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Frente Parlamentar Evangélica é instalada na Assembleia

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) instalou, no fim da tarde desta quarta-feira (16), na Sala de Comissões, a Frente Parlamentar Evangélica, que tem entre os objetivos, o fortalecimento dos valores e princípios que constituem a base da fé cristã, como também do diálogo permanente com líderes religiosos, igrejas e fiéis em todo o estado. Foi empossado como presidente, o deputado Thiago Silva (MDB), que também foi autor do requerimento para a criação da frente.

Além do presidente, mais sete deputados compõem a Frente os deputados Diego Guimarães (Republicanos), Sebastião Rezende (União Brasil), Max Russi (PSB), Gilberto Cattani (PL), Chico Guarnieri (PRD), Eduardo Botelho (União Brasil) e Fábio Tardin (PSB).

Thiago Silva destacou que o grupo irá trabalhar para promover debates relacionados à temas considerados sensíveis à comunidade evangélica e vai atuar contra projetos de lei que podem representar riscos à estrutura familiar, à liberdade religiosa, à educação com princípios e à segurança pública.

“Assim como já ocorre em Brasília, na Câmara dos Deputados, criamos a Frente Parlamentar Evangélica em Mato Grosso para reforçar o compromisso com a proteção das famílias, da defesa da vida e da liberdade de culto. Agradeço aos colegas parlamentares pela aprovação da propositura e reafirmo meu compromisso de trabalhar por um Estado mais justo, próspero e que valorize os princípios cristãos”, disse Silva.

A deputado federal Coronel Fernanda (PL), disse que tem as melhores perspectivas em relação a Frente Parlamentar instalada no Legislativo de Mato Grosso, tanto quanto a existente na Câmara Federal.

“Sou tesoureira da Frente Evangélica em Brasília e é extremamente importante a instalação aqui na Assembleia de Mato Grosso, que é a Casa do Povo, um local de debate, de discussão. Essa Frente vem para garantir força nas pautas que defendemos com muito orgulho tais como família, vida, luta contra o aborto, luta contra o uso das drogas, defesa do cristianismo e tantos outros assuntos relacionados que são tão importantes para a sociedade”, defendeu a deputada federal.

O presidente do Conselho de Ministros Evangélicos de Mato Grosso (Comec-MT), pastor Edilson Sena, assinalou que é louvável a iniciativa do Parlamento mato-grossense em implantar um núcleo para ouvir o segmento evangélico.

“Nada melhor que ter um espaço especial para escutar as nossas reivindicações, defender nossos direitos. Estamos aqui para somar e contribuir com o desenvolvimento desta importante iniciativa”, afirmou o presidente do Comec-MT.

O deputado Chico Guarnieri (PRD) que é presbítero da Igreja Assembleia de Deus na cidade de Barra do Bugres, falou sobre a importância da união dos deputados em prol da causa. “Estamos aqui para trabalhar por todo o nosso estado, inclusive nesta pauta tão relevante para nós evangélicos. Quero agradecer ao presidente Thiago Silva e demais colegas do grupo pela oportunidade de compor a Frente Evangélica”, agradeceu, Chico Guarnieri.

Líderes religiosos de diversas denominações evangélicas fizeram uso da palavra, prestigiando o ato de Instalação da Frente Parlamentar Evangélica da ALMT.

Fonte: ALMT – MT

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Dr. João afirma que existe um consenso de que a Santa Casa de Cuiabá não pode e não será fechada

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Após a audiência pública realizada na última segunda-feira (19) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Dr. João (MDB), destacou o consenso entre os parlamentares de que o Hospital Estadual Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá não pode ser fechado. Embora a sessão, que debateu o futuro da unidade diante da possível inauguração do Hospital Central em 2025, não tenha chegado a uma definição concreta, Dr. João prometeu não medir esforços para garantir que pacientes, especialmente os dependentes de quimioterapia, radioterapia e hemodiálise, não fiquem desassistidos.

“Nós ainda não tivemos um plano concreto apresentado, mas saímos todos da audiência pública com um consenso: a Santa Casa não pode e não será fechada se depender de nós”, afirmou o parlamentar.

A audiência reuniu deputados, profissionais de saúde, representantes do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), do Conselho Regional de Medicina (CRM/MT) e sociedade civil. Dr. João, médico nefrologista com vasta experiência em saúde pública, liderou o debate, trazendo à tona a relevância da Santa Casa, que atende cerca de 500 pacientes em tratamento oncológico e oferece serviços essenciais como hemodiálise pediátrica, não previstos para o novo Hospital Central.

“Vocês não imaginam o sofrimento de uma criança de oito anos em hemodiálise. Não podemos abandonar esses pacientes”, declarou, reforçando o apelo por diálogo com o governo estadual.

Durante a audiência, diversas alternativas foram propostas. “Tivemos várias ideias apresentadas, como a Parceria Público-Privada (PPP), gestão por consórcio ou transformar a Santa Casa em um centro especializado em oncologia. As possibilidades são variadas. Agora, temos que ir atrás de quem tem o dinheiro, que é o governador Mauro Mendes. Tenho certeza de que ele irá se sensibilizar com o tema”, explicou Dr. João.

Outra proposta, articulada previamente com o presidente da ALMT, Max Russi (PSB), envolve a aquisição do imóvel da Santa Casa, avaliado em R$ 78 milhões, pelo governo estadual, com doação à Prefeitura de Cuiabá para continuidade da gestão, quitando as dívidas e mantendo a operação.

O promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Milton Silveira, alertou que o fechamento abrupto da Santa Casa, sem planejamento, é inaceitável, destacando a sobrecarga de unidades como o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que opera com 110% a 120% de ocupação.

“A Santa Casa oferece tratamentos que o Hospital Central não absorverá, como oncologia pediátrica. Fechá-la sem um plano claro levará a ações judiciais”, afirmou.

Diogo Leite Sampaio, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), reforçou que manter a unidade é mais econômico do que construir novas estruturas. “Como fica a população sem retaguarda para tratamentos oncológicos?”, questionou.

Dr. João propôs a criação de um grupo de trabalho com representantes da Santa Casa, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Comissão de Saúde da ALMT e outros atores para revisar a normativa de transição elaborada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

“A Santa Casa é um símbolo. Dizemos que alguém é cuiabano de chapa e cruz porque, ao nascer aqui, recebia uma chapinha e uma cruz. Esse legado não pode ser apagado”, declarou, reafirmando o compromisso de mobilizar governo, prefeitura e sociedade para encontrar uma solução.

Nas semanas que antecederam o evento, Dr. João realizou reuniões com médicos, funcionários e o CRM/MT, além de uma visita in loco à Santa Casa no dia 13 de maio, para avaliar a estrutura e os serviços. A unidade, fundada entre 1815 e 1817, é a mais antiga do Centro-Oeste e enfrenta risco de leilão judicial devido a dívidas trabalhistas de R$ 50 milhões, conforme apontado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-23).

Em 2024, o hospital realizou 6.745 cirurgias eletivas, 3.740 consultas ambulatoriais e 1.092 cirurgias de emergência, enquanto de janeiro a março de 2025 foram 1.994 procedimentos cirúrgicos, consolidando sua importância para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: ALMT – MT

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