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PM apreende 3,3 toneladas de drogas e prende mais de 2,8 mil pessoas durante Operação Tolerância Zero

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A Operação Tolerância Zero, realizada pela Polícia Militar em todo o Estado desde o dia 25 de novembro, já resultou na apreensão de mais de 3,3 toneladas de drogas e levou mais de 2,8 mil pessoas às delegacias. O balanço considera dados até esta quinta-feira (12.12).

“O resultado da operação demonstra a eficiência da nossa atuação no combate ao crime organizado, e é reflexo do comprometimento das nossas equipes, que agiram com inteligência, estratégia e dedicação. A Polícia Militar segue firme no compromisso de proteger a sociedade, reforçando a política de tolerância zero à criminalidade”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fernando Tinoco.

De acordo com o levantamento da Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística da Polícia Militar, em menos de três semanas, a Polícia Militar conduziu 1.903 pessoas à delegacia e prendeu 842 suspeitos em flagrante. Os militares ainda prenderam 149 pessoas com mandado judicial em aberto.

No mesmo período, foram apreendidas 41 armas de fogo e 12 simulacros, e foram recuperados 44 veículos que haviam sido roubados. Já a apreensão de drogas superou 3,3 toneladas.

A Operação Tolerância Zero, que integra o programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, do Governo do Estado, envolve o reforço do policiamento nos 142 municípios do Estado, com viaturas e mais de 1,3 mil militares. O objetivo da operação é intensificar a presença e atuação dos militares em todo o território estadual, em pontos com maiores índices de ocorrências envolvendo integrantes de organização criminosa.

As ações ostensivas e repressivas da Polícia Militar contam com apoio das equipes dos batalhões de área dos municípios e de unidades especializadas, como os Batalhões de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Operações Especiais (Bope), Regimento de Policiamento Montado (Cavalaria), Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), Proteção Ambiental (BPMPA), além das unidades da Força Tática e da Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio).

Programa Tolerância Zero

O programa Tolerância Zero ao Crime Organizado foi lançado pelo Governo do Estado no dia 25 de novembro e é composto por um pacote de medidas integradas para reforçar as ações de combate ao crime organizado em Mato Grosso.

O pacote envolve o reforço de efetivo nas forças de segurança, com chamamento de 394 aprovados em concursos públicos e a criação de quatro delegacias especializadas no combate ao crime organizado.

Também faz parte do programa a criação das Coordenadorias de Combate ao Crime Organizado e de Recuperação de Ativos da Polícia Civil, que irão atuar no enfrentamento à lavagem de dinheiro e na recuperação de ativos para o Estado, e do Comitê Integrado e Estratégico de Combate ao Crime Organizado, que foi instaurado na última segunda-feira (09).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Politec identifica quinta vítima encontrada em cemitério clandestino por meio de DNA

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A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) obteve, nesta sexta-feira (24.1), a primeira identificação por meio de DNA de uma das doze vítimas do cemitério clandestino de Lucas do Rio Verde. Trata-se de um adolescente, de 15 anos, com as iniciais W.S.M. É a quinta vítima a ser identificada pelo órgão.

O resultado foi obtido a partir da identificação de vínculo genético com a mãe da vítima, que forneceu amostra genética na unidade da Politec de Lucas do Rio Verde. O material foi encaminhado para processamento no Laboratório Forense da Capital e comparado com a amostra biológica do menor – ambas foram compatíveis. Morador em Lucas do Rio Verde, W.S.M. estava desaparecido desde 15 de setembro do ano passado.

Além da identificação genética, os restos mortais passaram por exame pericial antropológico para a definição da causa da morte.

No cemitério clandestino, foram localizados os restos mortais de doze corpos, no dia 11 de janeiro. Parte dos corpos estava em processo de esqueletização. Quatro já foram identificados por método papiloscópico, que consiste no confronto das impressões digitais, e já foram liberados.

Ainda faltam a identificação de outros sete corpos.

A Politec pede que familiares (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão) de pessoas desaparecidas, que ainda não forneceram material genético, procurem umas das unidades do Instituto de Medicina Legal (IML) para a coleta do material genético de referência. Os perfis genéticos obtidos são inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, onde é realizada uma busca automática em todo o território nacional.

A coordenadora de perícias em Biologia Molecular da Politec, Rosangela Guarienti Ventura, informou que as análises estão em andamento para a conclusão de todas as identificações.

“Nesta ocorrência, em especial, oito das doze ossadas só poderão ser identificadas por DNA, como é o caso do adolescente W.S.M., ou por arcada dentária. Por isso, nós solicitamos à população, especialmente aqueles familiares que tenham algum ente desaparecido, que venha até uma unidade da Politec. É uma coleta da saliva, indolor e rápida”, frisou.

A coordenadora ressaltou que não é preciso a apresentação de boletim de ocorrência deste caso. Basta comparecer à unidade da Politec e levar a documentação pessoal. “Estamos concluindo as demais análises. Em breve, os oito corpos estarão com o DNA disponível para confronto, tanto a nível estadual quanto nacional”, explicou.

Fonte: Governo MT – MT

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