POLÍTICA MT
Frente parlamentar discute programa para apoiar agentes comunitários de saúde que atuam em assentamentos

A Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) discutiu o Programa de Apoio à Saúde Comunitária de Assentados Rurais (Pascar) durante a terceira reunião do grupo realizada na tarde desta quinta-feira (15), na Assembleia Legislativa.
A coordenadora de Atenção Primária da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Regina Amorim, explicou como funciona o Pascar, que estabelece repasses do governo do estado aos municípios com objetivo de incentivar prefeituras a garantirem a presença de agentes comunitários de saúde rural em assentamentos.
“O Pascar é um programa pioneiro no Brasil. Ele nasceu em Mato Grosso no ano de 2001. Para o assentamento ser qualificado para entrar dentro do programa, ele tem de ser oficializado pelo Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e Intermat [Instituto de Terras de Mato Grosso] e ter o mínimo de 50 famílias assentadas. Então, se o município implantar um agente comunitário de saúde nesses assentamentos, dentro do teto estabelecido, é feito um repasse mensal no valor de R$ 788 por agente comunitário. Tem toda uma portaria que regulamenta”, resumiu. Em 2024, foi verificada a atuação de 720 desses agentes em todo o estado e dispensados quase R$ 7 milhões para o programa.
Regina Amorim ainda explicou que essa verba pode ser aplicada de diferentes formas. “O município deve investir esse recurso para o trabalho desses agentes que estão nos assentamentos. Mas como é que ele pode investir? Ele pode complementar o salário? Pode. Mas também pode adquirir equipamentos de proteção individual, garantir meios de locomoção e insumos gerais para o desenvolvimento do trabalho dos agentes, pode investir em educação permanente. Então, a ideia é que o recurso seja utilizado para qualificar e dar condição de trabalho para que esse agente comunitário de saúde”, afirmou.
A vice-presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), Marina Lara, defendeu que o valor repassado pelo governo do estado seja pago aos agentes, uma vez que muitos fazem uso de veículo próprio para desempenhar o trabalho nos assentamentos rurais.
“Eu acredito que, como foi sugerido, possa ser feita uma lei específica que garanta que esse repasse seja feito ao agente comunitário de saúde, como um incentivo adicional para que ele faça o seu deslocamento. Nós temos hoje uma lei federal [Lei nº 15.014/2024] que ampara a indenização de transporte e poderia ser usada nesse sentido”, reivindicou.
O coordenador técnico da frente parlamentar, Carlos Eduardo Santos, indicou que será feito um trabalho de diálogo com as prefeituras para um bom uso do dinheiro do Programa de Apoio à Saúde Comunitária de Assentados Rurais.
“Nós temos essa questão de que muitos gestores novos, prefeitos não entendem como funcionam esses instrumentos e a Assembleia recebe os prefeitos, os vereadores, as câmaras, e pode interpretar isso para eles. Dizer que há sim um recurso do governo do estado específico para os agentes de saúde. Então a frente parlamentar vai fazer esse papel junto aos municípios em relação ao Pascar”, disse. Ele também sustentou que a Assembleia precisa debater melhorias no programa, como na prestação de contas, por meio de projeto de lei, uma vez que o programa é todo regulado por portarias.
Santos adiantou que a Frente está focada também em ajudar os municípios a implementarem o marco regulatório com direitos e garantias de agentes comunitários do estado definido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O coordenador geral da frente parlamentar é o deputado Max Russi (PSB), os demais membros são Dilmar Dal Bosco (União), Dr. Eugênio (PSB), Paulo Araújo (PP) e Valmir Moretto (Republicanos).
Fonte: ALMT – MT

POLÍTICA MT
Wilson Santos representa ALMT em solenidade pelos 125 anos de Santo Antônio de Leverger

O município de Santo Antônio de Leverger (34 km de Cuiabá) completou 125 anos de fundação na última sexta-feira (13). Para marcar a data, a Câmara Municipal realizou uma sessão solene especial com homenagens a cidadãos e instituições que contribuíram para o desenvolvimento social e econômico da cidade ao longo de sua história. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso esteve presente na cerimônia, representada pelo deputado Wilson Santos (PSD).
O parlamentar falou da importância histórica, econômica e cultural de Santo Amônio para o Estado e destacou que, desde que ingressou na vida pública, mantém forte atuação em Santo Antônio de Leverger. Em sua trajetória política, destinou importantes recursos para a educação, saúde, infraestrutura, agricultura familiar, cultura e esporte. “Temos uma forte relação com o povo de Santo Antônio de Leverger, que tem muita história. Sou defensor de um ICMS mais justo, que desconcentre recursos dos grandes centros e valorize municípios que enfrentam o esvaziamento econômico há muito tempo”, destacou Wilson Santos.
Ele relembrou ainda que há quase quatro décadas, mantém presença constante no município, período no qual acompanhou importantes avanços, como a chegada da energia elétrica, da internet e do asfalto, especialmente na zona rural, que garantiu mais qualidade de vida aos moradores.
Durante a solenidade, presidida pelo vereador Rafael Lima (PSB), diversas autoridades políticas locais celebraram a entrega dos 57 km de asfalto entre os trechos da MT-361 e MT-468, que beneficiam 17 comunidades rurais da região de Agrovila das Palmeiras. A obra, concretizada no dia 31 de maio, é fruto da articulação de Wilson Santos junto ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), e atende a uma demanda aguardada há mais de 30 anos pela população.
O deputado também ressaltou outras ações realizadas para o município, como a regularização fundiária rural, em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que contemplou comunidades como Pontal, Santana do Taquaral e Serrana. Destacou ainda o apoio da Energisa, que levou rede elétrica, iluminação pública e acesso à internet para diversas famílias. Além disso, foram destinados mais de R$ 1 milhão em emendas parlamentares para perfuração de poços artesianos, em parceria com a Funasa e a Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat).
Durante o seu discurso, Wilson compartilhou uma curiosidade histórica sobre o deputado com mais mandatos na história da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, ao longo de seus 190 anos, foi um santo-antoniense Francisco Pinto de Oliveira, que exerceu 12 mandatos entre 1900 e 1936. “Ele era tio-avô do saudoso governador Dante de Oliveira e o primeiro da família a ingressar na política. Ele saiu das barrancas do rio Cuiabá, em São Lourenço. Hoje, o Salão Negro da Casa de Leis leva o seu nome. Francisco foi presidente da Assembleia por quatro vezes”, lembrou.
Wilson Santos também defendeu a inclusão de Santo Antônio de Leverger no traçado da ferrovia em Mato Grosso. Segundo ele, a medida descentralizaria investimentos dos grandes centros e estimularia o desenvolvimento de municípios historicamente esquecidos. “Leverger há décadas assiste ao tráfego intenso de carretas que apenas passam pelo município, sem deixar benefícios. É preciso um modelo de desenvolvimento mais justo e equilibrado, especialmente para cidades com mais de 300 anos de história, como Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade e Santo Antônio de Leverger”, finalizou.
Fonte: ALMT – MT
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