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Polícia Militar, Gaeco e FICCO cumprem 14 mandados de prisão

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Policiais militares da Força Tática, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram, nesta quarta-feira (7.5), em Sinop e Várzea Grande, as operações Minerva e Destino Final 2.

As ações policiais visam combater o grupo responsável por uma rede de operações financeiras ilícitas, que tinha por objetivo recolher, ocultar e dissimular valores provenientes de atividades criminosas, como o tráfico de drogas.

Os policiais cumprem 14 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores. As ordens foram deferidas pela Vara de Organização Criminosa de Sinop.

A investigação aponta a utilização de mulheres como peças-chave na engrenagem de recolhimento e movimentação de dinheiro da facção. Foram apreendidos cerca de R$ 450 mil em espécie.

Dentre os investigados da organização criminosa, nove de seus integrantes são mulheres, desempenhando funções cruciais em diferentes níveis da estrutura financeira.

A estratégia, aparentemente destinada a mitigar riscos e evitar a detecção por parte das autoridades, demonstra a audácia e a sofisticação do grupo criminoso.

Identificou-se que mulheres contratadas pela liderança da facção eram responsáveis por recolher os valores provenientes da venda de entorpecentes em diversos pontos da região Centro-Norte do estado.

Após o recolhimento, esses valores eram encaminhados para outras mulheres integrantes da facção, para realizar o transporte até uma mulher proprietária de empresa de transportes em Várzea Grande.

No curso das investigações, equipes da FICCO/MT e GAECO/Sinop flagraram uma mulher, integrante da facção investigada, transportando aproximadamente meio milhão de reais em um compartimento falso no painel de um veículo, quando realizava o transporte desses valores de Sinop até a Cuiabá.

Durante a operação, foram apreendidos diversos bens, valores em espécie e documentos que auxiliarão na continuidade das investigações e na identificação de outros envolvidos.

Fonte: PM MT – MT

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Policial

Crédito atinge R$ 298,6 bilhões e agro cobra mais previsibilidade e recursos

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O desembolso do crédito rural no âmbito do Plano Safra 2024/25 já soma R$ 298,6 bilhões entre julho de 2024 e abril de 2025, segundo dados preliminares divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O montante corresponde a aproximadamente 61,5% dos R$ 400,6 bilhões programados para toda a safra. Embora robusto, o volume representa cerca de 80% do concedido no mesmo intervalo da temporada anterior.

Os dados, extraídos do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB) em 7 de maio, ainda são provisórios. O Mapa reforça que os números finais só serão conhecidos 35 dias após o encerramento do mês de referência.

Do total já contratado, 51% têm origem em fontes controladas — linhas com juros mais baixos que os praticados pelo mercado, como a Poupança Rural Equalizada e os Recursos Livres Equalizados. Ambas apresentaram crescimento expressivo em relação à safra passada: 20% e 171%, respectivamente. Os valores liberados chegam a R$ 21,8 bilhões e R$ 31,6 bilhões.

Já a Poupança Rural Livre — linha com taxa de mercado — cresceu 124% no período, com R$ 26 bilhões liberados. Isso indica, segundo analistas, uma maior procura por crédito mesmo fora das linhas subsidiadas, o que pode estar ligado à escassez de recursos equalizados e à urgência de produtores que não podem aguardar indefinições.

Os financiamentos para o setor agropecuário foram divididos da seguinte forma:

  • Custeio: R$ 142,7 bilhões

  • Investimento: R$ 52,2 bilhões

  • Comercialização: R$ 35,5 bilhões

  • Industrialização: R$ 15,9 bilhões

O Mapa avalia que a totalidade dos recursos voltados a investimento deve ser aplicada até o fim de junho, prazo que encerra o atual ciclo agrícola.

Entre os programas de crédito, o Prodecoop apresenta maior saldo remanescente, com 61% ainda disponíveis. Já o Pronamp, voltado a médios produtores, tem apenas 14% restantes.

Apesar do volume contratado, entidades do setor consideram o montante ainda insuficiente diante das necessidades do campo. A Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) defende que o Plano Safra 2025/26 chegue a R$ 600 bilhões, quase 50% acima dos R$ 400 bilhões atuais. O argumento é que a agropecuária brasileira demanda, ao todo, cerca de R$ 1,35 trilhão por ano para atender à expansão e à adoção de novas tecnologias.

Outro ponto crítico levantado pelas lideranças do setor é a falta de previsibilidade. O anúncio tardio do Plano Safra atrapalha o planejamento das safras. Para resolver isso, há uma campanha para que o plano passe a ter validade de cinco a dez anos, em vez de ser renovado anualmente.

A Faesp também solicita ao governo federal R$ 4 bilhões adicionais para a equalização de juros. O argumento é que a taxa Selic, atualmente em 14,75% — o maior nível em quase duas décadas —, dificulta financiamentos de longo prazo, especialmente para compra de máquinas e implementos. Com juros altos, o produtor acaba pagando duas vezes por uma máquina, por exemplo.

A infraestrutura de estocagem também preocupa. De acordo com a Conab, a capacidade nacional de armazenamento é de 210,1 milhões de toneladas, frente a uma safra estimada em 330 milhões. O déficit de armazéns prejudica o valor agregado da produção e expõe o produtor a oscilações de preços.

Fonte: Pensar Agro

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