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Polícia Civil cumpre prisão de segundo envolvido em homicídio em São José do Xingu

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Assessoria/Polícia Civil-MT

A Polícia Civil, por meio das Delegacias de São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu, em conjunto com a Polícia Militar, cumpriu na manhã desta terça-feira (25.01) o mandando de prisão temporária contra mais um suspeito do homicídio, que vitimou Rogério da Conceição Silva, de 39 anos, ocorrido em setembro de 2021.

Além do mandado de prisão cumprido por envolvimento no crime, o suspeito de 25 anos foi flagrado com munições calibre 380, sendo também autuado em flagrante por posse ilegal de munições. Essa é a segundo prisão temporária cumprida em relação ao homicídio. Na sexta-feira (21), outro suspeito teve a ordem de prisão cumprida no distrito de Espigão do Leste.

O crime ocorreu no dia 11 de setembro, na cidade de São José do Xingu. Na ocasião pelo menos três homens armados invadiram a residência da vítima e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Após a ocorrência, a equipe da Polícia Civil de São José do Xingu iniciou as investigações e conseguiu identificar três envolvidos no crime. Com base nos levantamentos, o delegado Bruno Gomes Borges representou pela prisão temporária dos suspeitos, que foram deferidas pela Justiça.

Na manhã desta terça-feira (25), foi cumprido o segundo mandado de prisão referente ao crime, sendo o suspeito localizado em sua residência, onde também foram encontradas 20 munições, calibre 380. Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à delegacia, onde além de serem tomadas as providências pra cumprimento do mandado de prisão, foi autuado em flagrante por posse ilegal de munições.

“Agora com essa segunda prisão, o suspeito foi interrogado a cerca dos fatos e posteriormente encaminhado para o Poder Judiciário, para aguardar o final das investigações e a possível conversão da prisão temporária em preventiva”, disse o delegado.

Fonte: PJC MT

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Pantanal sul-mato-grossense pode se tornar patrimônio nacional. Veja como afeta o agronegócio

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O Senado Federal iniciou a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 18/2024), que propõe incluir o Pantanal sul-mato-grossense entre os patrimônios nacionais. A iniciativa busca garantir maior proteção ao bioma, que sofreu severamente com incêndios nos últimos anos. Atualmente, a Constituição Federal já reconhece como patrimônios nacionais a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, a Zona Costeira e o Pantanal mato-grossense.

A proposta, de autoria da senadora Tereza Cristina, destaca a necessidade de preservar o meio ambiente e promover o uso sustentável dos recursos naturais da região. O relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Jayme Campos (União-MT), deu parecer favorável, ressaltando a importância de equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental.

Se aprovada, o Pantanal sul-mato-grossense terá proteção legal reforçada, como já acontece com outros patrimônios nacionais. Isso permitirá a criação de marcos regulatórios específicos para assegurar a preservação ambiental e incentivar atividades sustentáveis, como o ecoturismo e a pecuária de baixo impacto.

A PEC prevê que a região será incluída no artigo 225 da Constituição, que estabelece a obrigatoriedade de preservar áreas consideradas patrimônio nacional e define condições para o uso sustentável de seus recursos naturais.

Áreas produtivas – O Pantanal é conhecido por suas áreas alagadas e biodiversidade única, mas também possui atividades agropecuárias importantes, principalmente a pecuária extensiva de corte, praticada de forma sustentável por séculos na região. Essa atividade é amplamente integrada ao bioma e costuma ser realizada em harmonia com os ciclos naturais do Pantanal. Além disso, há áreas de cultivo e outras práticas econômicas associadas, como o turismo rural.

Com a inclusão como patrimônio nacional, a pressão para regulamentar ainda mais o uso da terra pode gerar preocupações, principalmente se forem impostas restrições às atividades agropecuárias ou limitações ao manejo produtivo tradicional.

Impactos para o produtor rural

  1. Segurança jurídica
    A formalização como patrimônio nacional pode trazer maior segurança jurídica, principalmente em relação ao reconhecimento da atividade produtiva sustentável como parte integrante da economia pantaneira. Isso é positivo para os produtores que já adotam boas práticas, pois a legislação pode reforçar o equilíbrio entre preservação e produção.
  2. Possíveis restrições ambientais
    Se forem criadas novas regulamentações rígidas, alguns produtores podem enfrentar desafios. Áreas que hoje permitem pastagem ou outras atividades podem ser submetidas a restrições, o que afetaria diretamente a produtividade e os investimentos na região.
  3. Incentivo a práticas sustentáveis
    A inclusão do Pantanal como patrimônio nacional pode atrair programas de financiamento, linhas de crédito específicas e subsídios para atividades sustentáveis, como a pecuária de baixo carbono ou projetos de restauração de áreas degradadas. Além disso, o bioma poderia se beneficiar de parcerias público-privadas voltadas à preservação e ao desenvolvimento sustentável.

A valorização do Pantanal pode abrir portas para novas oportunidades econômicas no setor, como:

  • Certificação de produtos: A produção no Pantanal, especialmente a pecuária, pode se beneficiar de certificações de origem sustentável, que têm grande valor no mercado internacional.
  • Aumento do ecoturismo rural: O turismo ecológico e rural pode se tornar uma fonte de renda complementar para os produtores, reforçando a importância econômica da preservação.
  • Políticas de compensação ambiental: Produtores que preservam áreas podem ser beneficiados por políticas de pagamento por serviços ambientais, gerando renda extra sem comprometer a produtividade.

Impacto geral para o setor – Se bem conduzida, a inclusão do Pantanal como patrimônio nacional pode garantir a preservação ambiental sem prejudicar a agropecuária sustentável, que já é uma prática histórica na região. No entanto, é crucial que as futuras regulamentações contemplem as necessidades do agronegócio, permitindo que os produtores continuem contribuindo para a economia nacional e para a segurança alimentar do Brasil e do mundo.

Por ser uma proposta de emenda à Constituição, a PEC precisa passar por cinco sessões de discussão no Plenário do Senado antes da votação em primeiro turno. Após essa etapa, será necessário um segundo turno de votação para aprovação definitiva no Senado, antes de seguir para análise na Câmara dos Deputados.

Fonte: Pensar Agro

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