Policial
Polícia Civil cumpre prisões e buscas contra grupo de facção investigado por extorquir e ameaçar comerciantes em VG

A Gerência e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco) deflagraram nesta segunda-feira (10.2) a Operação A César o que é de César para cumprir mandados de prisão, buscas, sequestro de bens e bloqueios de contas de investigados por extorsão, a serviço de uma facção criminosa, contra comerciantes em Várzea Grande.
As investigações têm como principais alvos dois suspeitos que ameaçaram e extorquiram lojistas a pagar uma taxa sobre o faturamento ou teriam seus estabelecimentos incendiados. As represálias se estenderam ainda a funcionários e familiares das vítimas.
O delegado responsável pela investigação, Antenor Pimentel Marcondes, apontou que a extorsão tem se tornado a prática criminosa mais recente da facção criminosa para a captação de recursos ilícitos, sob graves ameaças de morte aos comerciantes que se negam a contribuir.
“A GCCO tomou conhecimento da ocorrência de extorsões aos atacadistas do ramo de acessórios e peças de celulares no camelô de Várzea Grande, e após diligências diversas foi confirmada a veracidade dos fatos, contudo as vítimas se mostram extremamente amedrontadas. E dessa forma, cabe ao Estado viabilizar a persecução penal, implementando mecanismos para proteger o cidadão e combater a criminalidade”, explicou o delegado, reforçando que a população pode colaborar denunciando fatos semelhantes, de forma anônima e com o sigilo garantido.
A GCCO iniciou a apuração em novembro do ano passado, a partir do recebimento de denúncias de que comerciantes estavam sendo coagidos pelos criminosos. As denúncias apontaram que a facção criminosa estava exigindo dos comerciantes uma “taxa de funcionamento” no percentual de 5% sobre o faturamento mensal das lojas.
Além das ameaças diretas aos estabelecimentos, o grupo ainda amedrontava vítimas e testemunhas ao colocar duas advogadas para ‘acompanhar’ os depoimentos como forma de vigiar o que seria dito à Polícia Civil, sem que houvesse sequer a solicitação dos depoentes para os serviços advocatícios. Desta forma, a GCCO também apura no inquérito policial o crime de embaraço à investigação.
As ordens judiciais foram deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá.
Informações colhidas no decorrer do inquérito confirmaram que o principal alvo da investigação, O.R., conhecido pelo apelido de Shelby e líder do esquema criminoso, apresenta um patrimônio incompatível, uma vez que não foi comprovada renda formal, apesar de constar registro como funcionário de uma churrascaria em Cuiabá, porém, não exerce nenhuma atividade no local. A Polícia Civil comprovou que ele e a esposa têm veículos de luxo, além de imóveis.
A decisão judicial abrange o sequestro dos veículos que estão em nome da esposa do criminoso. Shelby responde a ações penais anteriores por homicídio, furto, roubo e integração de organização criminosa.
Intimidações
Líder do esquema criminoso de extorsões aos comerciantes em Várzea Grande, O.R. se apresenta como “disciplina” da facção ao abordar os lojistas. Ele e os cúmplices monitoram as rotinas e mantêm presença constante nos estabelecimentos, sob o pretexto de oferecer “segurança”.
Diante da recusa ao pagamento, o grupo recorria a ameaças de morte, violência física e incêndios criminosos contra os comerciantes, funcionários e familiares. O.R. ainda faz chamadas de vídeo em grupo pelo WhatsApp para intimidar as vítimas e define os valores exigidos e os métodos de pagamento, que podem ser feitos em dinheiro ou Pix.
Para reforçar a intimidação e ocultar sua identidade, usa a imagem de Tommy Shelby, personagem da série Peaky Blinders. Durante as ligações e conversas, alega manter contato direto com criminosos presos, que seriam seus líderes.
O outro comparsa do esquema é C.R.L.S., conhecido como ‘Maxixi’. Junto com o principal investigado, reforça as ameaças aos comerciantes e, em algumas situações, assumiu atitudes mais agressivas, com violência nas abordagens e tem papel direto na cobrança e recebimento das taxas ilegais.
Os integrantes do esquema monitoram de perto a rotina dos comerciantes, garantindo que os pagamentos sejam realizados e reforçando a intimidação, com presença constante no camelódromo em Várzea Grande.
“Sob a falsa alegação de oferecer segurança aos estabelecimentos, na realidade esses criminosos exercem pressão sobre as vítimas, as coagindo e amedrontando”, pontuou o delegado Antenor.
A GCCO reforça que denúncias sobre fatos semelhantes pode ser denunciados diretamente à unidade policial, com o sigilo garantido, pelos telefones (65) 98173-0700 ou 197.
Fonte: Policia Civil MT – MT

Policial
Polícia Civil prende líder de facção apontado como principal mandante de incêndios criminosos em Paranatinga

A Polícia Civil deflagrou, na manhã deste sábado (15.3), a Operação Fogo Cruzado, que resultou na prisão de um dos líderes de uma facção criminosa apontado como o principal mandante do incêndio criminoso, ocorrido no dia 27 de janeiro, em uma loja de utilidades na cidade de Paranatinga.
As investigações conduzidas pelo delegado Gabriel Conrado, da Delegacia de Paranatinga, contaram com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO),Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Primavera do Leste, Delegacia Regional de Confresa, Delegacia de Poxoréu, Núcleo de Inteligência de Primavera do Leste e Diretoria de Inteligência.
O faccionado, com diversas passagens criminais, era considerado foragido da Justiça há mais de cinco anos e foi capturado na cidade Rondonópolis. Contra ele havia cinco mandados de prisão em aberto, por crimes de extorsão, organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios.
Apontado como principal mandante do incêndio criminoso, o faccionado é conhecido por ocupar posição de destaque da facção, comandando o tráfico de drogas e outros crimes, na Região Sul do Estado. Além dele, um outro suspeito foi preso no mesmo local, também com mandado de prisão em aberto.
A Operação Fogo Cruzado integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de combate às facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do Programa do Governo do Estado, Tolerância Zero.
Extorsão contra lojistas
As investigações da Polícia Civil identificaram que o incêndio foi uma represália ordenada por uma facção. Dias antes do ataque, um casal, integrantes do grupo criminoso, ameaçou o dono da loja a pagar valores aos criminosos. As informações reunidas pela Polícia Civil indicaram também que diversos comerciantes da região central de Paranatinga sofreriam represálias caso não cumprissem as “ordens” da facção criminosa.
O incêndio criminoso determinado pela facção atingiu também uma loja de calçados e causou perda total em ambos os estabelecimentos. Três dias após os fatos, sete pessoas já haviam sido presas por envolvimento nos crimes.
“Foi um crime que aterrorizou a sociedade, mas que a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Paranatinga, e demais unidades que apoiaram as investigações, conseguiu dar uma resposta rápida, esclarecendo os fatos, identificando e prendendo os responsáveis pela ação criminosa”, disse a delegada Regional de Primavera do Leste, Anamaria Machado Costa.
Disque Extorsão
O Governo de Mato Grosso lançou, na terça-feira (11.3), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, o serviço “Disque Extorsão contra Facções Criminosas”, para denúncias pelo telefone 181 e online, por meio do programa Tolerância Zero. O novo canal é exclusivo para este tipo de serviço, permitindo denúncias anônimas, com sigilo garantido.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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