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Perdas na safra de verão preocupam entidades do agro

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As perdas já contabilizadas nas safras de soja, milho e feijão do Paraná, por conta da severa estiagem, mobilizaram as entidades da agropecuária neste começo de 2022. Na quarta-feira (dia 5), representantes da FAEP, Ocepar, Fetaep, Embrapa, Conab, Secretaria Estadual de Agricultura (Seab), Banco Central, Ministério da Economia e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estiveram reunidos, de forma virtual, para avaliar os impactos e traçar medidas que possam auxiliar os produtores rurais.

Durante a reunião, conduzida pelo secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Bastos, foi discutida a gravidade da situação da seca no Paraná e medidas pontuais que devem ser tomadas futuramente em relação a renegociações dos financiamentos. Ainda, o representante do Mapa comunicou que um grupo de técnicos da instituição vai percorrer, na próxima semana, diversas regiões do Paraná, principalmente as mais atingidas pela crise hídrica, para avaliar as perdas. Ainda, existe a possibilidade da ministra Tereza Cristina visitar o Paraná e o Rio Grande do Sul, outro Estado castigado pela estiagem.

“O Ministério já está realizando conversas com as instituições financeiras e seguradoras para atendimento aos produtores. As renegociações dos financiamentos serão conforme previstas no Manual do Crédito Rural (MCR) para os agricultores que se manifestarem junto aos bancos. Em relação ao seguro rural, o Mapa solicitou às seguradoras agilidade nas perícias”, destacou Jefrey Albers, coordenador do Departamento Técnico e Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR, que participou da reunião. “Nós estamos recebendo muitos relatos do interior e acompanhando a situação de perto. O Sistema FAEP/SENAR-PR está auxiliando os produtores rurais, com orientações, e o Mapa, com informações das perdas, para que as medidas se auxílio sejam tomadas o quanto antes”, reforçou.

Segundo último relatório da Seab, publicado no dia 5, a estimativa é de perda de 37% na cultura da soja na safra 2021/22, reduzindo a projeção inicial de 21 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas. Assim, o prejuízo financeiro deve ser na ordem de R$ 21,5 bilhões.

No milho verão, a previsão parcial de quebra é de 34%, baixando das 4,2 milhões de toneladas para 2,7 milhões de toneladas. Assim, provavelmente os produtores deixem de receber R$ 2 bilhões.

Entre as culturas mais importantes deste período, no feijão de primeira safra, que tem 100% da área plantada e 38% já colhida, a estimativa de colheita é de 107,6 mil toneladas, contra 275.795 toneladas projetadas inicialmente. Em valores, a perda deve superar R$ 429,2 milhões.

Fonte: CNA Brasil

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AGRONEGÓCIO

Mercado do açúcar encerra quinta-feira em baixa nas bolsas internacionais

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Queda nos contratos futuros de açúcar

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta quinta-feira (10) nas bolsas internacionais. A retração é atribuída a um movimento de correção após a valorização registrada na sessão anterior. A alta do dólar, impulsionada pelas tensões comerciais envolvendo tarifas dos Estados Unidos, e a expectativa pela próxima divulgação de dados da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) também impactaram os preços.

Volatilidade recente no mercado

De acordo com Marcelo Filho, analista da StoneX, os preços ainda refletem a instabilidade observada desde a semana passada, quando houve uma valorização superior a 5% após uma sequência de quedas que havia levado os contratos na ICE de Nova York a valores abaixo de 16 centavos de dólar por libra-peso.

Demanda internacional dá suporte ao mercado

Apesar da correção nos preços, alguns fatores continuam dando sustentação ao mercado. Um deles é a retomada da demanda global:

  • O Paquistão confirmou a importação de 500 mil toneladas de açúcar refinado;
  • As Filipinas anunciaram compras superiores a 400 mil toneladas para a próxima safra;
  • A China registrou, em junho, sua maior importação trimestral desde 2018.
Desempenho nas bolsas internacionais

Na bolsa ICE Futures, em Nova York, o açúcar bruto registrou queda:

  • O contrato com vencimento em outubro de 2025 caiu 30 pontos, sendo negociado a 16,26 centavos de dólar por libra-peso;
  • O contrato para março de 2026 recuou 27 pontos, cotado a 16,95 centavos por libra-peso.

Em Londres, na ICE Europe, o açúcar branco também teve desempenho negativo:

  • O contrato para agosto de 2025 recuou US$ 10,00, encerrando a US$ 482,50 por tonelada;
  • O contrato de outubro de 2025 caiu US$ 8,20, sendo negociado a US$ 472,20 por tonelada.
Açúcar cristal tem leve recuo no Brasil

No mercado interno, o Indicador Cepea/Esalq (USP) apontou leve queda no preço do açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 115,90, o que representa um recuo de 0,16%.

Etanol hidratado também registra baixa

O Indicador Diário Paulínia mostrou queda no preço do etanol hidratado. O combustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.633,50 por metro cúbico, uma desvalorização de 0,17% em relação ao dia anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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