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Jovem salvo de afogamento decide adotar a mesma profissão de PM que o resgatou

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Em uma tarde de domingo, no mês de setembro de 2012, em um balneário na cidade de Aragarças (GO), o destino de duas pessoas foi colocado à prova e um resgate aquático de alto risco mudou para sempre a vida de dois homens, que atualmente fazem parte da corporação da Polícia Militar de Mato Grosso.   

Quem conta detalhes deste dia é o cabo Victor Vinicius Carvalho Paz, que atua no Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Metropolitanas (Rotam), em Cuiabá. O policial relata que estava com sua família, em um balneário termal, quando notou uma movimentação e identificou que um homem estava se afogando no meio do rio. 

“Quando entrei no rio, tinha uma outra pessoa saindo e disse que não deu conta [de socorrer a vítima] porque o rapaz puxou ela e ela se apavorou. Eu continuei indo e quando estava me aproximando dele, comecei a falar ‘só vamos sair dessa se você também me ajudar”, conta o policial. 

O cabo explica que no ano de 2011 havia feito um curso de capacitação na Rotam, em parceria com o Corpo de Bombeiros, que ensinava técnicas para salvamento aquático. O policial afirma que sua meta era não fazer parte de uma triste estatística de que 90% das pessoas que tentam salvar alugém de um afogamento, acabam se afogando junto. 

“Lembro que fiz uma manobra e coloquei a cabeça dele pra cima, mas estávamos num rebojo (remoinho que leva para o fundo do rio). Eu insisti, começamos a sair do rebojo e descer o rio. […] Eu nadava com a cabeça submersa com muito cuidado. Em um momento fiquei exausto, não conseguia nadar e apenas segurava ele e procurava o fundo do rio”, declara o policial sobre os momentos mais tensos do resgate. 

A vítima do afogamento recebeu todos os procedimentos médicos necessários e se recuperou bem do ocorrido. A gratidão que ele sentiu em ser salvo por um policial militar o motivou a querer fazer parte da corporação. O nome do rapaz salvo pelo Cabo Paz é Fernando Edio Pereira da Silva. Eles se conheciam, mas não tinha amizade.

Emocionado e grato por ter sido salvo, Fernando decidiu entrar para a Polícia Militar de Mato Grosso. Hoje, o soldado Edio integra a equipe da PM, na cidade de Serra Nova Dourada. 

Quer saber mais?  

Ouça o 17º episódio do PMCAST que fala sobre essa emocionante história de vida, que terminou em uma grande amizade entre dois policiais militares. Acesse gratuitamente nas seguintes plataformas digitais e confira: 

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Parceria entre Sedec e empresa chinesa pode abrir mercado inédito para o DDG de Mato Grosso

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Uma missão internacional articulada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) marcou um passo estratégico rumo à abertura do mercado chinês para o DDG – subproduto da indústria de etanol de milho, utilizado como suplemento proteico na alimentação animal. O movimento pode redefinir o futuro da cadeia produtiva no estado, maior produtor nacional de etanol à base de milho.

A articulação começou na China, com a servidora pública estadual Ariana Guedes, que atua no país asiático. Foi ela quem recebeu o contato inicial do grupo Donlink, gigante chinesa do setor agroindustrial, interessada na importação de pulses – como gergelim e feijões – e, principalmente, do DDG mato-grossense. A partir desse contato, a Sedec passou a intermediar a missão da empresa ao Estado, com apoio do IPIM, Instituto chinês de promoção comercial da região de Macau.

A comitiva da Donlink desembarcou em Cuiabá no domingo (13.4) e, em apenas três dias, visitou instalações, conheceu o setor produtivo e firmou três memorandos de entendimento, com a própria Sedec, com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e, por fim, com a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso), este último assinado nesta quarta-feira (16.4), com a presença do secretário César Miranda.

“É um momento histórico para Mato Grosso. Estamos com uma grande empresa chinesa e com a BioInd, assinando um memorando de entendimento da venda do DDG fabricado em Mato Grosso, produzido nas usinas de etanol de milho e cana de açúcar, para o grupo chinês. É a abertura do mercado para o nosso DDG, o mercado chinês, e consequentemente, toda a Ásia. Esse é o trabalho do Governo de Mato Grosso unindo a iniciativa privada brasileira e a iniciativa privada chinesa”, disse o secretário.

A assinatura do memorando com a Bioind tem um valor estratégico, pois pode ser usado pela Donlink como argumento oficial junto ao governo chinês para acelerar a abertura do mercado ao DDG brasileiro. Hoje, a China consome cerca de 7 milhões de toneladas por ano do produto, mas não importa o DDG do Brasil por falta de acordo sanitário entre os países.

“O papel da Sedec foi de articulação e ponte entre os interesses da empresa chinesa e o setor produtivo de Mato Grosso. Em pouco tempo, promovemos encontros com instituições como a Famato, Imea, Aprofir Brasil, Sebrae e empresa”, destacou o coordenador de Comércio Exterior da Sedec, Leonardo Figueredo.

Para o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo, o entendimento firmado nesta missão é um marco.

“Ao trabalharmos pela abertura do mercado para o DDG, fomentamos toda a cadeia produtiva do etanol. Mostramos para os investidores que Mato Grosso tem mercado, competitividade e que o DDG também pode ser um ativo de valorização”, afirmou.

Lobo reforça que o Estado já lidera a produção nacional de etanol de milho, respondendo por cerca de 80% da produção do país, e que novas oportunidades podem impulsionar a instalação de mais plantas industriais.

A expectativa agora é que o memorando sirva de base para tratativas diplomáticas. Uma missão brasileira deve visitar a China ainda em maio, e há também movimentações para que autoridades chinesas venham ao Brasil.

Fonte: Governo MT – MT

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