65 99672-5151 | 65 99935-8576

CUIABÁ

Policial

Polícia Civil estrutura prédio que irá abrigar três delegacias no Centro Político e Administrativo

Publicado em


Assessoria/Polícia Civil-MT

A Diretoria Geral da Polícia Civil visitou na manhã de terça-feira (02.02) as obras no prédio da antiga Procuradoria-Geral do Estado (PGE), onde serão instaladas três unidades de Atividades Especiais – a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e  aGerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

As obras estão em andamento e a expectativa de conclusão é para o mês de julho deste ano, quando prédio estará estruturado para instalar as unidades.

O imóvel está instalado em um ponto estratégico, no Centro Político Administrativo de Cuiabá, sendo que as três unidades serão realocadas de forma mais dinâmica para as ações de cada delegacia, proporcionado melhores instalações não só na parte física, quanto na parte logística, trazendo visibilidade, representatividade e valorização das unidades policiais.

O delegado-geral, Mário Dermeval, ressaltou que a nova sede para três unidades representa um avanço institucional muito grande, tendo em vista que são unidades que atuam no combate de crimes específicos e de grande importância para toda a sociedade.

“A Dema (que atualmente funciona em estrutura anexa à Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e a DRCI (instalada dentro da Diretoria-geral da Polícia Civil) passarão a ter a estrutura própria, com ambiente amplo, espaçoso, e capaz de proporcionar o crescimento ainda maior dos trabalhos desenvolvidos. A GCCO, que está instalada em prédio alugado e insuficiente para o desenvolvimento de suas atividades, também contará com a estrutura nova e moderna, capaz de atender todas as demandas da gerência”, disse o delegado-geral.

A diretora da Diretoria de Execução Estratégica (DEE), Daniela Silveira Maidel, destacou que a visita foi produtiva, uma vez que foi possível conhecer a nova estrutura, visualizar a instalação das três unidades no local e a modernização da Polícia Civil.

“Foi muito gratificante ver que a Polícia Civil está dando mais um passo para estruturação de unidades tão importantes, trazendo mais conforto, modernidade e qualidade de serviço aos seus servidores”, disse a delegada.

O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, frisou que a mudança para o novo prédio trará muito benefícios, uma vez que o espaço será maior e planejado de acordo com a evolução e crescimento da gerência, além de trazer um ambiente amplo e moderno para acolher os servidores e a população.

“A nova estrutura vem ao encontro do crescimento da GCCO, unidade que ao longo dos anos vem evoluindo tanto no trabalho investigativo quanto operacional. Recentemente também recebemos uma nova atribuição que são as investigações de roubo e furtos de cargas e consequentemente vamos pleitear o aumento de efetivo, sendo necessário mais espaço para receber esses policiais”, disse o delegado.

Para o delegado da DRCI, Ruy Gilherme Peral, esse novo espaço comporta de maneira adequada uma estrutura da delegacia, com espaço para Núcleo de Inteligência, sala de investigadores, cartórios de escrivães, gabinetes para os delegados e outras ambientes de uma estrutura básica de unidade policial.

“Seguramente a nova sede da DRCI implicará em melhores condições de trabalho para os servidores e também proporcionará melhor atendimento à população, que diariamente traz situações em que são vítimas de crimes cibernéticos. Havendo essa estrutura mais preparada e moderna, importará em melhores resultados investigativos nas ações policiais.”, destacou.

A delegada titular da Dema, Liliane Murata, lembrou que a mudança da unidade é fundamental, uma vez que a delegacia atualmente está instalada em um anexo da Sema, com salas improvisadas, sem divisórias e sem a devida estrutura para o desenvolvimento dos trabalhos e atendimento ao cidadão.

“A mudança de prédio vem junto ao crescimento da delegacia, a forte atuação da unidade e a valorização do servidor que se sente mais motivado em um ambiente maior, mais organizado, ganhando um novo ânimo, com a equipe mais disposta e motivada”, disse a delegada.

Fonte: PJC MT

Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Policial

Uso de drones na pulverização agrícola gera debate

Published

on

O uso de drones para a pulverização de defensivos agrícolas tem sido alvo de debates no Brasil, envolvendo associações de saúde pública e entidades ligadas ao agronegócio. Enquanto instituições como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Fiocruz apontam riscos para a saúde humana e ambiental, pesquisas conduzidas por órgãos como a Embrapa mostram a eficiência dos drones no controle de pragas e doenças, especialmente em culturas como a soja.

Esta semana a Abrasco e a Fiocruz divulgaram um posicionamento oficial contra a pulverização aérea com drones. As entidades destacam que há “robustas evidências científicas” sobre os danos causados pela exposição a defensivos agrícolas. Citando casos de intoxicação e danos ambientais, a nota reforça os alertas apresentados em dossiês publicados entre 2015 e 2024.

O documento também defende legislações restritivas, como a Lei nº 16.820/19 do Ceará, que proíbe a pulverização aérea no estado. A medida, no entanto, voltou a ser discutida na Assembleia Legislativa, gerando preocupações em comunidades afetadas, como a Chapada do Apodi, onde foram relatados casos de câncer, malformações congênitas e outras doenças associadas ao uso de defensivos.

Segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a contaminação por defensivos agrícolas em comunidades rurais aumentou quase dez vezes no primeiro semestre de 2024, sendo que 88% desses casos envolveram drones, conforme dados da Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama).

OUTRO LADO – Pesquisas conduzidas pela Embrapa apontam que os drones são ferramentas promissoras na pulverização agrícola. Estudos realizados na safra 2020/2021 demonstraram que os equipamentos oferecem maior eficiência no controle de pragas como o percevejo-marrom e a lagarta-falsa-medideira em culturas de soja.

De acordo com os pesquisadores, os drones permitem a penetração do inseticida em partes da planta que métodos tradicionais, como tratores e borrifadores costais, não alcançam. Além disso, a tecnologia apresenta vantagens operacionais, como a possibilidade de aplicação em solos úmidos, logo após chuvas, e a redução do uso de água.

“O uso de drones melhora a precisão na aplicação, evitando o amassamento da lavoura e utilizando menos recursos, como combustíveis fósseis e água. Isso os torna ideais para áreas pequenas, locais de difícil acesso ou aplicações localizadas”, explica Samuel Roggia, pesquisador da Embrapa.

Desde 2017, o uso de drones agrícolas no Brasil é regulamentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com regras complementares do Ministério da Agricultura (Mapa), como a exigência de cursos específicos e registro no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro).

Apesar dos avanços, ainda existem desafios técnicos e econômicos. Segundo os pesquisadores, gargalos como a autonomia das baterias, o custo dos equipamentos e a necessidade de informações agronômicas mais detalhadas precisam ser superados para ampliar o uso da tecnologia no campo.

O agronegócio brasileiro vê na tecnologia dos drones uma ferramenta estratégica para aumentar a produtividade e reduzir custos. No entanto, o setor enfrenta resistência de entidades de saúde e movimentos sociais que questionam os impactos ambientais e humanos.

É crucial que o debate sobre a pulverização com drones leve em conta a importância do equilíbrio entre inovação tecnológica e segurança ambiental. Para os produtores rurais, especialmente os de pequeno e médio porte, a regulamentação clara e o apoio técnico podem fazer a diferença na adoção de práticas mais eficientes e sustentáveis, fortalecendo a posição do Brasil como líder na produção agrícola global.

Fonte: Pensar Agro

Continue Reading

MAIS LIDAS