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Em 1 ano, PF investiga mais de R$ 2 bi em supostos desvios da covid

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Foram realizadas 76 operações, com 1.1160 mandados de busca e apreensão, 12 prisões preventivas e 135 prisões temporárias

Após cerca de um ano desde o início da pandemia de covid-19, a Polícia Federal já realizou 76 operações no Brasil investigando contratos suspeitos de desvios em estados e municípios para enfrentar a doença, que totalizam R$ 2.172.642.108. A informação é de um levantamento da própria PF, com dados das ações realizadas de abril de 2020 até o dia 26 de março de 2021. 

No total, as investigações levaram a 1.1160 mandados de busca e apreensão, 12 prisões preventivas, 135 prisões temporárias contra os suspeitos.https://d85304d94a10c1d9f37ceb6db5d5fb09.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

As ações policiais, contudo, podem ser deflagradas em um estado, mas se estendem a outras cidades que não pertencem à unidade, o que pode colocar vários municípios, de outras regiões, em uma mesma operação.

A partir da semana que vem, além da atuação do governo federal no combate à pandemia, a CPI da Covid no Senado também vai investigar a destinação de verbas federais a estados e municípios na área da saúde.

Entre os estados que mais registraram as operações, estão o Rio de Janeiro (6), Amapá (5), Pernambuco (5), Maranhão (5) e São Paulo (5). Destes, o que têm mais valores sob investigação é o Rio de Janeiro: R$ 850.200.000. Não registraram ocorrências os estados do Rio Grande do Norte e do Mato Grosso, além do Distrito Federal. 

Além de estados, as operações da PF investigaram diversas compras de municípios. A primeira destas foi a que deu início à série de investigações, deflagrada em abril de 2020, época em que o Brasil ainda não passava de 500 mortes diárias pela covid-19. 

Naquele mês, a operação Alquimia realizou mandados de busca e apreensão envolvendo a prefeitura de Aroeiras, no interior da Paraíba, depois de uma investigação nacional que envolveu 12 estados. 

Poucos dias depois, foi a vez do estado do Amapá entrar na investigações, após suspeita de superfaturamento na aquisição de insumos pela Secretaria de Saúde para prevenção e combate à pandemia.

As operações dos meses seguintes também envolveram dinheiro encontrado na cueca de um senador, a maior cidade do país, hospitais de campanha e o estado de Amazonas, que seria o primeiro a colapsar após explosão de casos e mortes por covid-19. 

A última no período levantado, deflagrada no final de março, foi a que envolveu o escândalo de suposta vacinação de empresários com as doses da Pfizer em Belo Horizonte (MG). Por enquanto, a corporação investiga se a falsa enfermeira que participou do caso realmente aplicou vacinas reais contra a covid-19 nos envolvidos e não doses de soro fisiológico. 

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Policial

Polícia Civil prende pai por estupro das filhas de 13 e 16 anos em Colniza

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Um homem suspeito de abusar sexualmente das próprias filhas, de 13 e 16 anos de idade, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, após investigações conduzidas pela Delegacia de Colniza. O suspeito, de 38 anos, teve a ordem de prisão preventiva decretada pela Comarca de Colniza pelo crime de estupro de vulnerável com base em investigações da Polícia Civil.

As investigações iniciaram no dia 09 de janeiro, quando a mãe das adolescenetes procurou a Delegacia de Colniza para relatar que as filhas, que moravam com o pai, estavam sendo abusadas pelo suspeito.

Segundo as informações, a menor de 13 anos era estuprada pelo pai quase todos os dias e a adolescente de 16 também havia sofrido com os abusos.

Os fatos vieram à tona após as menores aproveitarem o período de férias para fugir para casa de uma irmã de 19 anos, para quem relataram os fatos.

Durante as oitivas, as menores relataram sobre os abusos, confirmando que o pai abusava sexualmente das filhas, mantendo relação sexual com a filha de 13 anos quase diariamente, principalmente após ingerir bebida alcoólica.

O pai ameaçava a menor, falando que a expulsaria de casa caso não aceitasse manter relações sexuais com ele.

A conjunção carnal foi comprovada mediante exame de corpo de delito.

Diante das evidências, o delegado Lucas Pereira Santos representou pelo mandado de prisão contra o investigado pelo crime de estupro de vulnerável, que foi deferido pela Justiça.

Os policiais da Delegacia de Colniza deram cumprimento à ordem judicial na sexta-feira (17.1), e o preso foi colocado à disposição da Justiça.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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