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Iphan veta asfaltamento em área tombada de Diamantina, em MG

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Iphan veta asfaltamento em área tombada de Diamantina (MG)
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Iphan veta asfaltamento em área tombada de Diamantina (MG)

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) vetou o pedido da Prefeitura de Diamantina para asfaltar ruas localizadas dentro da área tombada da cidade, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A decisão foi tomada com base em norma que exige a manutenção do calçamento em pedra. O objetivo é preservar a ambiência urbana da região, protegida desde 1938.

À Folha de S.Paulo , o Iphan explicou que, mesmo não sendo original da época colonial, o calçamento em pedra compõe a paisagem urbana valorizada pelo tombamento. “O objetivo da preservação deste calçamento da área não está vinculado a uma ideia de autenticidade colonial, mas à consolidação de uma ambiência urbana coerente com os valores culturais que motivaram o tombamento”, afirmou o órgão.

Segundo a prefeitura, a intervenção ocorreu apenas fora da área protegida. Ruas como a Jogo da Bola e Cruz das Almas, que margeiam o núcleo histórico, receberam pavimentação asfáltica autorizada até os limites permitidos.

iG Turismo tentou contato com os órgãos públicos responsáveis, mas ainda não obteve respostas.

Pedidos negados e desgaste do calçamento

A administração municipal solicitou o asfaltamento de outras vias, como as ruas Vicente Figueiredo, Samambaia de Baixo, do Fogo, além da praça Pedro Costa e do Beco do Felisberto. O Iphan negou a alteração por entender que esses locais fazem parte do conjunto arquitetônico tombado.

Em nota, a prefeitura alegou que o calçamento implantado nas décadas de 1940 e 1950 está bastante desgastado, o que compromete a segurança e a acessibilidade de moradores e turistas. A proposta de asfaltamento visava melhorar a mobilidade urbana e prevenir problemas como erosão e alagamentos.

“A decisão de pavimentar essa área específica foi tomada com base em critérios técnicos e considerando os impactos de drenagem e hidrológicos”, destacou o comunicado.

Diamantina é considerada patrimônio histórico da humanidade pela Unesco desde 1999. A cidade é um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais, com destaque para suas construções coloniais e ruas de pedra.

A prefeitura afirmou que mantém um banco de pedras para preservar o pavimento original e que busca conciliar preservação cultural com infraestrutura urbana. Até o momento, o Iphan mantém o veto às intervenções dentro da área tombada.

Fonte: Turismo

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Turismo

Telhado de torre de 650 anos desaba na China após reconstrução

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Telhado de torre de 650 anos desaba na China
Reprodução X, antigo Twitter- @GeopolPt

Telhado de torre de 650 anos desaba na China

A Torre do Tambor de Fengyang, situada no leste da  China, desabou, fazendo com que centenas de telhas despencassem. Ainda que não tenha deixado nenhum ferido, o incidente se espalhou em plataformas de interação virtual na última terça-feira (20).

O caso, contudo, ocorreu na segunda (19), e durou aproximadamente dois minutos. A base da torre foi construída em 1374, com 72 metros de comprimento, 34 de largura e 15 de altura. A parte que desabou, o pavilhão superior, tinha passado por um processo de reforma há 15 meses.


Segundo a Reuters, esta reconstrução teria custado R$ 2,8 milhões. A estrutura fica na província de Anhui, ao sul de  Pequim. Um vídeo, que superou a marca de 120 mil visualizações, mostra o exato momento em que as telhas começam a despencar e levantar poeira; assista:


No vídeo, é possível ver alguns civis que estavam próximos à torre correndo e gritando, fugindo dos destroços do incidente. A situação ganhou repercussão internacional.

Na web, alguns internautas se pronunciaram. “O telhado é muito velho, já deviam esperar isso”, escreveu um usuário do Instagram. “O que se passa com as pessoas que estão a filmar? Quer dizer, deveriam ter avisado os outros, para que fugissem”, repreendeu outro. “Assustador. Espero que todos estejam bem”, comentou ainda um terceiro.

Por que o telhado caiu?

Nenhum motivo específico foi divulgado como possível causa do desabamento, mas defeitos na construção e reformas, além de desgastes naturais, estão sendo cogitados como possíveis fatores que ocasionaram o incidente, segundo a Reuters.que 

Fonte: Turismo

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