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Operação mira associação criminosa instalada em Várzea Grande que aplicava golpes em 15 Estados do país

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande e em apoio a 17ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, cumpre, nesta quarta-feira (12.2), ordens judiciais em operação com objetivo de desarticular uma associação criminosa dedicada à prática de estelionatos na modalidade de clonagem de aplicativo de mensagens.

Na operação, são cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o líder da associação criminosa, além de medidas de sequestro de valores. O investigado já possuía antecedentes por roubo em Mato Grosso.

Os alvos da operação responderão pelos crimes de estelionato (fraude eletrônica), associação criminosa e lavagem de capitais.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal iniciaram no mês de setembro de 2024, após um morador de Taguatinga (DF) receber mensagens em seu aplicativo de um perfil com a foto de seu irmão lhe pedindo uma transferência bancária urgente. A vítima não se atentou que se tratava de um golpe e transferiu R$ 472 para a conta dos golpistas.

A investigação perdurou por cinco meses e levou a identificação dos autores, moradores de Várzea Grande, de onde praticavam golpes contra vítimas de diversos Estados do país, utilizando-se de transferências bancárias sucessivas para ocultar o proveito do crime.

Somente em dois meses, foi identificada a habilitação de 66 linhas telefônicas diferentes, com prefixos de 15 estados da federação (Espírito Santo, São Paulo, Maranhão, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Ceará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Acre, Pará e Paraíba). Já a conta bancária utilizada nos golpes chegou a receber cerca de R$ 130 mil em transferências de vítimas em um único mês. O caso segue sob investigação.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Policial

Polícia Civil prende líder de facção apontado como principal mandante de incêndios criminosos em Paranatinga

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A Polícia Civil deflagrou, na manhã deste sábado (15.3), a Operação Fogo Cruzado, que resultou na prisão de um dos líderes de uma facção criminosa apontado como o principal mandante do incêndio criminoso, ocorrido no dia 27 de janeiro, em uma loja de utilidades na cidade de Paranatinga.

As investigações conduzidas pelo delegado Gabriel Conrado, da Delegacia de Paranatinga, contaram com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO),Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Primavera do Leste, Delegacia Regional de Confresa, Delegacia de Poxoréu, Núcleo de Inteligência de Primavera do Leste e Diretoria de Inteligência.

O faccionado, com diversas passagens criminais, era considerado foragido da Justiça há mais de cinco anos e foi capturado na cidade Rondonópolis. Contra ele havia cinco mandados de prisão em aberto, por crimes de extorsão, organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios.

Apontado como principal mandante do incêndio criminoso, o faccionado é conhecido por ocupar posição de destaque da facção, comandando o tráfico de drogas e outros crimes, na Região Sul do Estado. Além dele, um outro suspeito foi preso no mesmo local, também com mandado de prisão em aberto.

A Operação Fogo Cruzado integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de combate às facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do Programa do Governo do Estado, Tolerância Zero.

Extorsão contra lojistas

As investigações da Polícia Civil identificaram que o incêndio foi uma represália ordenada por uma facção. Dias antes do ataque, um casal, integrantes do grupo criminoso, ameaçou o dono da loja a pagar valores aos criminosos. As informações reunidas pela Polícia Civil indicaram também que diversos comerciantes da região central de Paranatinga sofreriam represálias caso não cumprissem as “ordens” da facção criminosa.

O incêndio criminoso determinado pela facção atingiu também uma loja de calçados e causou perda total em ambos os estabelecimentos. Três dias após os fatos, sete pessoas já haviam sido presas por envolvimento nos crimes.

“Foi um crime que aterrorizou a sociedade, mas que a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Paranatinga, e demais unidades que apoiaram as investigações, conseguiu dar uma resposta rápida, esclarecendo os fatos, identificando e prendendo os responsáveis pela ação criminosa”, disse a delegada Regional de Primavera do Leste, Anamaria Machado Costa.

Disque Extorsão

O Governo de Mato Grosso lançou, na terça-feira (11.3), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, o serviço “Disque Extorsão contra Facções Criminosas”, para denúncias pelo telefone 181 e online, por meio do programa Tolerância Zero. O novo canal é exclusivo para este tipo de serviço, permitindo denúncias anônimas, com sigilo garantido.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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