o transporte público, como a redução no preço da tarifa.

Entre os participantes da reunião, um consenso é quanto à necessidade de implantar um pátio de apreensão de veículos na cidade, até para retomar as blitze e lei seca no trânsito. Também foi informado que não existe nenhum impedimento legal para retomada da fiscalização eletrônica na cidade, não havendo nenhuma investida contra do Ministério Público nesse sentido. Um encaminhamento tomado foi justamente na elaboração do TAC envolvendo a Prefeitura e o Ministério Público para buscar o ordenamento do trânsito local.

“Estou disposto a fazer o que não foi feito nos últimos oito anos, que é enfrentar o problema”, finalizou o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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