65 99672-5151 | 65 99935-8576

CUIABÁ

Tecnologia

MCTI reforça plano de descentralização de investimentos em inovação durante evento na Bahia

Publicado em

Os projetos apoiados ou liderados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com objetivo de descentralizar investimentos para valorizar o empreendedorismo inovador e transformar ideias em negócios de base tecnológica foram apresentados em evento de tecnologia na Bahia (BA). Entre eles, estava o Centelha, executado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e fundações estaduais. 

“O BTX 2025 é uma mobilização grandiosa, com inovações que precisam ser apresentadas. Trabalhamos para desconcentrar os investimentos e, para avançarmos, é essencial a integração entre Poder Público, setor produtivo e academia”, disse o secretário de Tecnologia e Inovação (Setec), Daniel de Almeida Filho, que representou o MCTI na abertura no evento. O encontro ocorreu de 2 a 4 de outubro, no Centro de Convenções de Salvador.  

Almeida participou da abertura ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; do diretor de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Elias Ramos; do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-BA), Marcius Gomes; e de representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), do Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae) e da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) — responsável pela execução local do Programa Centelha, desenvolvido nacionalmente em parceria com a Fundação Certi (Centros de Referência de Tecnologias Inovadoras).  

O terceiro edital do Centelha vai apoiar diretamente 50 novos empreendedores baianos, com aporte de até R$ 85 mil em cada projeto. Segundo o governador, o programa fornece “dinheiro direto na conta para tirar a ideia do papel e transformá-la em uma startup”.   

Por meio de editais estaduais, o programa oferece:  

  • Recursos financeiros não reembolsáveis (subvenção econômica) para desenvolvimento de produtos e serviços inovadores 

  • Capacitação e mentoria para empreendedores 

  • Apoio à conexão com incubadoras e investidores 

Cooperação com o MCTI  

O BTX é o maior encontro de tecnologia, inovação e empreendedorismo do Nordeste, correalizado pela Secti-BA e pelo Sebrae. Os participantes debateram o papel dos recursos estratégicos no fortalecimento do ecossistema de inovação. “O evento é para que a gente possa apreciar, fortalecer e financiar o que já existe, mas também criar. Nós já temos diversas experiências vindas de escolas públicas e das universidades. Minha expectativa é que possamos, cada vez mais, consolidar a Bahia como um estado competitivo e inovador”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues.   

De acordo com a organização, cerca de 9 mil pessoas participaram do encontro, 150 startups baianas, 12 projetos estudantis da rede estadual e 28 estandes de parceiros institucionais, entre institutos de ciência e tecnologia, incubadoras e aceleradoras. A presença do MCTI também reforçou a integração do Governo do Brasil com governos estaduais e instituições locais para uma convergência entre políticas federais e ecossistemas regionais de inovação. “Foi incrível acompanhar de perto tanta gente talentosa, startups e projetos que mostram a força da ciência”, afirmou Almeida.   

Empreendedorismo tecnológico

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), a Bahia tem 7.526 empresas em alto crescimento, que empregam 372.660 trabalhadores. No Nordeste, o estado também lidera o ranking das empresas gazelas — consideradas jovens, de 3 a 10 anos, com taxas de crescimento superior a 20% ao ano por pelo menos 3 anos — com 429 empresas ativas, que geram 14.670 empregos formais.   

Nessa transversalidade, o BTX buscou valorizar esses números e descentralizar ainda mais os investimentos em ciência, destacando a região como polo de inovação. A Startup Expo, que ocorreu durante o evento, contou com 150 startups baianas, funcionando como uma vitrine das políticas públicas de incentivo à ciência e à inovação, aproximando empreendedores das oportunidades promovidas por programas federais e estaduais.   

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Exposição MCTI 40 anos resgata trajetória e conquistas da ciência e tecnologia no Brasil

Published

on

Como parte da programação da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) apresenta a exposição MCTI 40 anos: Transformando o Presente, Construindo o Futuro, um mergulho na história da ciência brasileira e no papel fundamental da pasta desde a sua criação, na década de 1980.

Instalada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), a mostra oferece ao público um resgate histórico das conquistas do MCTI, reunindo documentos, imagens, dados e curiosidades que ajudam a compreender a evolução da política nacional de ciência, tecnologia e inovação.

Criado em 15 de março de 1985, logo após a redemocratização do País, o MCTI nasceu com a missão de coordenar e fomentar políticas públicas voltadas à pesquisa, à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, pilares essenciais para o crescimento econômico e social do Brasil. O primeiro ministro foi o cientista Renato Archer, nomeado durante o governo de José Sarney.

Desde então, 23 ministros estiveram à frente da pasta, contribuindo para consolidar políticas de Estado, sendo Luciana Santos a primeira mulher no cargo. “Nesses anos, a atuação do MCTI tem sido decisiva para posicionar o Brasil em cenários globais de ciência e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade do País”, afirma a ministra.

Linha do tempo da ciência brasileira

A mostra destaca os momentos chave da trajetória do MCTI, contextualizados em diferentes períodos históricos:

– 1985-1988: criação do ministério durante a redemocratização, absorvendo estruturas como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e realizando a primeira Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia.

– 1989-1992: fase de instabilidade política, quando o MCT chegou a ser extinto e transformado em secretaria, mas resistiu graças à mobilização da comunidade científica.

– 1992-1999: recriação do ministério, criação da Ordem do Mérito Científico e do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

– 1999-2004: surgimento dos fundos setoriais, retomada da Conferência Nacional de C&T e criação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

– 2005-2007: ampliação do acesso ao conhecimento, lançamento do Programa Mulher e Ciência e da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

– 2015-2016: inclusão oficial da palavra Inovação no nome do ministério, com a criação do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Esses e outros marcos estão dispostos em painéis que permitem ao público do SNCT acompanhar a evolução da política científica brasileira e entender como o MCTI se consolidou como órgão central do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

As vinculadas

A exposição também apresenta as 29 instituições vinculadas ao MCTI, que atuam em áreas como pesquisa, inovação, sustentabilidade, tecnologia da informação, astronomia, biotecnologia e clima. Essas instituições desempenham papel essencial na execução das políticas públicas do ministério ao promover pesquisas, novas tecnologias, dados estratégicos e preservação do patrimônio científico nacional.

O público poderá conhecer, por exemplo, o trabalho de órgãos como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Muitas dessas entidades são anteriores à criação do ministério e ajudam a compor um quadro que mostra a força e a continuidade da ciência brasileira, desde o século XIX até a era da inovação digital.

Ciência e futuro

A exposição ressalta que nada na ciência acontece de forma isolada e que cada descoberta é resultado de uma rede de colaboração entre pessoas, instituições e ideias. O MCTI atua como o elo dessa rede dialogando com a comunidade científica, o setor produtivo, os ecossistemas de inovação e a sociedade civil. Essa cooperação se estende para além das fronteiras, com parcerias internacionais e ações conjuntas com outros governos e organismos multilaterais.

Entre os visitantes da mostra, jovens estudantes também destacaram a importância de conhecer mais sobre o papel do ministério e da ciência no cotidiano. “Achei muito interessante conhecer o MCTI porque eu não sabia exatamente o que ele fazia. Ver essa história e tudo o que já foi feito pela ciência no Brasil me fez entender melhor como essas pesquisas influenciam a nossa vida”, contou João Pedro Souza, de 15 anos, aluno do 1º ano do ensino médio e menor aprendiz.

Já Maria Alice Pereira, de 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio e também menor aprendiz, destacou os vários projetos que conheceu do MCTI. “Gostei muito do estande, das informações e das novidades apresentadas. É legal ver como o ministério atua em tantas áreas diferentes e está por trás de projetos importantes”, disse.

SNCT 2025

A 22ª SNCT segue até domingo (26), com atividades em todo o País. Em Brasília (DF), a estrutura está na Esplanada dos Ministérios com uma ampla programação. A mostra é o maior evento de popularização da ciência no Brasil e tem como objetivo aproximar a sociedade do conhecimento científico e tecnológico, estimulando o interesse de crianças, jovens e adultos pela pesquisa, inovação e sustentabilidade.

Além disso, a coordenação do evento é da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), e conta com o patrocínio de Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda; Caixa Econômica Federal; Positivo Tecnologia S.A.; Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT); Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); Conselho Federal de Química (CFQ); Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur); Comitê Gestor da Internet no Brasil / Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (CGI.br e NIC.br) e Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab).

Leia também

22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa dia 21; veja a programação

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Continue Reading

MAIS LIDAS