CUIABÁ
Mais de 10 bares passam por visita orientativa da campanha “Volume Legal”

Em Cuiabá, 10 estabelecimentos comerciais, entre bares, distribuidoras e restaurantes, participaram da campanha “Volume Legal”, realizada pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública, com o objetivo de coibir a poluição sonora e conscientizar sobre a importância da Lei do Silêncio, que estabelece padrões de emissão de ruídos nos estabelecimentos a partir das 23h.
A Lei nº 3.819, de 15 de janeiro de 1999, que estabelece padrões legais de emissão sonora em áreas urbanas, regulamentada pelo Decreto nº 3.691/1999, proíbe a perturbação do sossego e do bem-estar público com sons excessivos ou incômodos.
Na quinta-feira (3), a visita orientativa foi realizada em bares da avenida Jaques Brunini, próximo à Unic Beira Rio, e na sexta-feira (4) em bares e distribuidoras da avenida do CPA, Três Barras e Praça da Mandioca. Já no sábado (5) e domingo (6), a campanha orientou os estabelecimentos do Pedra 90, botecos do bairro Jardim Shangri-lá e distribuidoras do Grande Terceiro. A ação, que envolveu 16 fiscais, foi realizada em diversos pontos que oferecem música ao vivo na capital.
Segundo a secretária municipal de Ordem Pública, Juliana Palhares, a campanha, que pretende transformar a cultura sonora de Cuiabá começou a ser elaborada em 18 de março e segue até 15 de abril, com vistorias-teste, distribuição de cartilhas e atendimento especializado aos empresários do setor.
“Estamos orientando o empresariado a manter as atividades de forma plena, preservando o direito alheio. Idosos e autistas, por exemplo, sofrem com barulhos intensos. Por isso, é uma campanha educativa para conscientização”, destaca Palhares.
A campanha “Volume Legal”, realizada em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), foi discutida com empresários dispostos a contribuir com boas práticas. De acordo com o presidente da Abrasel em Mato Grosso, Daniel Paulo Maia Teixeira, o setor está aberto ao diálogo para manter bons serviços aos clientes, sempre respeitando as leis municipais.
Ações da Campanha “Volume Legal”
• Vistorias-teste com sonômetros, de 27/03 a 30/04, para orientar comerciantes de forma preventiva.
• Apresentação da Cartilha Volume Legal. Clique aqui e acesse a legislação e as formas de adequação.
• Atendimento e assessoria direta com a Coordenação de Regulação e Fiscalização de Poluição Sonora da SORP.
• Campanha nas redes sociais da Prefeitura de Cuiabá com mensagens educativas abordando a Lei nº 3.819/1999
A imagem mostra um sonômetro, instrumento de medição de ruído e vibração, usado nas ações de fiscalização da Secretaria de Ordem Pública.
#PraCegoVer
A imagem mostra dois fiscais da Secretaria de Ordem Pública durante as ações da campanha “Volume Legal” em Cuiabá.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

CUIABÁ
Secretária de Saúde ouve demandas de servidores da Vigilância Sanitária

A secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Lúcia Helena Barboza, recebeu na quarta-feira (16), em seu gabinete, um grupo de fiscais da Vigilância Sanitária para discutir pautas consideradas prioritárias pela categoria. A reunião teve como objetivo ouvir as demandas dos fiscais e avaliar propostas que visam melhorar as condições de trabalho, a eficiência da fiscalização e a arrecadação municipal.
Durante o encontro, os servidores reforçaram que as reivindicações já foram apresentadas anteriormente ao prefeito de Cuiabá. As principais pautas giram em torno de três demandas: a criação de auxílio locomoção, a regulamentação da produtividade e a formação do CARVISA – Conselho de Recursos Administrativos da Vigilância Sanitária Municipal, para julgamento do Processo Administrativo Sanitário (PAS) em segunda instância.
A primeira reivindicação é a concessão de auxílio locomoção para os fiscais, algo que já ocorre em outras secretarias. Atualmente, a Vigilância Sanitária dispõe de apenas dois veículos oficiais, o que limita as ações de fiscalização. A vigilância conta atualmente com 60 fiscais atuando na cidade, o equivalente a 30 equipes.
Segundo os servidores, a falta de estrutura compromete diretamente a segurança da população e a arrecadação do município. Como exemplo, foi citado o novo decreto que antecipou o pagamento de alvarás para o início do ano. Somente nos dois primeiros meses de 2025, a arrecadação foi equivalente a todo o montante de 2024, mesmo sem a fiscalização efetiva de milhares de estabelecimentos que operam de forma irregular.
A segunda pauta é a regulamentação da produtividade, baseada em uma lei vigente que existe na Prefeitura desde 2005. A proposta prevê que as taxas arrecadadas com as fiscalizações subsidiem o pagamento dos fiscais, sem necessidade de novos recursos do Tesouro Municipal. O projeto inclui uma minuta de decreto já pronta, que regulamenta a Lei de 2005, e deverá ser encaminhada ao Prefeito para aprovação e publicação.
A terceira demanda é a criação do CARVISA – Conselho de Recursos Administrativos da Vigilância Sanitária Municipal, para julgamento do Processo Administrativo Sanitário (PAS) em segunda instância, previsto em lei, para analisar recursos de autos de infração. A proposta é que esse conselho seja formado dentro da própria Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, o que agilizaria os processos e traria mais efetividade à fiscalização e retorno financeiro ao município.
A secretária Lúcia Helena demonstrou sensibilidade às demandas apresentadas e reafirmou o compromisso da gestão em estruturar e valorizar o trabalho da Vigilância Sanitária, mesmo diante da atual situação de calamidade financeira enfrentada pelo município.
“São três pautas de fácil resolução, que vão trazer retorno direto à população e ao município. A fiscalização mais efetiva significa mais segurança sanitária e mais arrecadação. Sabemos que estamos em um momento delicado, mas nada impede que todos os estudos, minutas e trâmites sejam feitos agora, para que, assim que a calamidade financeira for encerrada, tudo esteja pronto para ser implementado imediatamente”, afirmou a secretária.
Ela também destacou que o planejamento está sendo feito da mesma forma como ocorreu recentemente com outras categorias da saúde, como o sindicato dos médicos.
“Nossa ideia é atender essas demandas o mais rápido possível. O que nos impede hoje é o decreto de calamidade, mas acreditamos que em 60 dias possamos superar essa fase, com fé em Deus, e colocar em prática tudo o que foi pactuado”, completou.
A diretora da Vigilância em Saúde, que também atua como fiscal sanitária, reforçou a importância do diálogo com a gestão. “Essa abertura que estamos tendo com a Secretaria é essencial para que possamos construir soluções reais. Nós estamos na ponta, conhecemos a realidade das ruas e sabemos o quanto essas medidas são urgentes. Não se trata apenas de valorização da categoria, mas de garantir que a fiscalização funcione de forma efetiva, com estrutura adequada e respaldo legal”, destacou a diretora.
A reunião foi considerada positiva pelos servidores da Vigilância Sanitária, que saíram do encontro com a expectativa de avanços concretos para o fortalecimento das ações de fiscalização em Cuiabá.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT
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