MATO GROSSO
Mato Grosso aumenta em 550% autuação a crimes ambientais nos últimos três anos
Mato Grosso aumentou em 550% o número de autuações a crimes ambientais em 2021 na comparação ao ano de 2019. Nos últimos três anos, foram emitidos 9.366 autos de infração, montante que saltou de 771, em 2019, para 3.591, em 2020, e 5.004 no ano passado. As multas ambientais aplicadas no período somam R$ 4,1 bilhões.
Cerca de 58% das autuações ocorreram in loco e 41% de modo remoto, por meio de imagens de satélite Planet de alta resolução. O investimento em toda a estrutura de fiscalização e combate aos crimes ambientais possibilitou o aumento das autuações ambientais.
“O Estado está estruturado com tecnologia e recursos para ir a campo. Todo o nosso território é monitorado em tempo real por satélite, as equipes recebem alertas de mudança de vegetação e autuam todos os crimes ambientais identificados”, explica a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, sobre o aumento das autuações.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) também age preventivamente enviando alertas automáticos por e-mail aos responsáveis por áreas onde é identificado o desmate ilegal, com o obejtivo de frear imediatamente o crime ambiental. Também é enviada uma equipe que aborda em flagrante o desmatamento, além de remover maquinários e conduzir infratores para a delegacia.
“Queremos deixar claro que estamos empenhados também na responsabilização dos infratores com tolerância zero, julgando os autos de infração de forma célere. O combate às ilicitudes representa o apoio do Estado para aqueles que querem empreender de forma legal em Mato Grosso”, avalia a gestora.
O auto de infração é o registro formal documentado do crime ambiental, que inicia o processo administrativo para responsabilizar os infratores.
O Governo investiu R$ 73 milhões na execução do Plano de Ação e Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais no ano de 2021. O pacote de ações incluiu investimentos na gestão, monitoramento, responsabilização, fiscalização, prevenção e combate, proteção de fauna e comunicação.
Atuam em conjunto no combate aos crimes ambientais Sema-MT, Polícia Militar (PM), Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), e Batalhão de Emergências Ambientais (BEA). Também fazem parte da força-tarefa o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF) e Ibama.
Multas, embargos e apreensões
Em 2021 houve, recorde de aplicação de multas ambientais, com R$ 2,2 bilhões de multas. O valor supera o ano de 2020, que chegou na casa dos R$ 1,5 bilhão, e de 2019, que foi de R$ 484 milhões. Nos últimos três anos, foram aplicados R$ 4,2 bilhões em multas ambientais.
Colniza é a cidade que lidera o ranking estadual de multas, seguida de Aripuanã, União do Sul, Nova Ubiratã e Feliz Natal. As multas pelos crimes ambientais incluem desmatamento ilegal, uso irregular do fogo, fiscalização aos empreendimentos, transporte ilegal de madeira, crimes contra a fauna, descumprimento de embargos, poluição, entre outros.
Desde o início de 2019, foram apreendidos 453 tratores (pneu e esteira), 170 caminhões, 108 armas de fogo, 2.485 acessórios e 526 pessoas conduzidas às delegacias. Foram apreendidas 25.561 m³ de madeira ilegal, e um helicóptero flagrado em uso em crime ambiental.
Mais de 41 milhões de hectares foram embargados nos últimos três anos, com isso, toda atividade produtiva ou degradação em curso deve ser paralisada na área. Áreas embargadas são fiscalizadas por imagens de satélite e equipes em campo.
Para impedir que infratores pegos em flagrante continuem a praticar o desmatamento ilegal, além de desincentivar a ocorrência de crimes ambientais, uma das medidas adotadas pela Sema-MT é a apreensão e a remoção dos maquinários, independente se o uso é exclusivo para o crime, ou atividade mesclada com desmatamento autorizado.
A remoção dos maquinários apreendidos e a Plataforma Planet de satélites são iniciativas financiadas pelo Programa REM Mato Grosso (REDD para Pioneiros pela sigla em Inglês) que desde 2017 remunera e premia o esforço de mitigação das mudanças climáticas do Estado, e investe no fortalecimento das ações de combate ao desmatamento ilegal.

MATO GROSSO
Operação em área externa de penitenciária apreende quatro drones e evita entrada de 28 celulares

Policiais penais finalizaram, na sexta-feira (14.3), uma operação ostensiva no perímetro externo da Penitenciária Major Eldo Sá Correia que resultou na apreensão de quatro drones, 28 celulares, 18 carregadores, além de diversos acessórios e bebidas alcoólicas. O prejuízo estimado às facções criminosas é de aproximadamente R$ 500 mil.
A operação começou na quarta-feira (12), com a vigilância das áreas ao redor da penitenciária, que incluem áreas de mata e onde suspeitos se escondem para tentar lançar drones com material ilícito em direção à unidade prisional. A ação da Polícia Penal é mais um reforço nas medidas de segurança definidas pelo programa Tolerância Zero contra Facções Criminosas.
Durante a madrugada de sexta-feira, os policiais das torres de vigilância avistaram a movimentação de drones próximos ao raio 2 da penitenciária, que acabou desviando a rota.
Os policiais que estavam na parte externa da unidade prisional seguiram os sinais do aparelho não-tripulado que foi em direção à MT-130 e entrou em uma propriedade rural. A equipe penal seguiu em direção ao pasto, e na sequência avistou dois suspeitos com vestes camufladas operando os drones. Ao perceberem a aproximação dos policiais, que deram ordem de prisão, a dupla fugiu rumo à mata fechada.
No local foram apreendidas mochilas com dezenas de materiais, como: quatro drones, 29 baterias para drones, controles para drones, 28 aparelhos celulares, uma carcaça de aparelho celular, carregadores portáteis, 18 carregadores completos, fones de ouvido três garrafas com bebida alcóolica, barras de Durepox.
O diretor da penitenciária, Ailton Ferreira, explicou que pela quantidade de material apreendido, os suspeitos estavam preparados para permanecerem uns dois dias na região de mata.
“A quantidade de baterias dos drones apreendidos revela que seriam necessárias alguma viagens para que os drones tentassem sobrevoar o espaço da Penitenciária e desovar os materiais ilícitos nos Raios”, destacou o diretor, chamando atenção para o prejuízo causado à criminalidade com a apreensão dos materiais, estimado em aproximadamente meio milhão de reais.
Fonte: Governo MT – MT
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