MATO GROSSO
Exposição com esqueletos de animais do Pantanal é prorrogada até 13 de fevereiro
A mostra “O Pantanal através dos esqueletos”, aberta ao público no Museu de História Natural de Mato Grosso, foi prorrogada até 13 de fevereiro. Com ossos de jacaré, anta, quati, tuiuiú, capivara e até uma sucuri de dois metros de comprimento, a exposição é uma oportunidade para conhecer um pouco mais sobre o bioma do Pantanal e como é a interação de cada um desses animais no ambiente.
“A exposição tem como objetivo apresentar aos visitantes a anatomia animal de forma simples e interativa, possibilitando a observação dos ossos para demonstrar a relação destes com os hábitos e habilidades de cada animal. Entre os esqueletos exibidos estão a sucuri, a anta, maior mamífero terrestre do Brasil, e o tuiuiú, ave símbolo do Pantanal”, destaca a curadora do Museu, Vitória Ramirez Zanquetta.
Os esqueletos integram acervo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e foram reconstituídos em tamanho real para a exposição temporária, realizada em parceria com o Laboratório de Anatomia Animal Comparada da UFMT.
Exposição permanente

Além da mostra temporária, o Museu de História Natural de Mato Grosso possui a exposição permanente, composta por um acervo de fósseis de animais da região e artefatos produzidos pelo homem desde a pré-história. Ela apresenta uma perspectiva da origem da terra, as transformações da biodiversidade pré-histórica de Mato Grosso, as populações originárias do Estado e a diversidade cultural dos povos indígenas.
Um dos destaques é a réplica do esqueleto de um dinossauro que habitava a região da Chapada dos Guimarães durante o período em que a cidade foi mar. Também conta com as instalações do Homem do Holoceno, com esculturas de argila que reproduzem cenas cotidianas dos povos pré-históricos.
A exposição inclui a história do prédio onde fica o Museu. Patrimônio histórico de Mato Grosso, a Casa Dom Aquino foi construída pelo patriarca da família Murtinho, em 1842. A casa é conhecida por alguns historiadores como a ‘Casa Predestinada’, pois nela nasceram duas personalidades ilustres de Mato Grosso: Joaquim Duarte Murtinho e Dom Aquino Correa.
Construída em estilo colonial, possui traçado arquitetônico em formato de “U”, com 12 cômodos e fachada voltada para o rio Cuiabá. Essa é uma característica histórica de Cuiabá do século XIX, quando a cidade dependia do rio para a pesca e transporte. Hoje é a única edificação do século XIX da cidade de Cuiabá que guarda essas características.
Serviço:
O Museu de História Natural Casa Dom Aquino é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss).
Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá-MT
Visitação: de quarta a domingo, das 8h às 18h
Entrada: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Área verde e parquinho: gratuito.
Telefones para contato: (65) 3634-4858 Site: http://museuhistorianaturalmt.com.br/
MATO GROSSO
Governador vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT
O governador Mauro Mendes anunciou, nesta terça-feira (18/11), que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado.
As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém.
Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.
De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.
“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.
Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual.
Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.
O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário.
Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.
“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.
Fonte: Governo MT – MT
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