POLÍTICA NACIONAL
Paim defende tarifa zero para transporte como política de inclusão

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (22), o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu o avanço da proposta de tarifa zero no transporte público. O parlamentar explicou que a medida já foi adotada em mais de 200 municípios e que os resultados apontam redução de custos para a população, maior movimentação no comércio local e incentivo ao uso do transporte coletivo.
— Trata-se de uma medida que libera recursos no orçamento das famílias de baixa renda, principalmente, que hoje gastam grande parte dos seus rendimentos com transporte. Esse dinheiro volta para a economia, volta para o consumo, na alimentação, no vestuário, movimentando os pequenos negócios. Além do aspecto social e econômico, há também um impacto ambiental positivo, ou seja, a defesa do meio ambiente. Ao incentivar o uso do transporte público, reduzimos o número de carros nas ruas, diminuímos os congestionamentos, as emissões de gases poluentes, melhoramos a qualidade do ar e a vida nas cidades — disse.
O senador informou que é relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do projeto de lei (PL 2.121/2024), de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que institui o Programa Tarifa Zero. A proposta autoriza municípios que aderirem voluntariamente ao programa a oferecer transporte público gratuito aos trabalhadores, por meio de credenciais fornecidas pelos empregadores. Paim acrescentou que o Ministério da Fazenda analisa modelos de financiamento para viabilizar um programa nacional e destacou que o governo federal já manifestou apoio à iniciativa. Segundo o parlamentar, experiências em cidades como Parobé (RS) demonstram a viabilidade do sistema.
— A tarifa zero é mais do que uma proposta de transporte, é uma política de inclusão, de justiça e de cidadania. É o Estado estendendo a mão ao povo, garantindo o direito de ir e vir com dignidade. Assim, reafirmo agora, seguiremos firmes nesse debate, buscando consenso entre municípios, governo federal, empresas e trabalhadores, e é possível. Já está provado que é possível. O transporte gratuito é um investimento no futuro das cidades. É um investimento no bem-estar da população brasileira — destacou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

POLÍTICA NACIONAL
Damares critica criação de ‘bet’ da Caixa Econômica Federal

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (22), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou a decisão da Caixa Econômica Federal de lançar uma plataforma própria de apostas on-line. Para ela, a iniciativa desvirtua a função social desse banco público e representa um risco para as famílias brasileiras por estimular o vício em jogos de azar entre a população mais vulnerável.
— A decisão da Caixa Econômica Federal de criar sua própria plataforma de apostas on-line, uma bet, representa talvez um dos maiores retrocessos morais e sociais da história recente do país. Trata-se de um movimento contraditório, perigoso e profundamente irresponsável, vindo justamente de uma instituição pública, que nasceu para promover o desenvolvimento social, a habitação popular e a inclusão financeira, e não para explorar o vício e a vulnerabilidade econômica da população mais pobre — afirmou.
Segundo Damares, a criação da chamada “bet da Caixa” contradiz o discurso do governo federal de combater os efeitos nocivos das apostas on-line. Para ela, ao associar o jogo a uma instituição reconhecida pela credibilidade, legitima-se uma prática que já tem provocado endividamento, desagregação familiar e problemas de saúde mental.
— O mesmo governo que dizia querer controlar o dano agora decide que ele próprio será o agente da exploração, transformando um banco público, símbolo da confiança nacional, em uma casa de apostas oficial. É preciso dizer com todas as letras: isso é uma tragédia anunciada! Aquelas pessoas que não acreditavam em bets, que tinham medo porque o “tigrinho” faz mal, agora vão acreditar nas bets porque isso vai estar dentro de uma instituição que é séria. Pegaram a bet, que a gente está mostrando que faz mal à saúde, que faz mal à economia, que destrói famílias, para colocar na Caixa, porque a Caixa tem uma boa imagem — criticou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
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