Policial
Governo de MT investe nas polícias para combater facções criminosas e levar mais segurança ao mato-grossense

O Governo de Mato Grosso investiu, nos últimos seis anos, mais de R$ 1,7 bilhão em segurança pública com o objetivo de combater as facções criminosas e levar mais segurança para a população mato-grossense.
Em 2024, somente as apreensões de drogas, principal fonte financeira das facções, resultaram em prejuízos de mais de R$ 554 milhões aos criminosos. A expectativa é de que 2025 registre mais recordes.
Em Mato Grosso, que comemorou 277 anos nesta sexta-feira (9.5), o programa Tolerância Zero, idealizado pelo governador Mauro Mendes, centralizou as ações e investimentos de combate à criminalidade dos últimos seis anos, com reforço das rondas, apreensões de drogas, operações policiais, prisões em flagrantes e revistas em celas penitenciárias.
O Tolerância Zero reduziu os principais crimes no Estado nos quatros primeiros meses do programa, como feminicídio (-40%), homicídios dolosos (-20%), roubos de insumos agrícolas (-81%), furto (-33%) e roubos (-50%) de veículos, além de furtos (-22%) e roubos (-41%) gerais, contribuindo para aumentar a proteção do cidadão.
A redução é resultado dos investimentos do Estado, que equipou as forças de segurança com recursos modernos e eficientes. Foram adquiridas, nos últimos seis anos, 12.550 pistolas Glock, 1.550 armas longas, incluindo fuzis e espingardas, além de 400 novas viaturas, 180 motocicletas e 24 caminhões autotanque. Além disso, o governo conta com 6 aeronaves para operações aéreas.
A tecnologia também tem sido fundamental para melhorar a segurança pública. O programa Vigia Mais MT conta com mais de 20 mil câmeras disponíveis na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sendo que 11.800 já foram entregues e 11.600 estão instaladas em 126 municípios. A iniciativa faz o monitoramento dos principais pontos públicos e contribui para flagrantes de crimes.
Foram adquiridos ainda 4.042 rádios digitais, garantindo 100% de cobertura no Estado, e 6.900 coletes balísticos para proteger os policiais, e 662 pistolas não letais para situações específicas.
Além disso, o governo aumentou o alcance da Patrulha Maria da Penha, que faz as rondas contra os casos de violência doméstica em 96 municípios; e a Patrulha Rural, que faz o policiamento na zona rural em 142 municípios.
Todos esses investimentos resultaram em retornos concretos. Em comparação com 2019, as apreensões de drogas cresceram 237% em 2024, de 12,2 toneladas para 41,2 toneladas. Entre janeiro e março deste ano, as forças de segurança já apreenderam 11,2 toneladas, alcançando 27% do total apreendido no ano passado, segundo dados do Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Para o secretário de Estado de Segurança, coronel César Roveri, o aumento no volume de apreensão de drogas e a redução dos principais crimes resultam dos investimentos que o Governo do Estado faz desde o início da gestão do governador Mauro Mendes.
“Padronizamos o armamento usado pelos policiais nas ações do dia a dia com o que há de melhor, a pistola Glock, usada em diversos países, e adquirimos armas pesadas para fazer frente à criminalidade em todas as regiões do estado. Nossa radiocomunicação agora é digital, um sistema que poucos estados dispõem, e já levamos a tecnologia de videomonitoramento do Programa Vigia Mais MT para 126 municípios. Todos os setores das atividades policiais receberam investimentos que nos permitem dizer que temos uma das polícias mais modernas e bem equipadas do país e policiais que não medem esforços e se empenham em tonar a segurança pública cada dia mais eficiente à população mato-grossense”, conclui Roveri.
Fonte: PM MT – MT

Policial
Polícias Civis de MT e PA cumprem mandados em operação contra investigados por crimes virtuais

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, em apoio à Operação Escudo Virtual deflagrada pela Polícia Civil do Pará, cumpriu nesta terça e quarta-feira (20 e 21.5), mandados de prisão e busca e apreensão contra investigados por crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa especializada em fraudes digitais, crimes contra os direitos individuais praticados em ambiente virtual.
A operação cumpriu 97 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Sinop, localizadas no Estado do Mato Grosso, em Ribeirão Preto, Birigui e Jaboticabal, no Estado de São Paulo, e em Rio Verde, no Estado de Goiás. Em Mato Grosso, foram cumpridos 26 mandados de prisão e dezenas de busca e apreensão.
A operação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) da Polícia Civil do Pará e contou com o apoio da Polícias Civis de Mato Grosso, de São Paulo e de Goiás .
As investigações da Polícia Civil do Pará apontaram que as fraudes de estelionato resultaram em um prejuízo direto superior a R$403 mil às vítimas Os alvos responderão por lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa.
Segundo o delegado titular da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meio Cibernéticos (DCDI), Yan Almeida, os criminosos aplicavam dois tipos de golpe distintos. Um deles consiste no chamado ‘Terceiro Intermediário’ em que o criminoso se apresenta como comprador ao legítimo proprietário de um carro e, simultaneamente, como vendedor ao interessado na compra. Após intermediar a negociação e ganhar a confiança de ambas as partes, ele indica contas bancárias de terceiros para receber os valores. Quando percebiam a fraude, as vítimas não conseguiam mais contato com os estelionatários.
Já no outro golpe, conhecido como ‘Falso Parente’, os estelionatários entravam em contato com pessoas, via aplicativo de envio de mensagens, se passando por parentes, e pediam que fossem feitas transferências bancárias para contas distintas.
As investigações revelaram indícios robustos de que os envolvidos em ambos os golpes integram uma associação criminosa estruturada e dedicada à prática de fraudes eletrônicas.
“Todas as nossas vítimas são do estado do Pará, porém o golpe é aplicado em vários estados da federação. Nós apreendemos cartões bancários de crédito e débito, aparelhos celulares, notebooks, HD’s externos e documentos”, detalhou o delegado Yan Almeida.
Para cumprimento dos mandados, as equipes da Delegacia de Estelionato prestaram apoio logístico e operacional às equipes da Polícia Civil do Pará. “A quantidade de alvos em Cuiabá era muito grande, por isso foi necessário auxiliar no levantamento de endereços dos alvos, bem como na identificação deles. Após as prisões, nossas equipes estavam prontas para dar prosseguimento aos trâmites legais e condução dos presos. Também foi necessário o apoio de outras unidades da Polícia Civil de Mato Grosso durante a operação para cumprimento dos mandados”, ressaltou a delegada Eliane Morais, titular da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.
Também foi cumprido durante os trabalhos, um mandado de busca e apreensão na residência de um investigado por aliciamento de crianças e importunação sexual no meio cibernético.
Terceiro Intermediário
Os investigados copiavam anúncios de veículos com preços baixos para atrair compradores, se passavam por intermediadores da venda e marcavam encontros entre vítimas e vendedores. Ele enviava comprovantes de transferência falsos para os vendedores dos veículos, ganhando tempo para sacar o dinheiro antes que o golpe fosse descoberto. O golpista utiliza números de telefone descartáveis e contas bancárias de terceiros para receber os valores, dificultando o rastreamento e a recuperação do dinheiro. No momento de fechar o negócio, o proprietário se recusava a fazer a transferência do veículo no cartório por não ter recebido o valor combinado e o comprador ficava no prejuízo.
Durante as investigações, as equipes policiais identificaram que os pagamentos eram repassados para várias pessoas e, no mesmo instante, o valor era transferido para o mesmo homem que iniciava a conversa com os proprietários dos carros. Após a quebra de sigilo bancário, foi possível perceber alta movimentação nas contas investigadas.
Falso Parente
Os criminosos entravam em contato com a vítima através de um número desconhecido informando que este seria o novo contato de um determinado familiar. Ao longo da conversa, o estelionatário informava que precisava pagar uma conta e pedia que fosse feita uma transferência bancária, porém garantia que o valor seria devolvido. Quando a transação era finalizada, o contato era bloqueado. Após as investigações, foi possível identificar que os autores do crime residem na cidade de Cuiabá.
“A operação deflagrada pela PCPA nestes dois dias consecutivos mostra o compromisso da instituição em responsabilizar os criminosos em qualquer lugar que eles estejam. Para isso, a parceria com as polícias civis de outros estados é fundamental. Todo o meu agradecimento à PCMT, à PCSP e à PCGO que não mediram esforços para nos ajudarem nessa missão”, pontuou o delegado Benassuly, gestor da PCPA.
Também participaram da ação agentes da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernéticos (DCCEP), da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meio Cibernéticos (DCDI) e da Divisão de Combate a Crimes Cometidos Contra Vulneráveis Praticados por Meio Cibernéticos (DCCV), todas unidades vinculadas à DECCC/PCPA.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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