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Deputado Thiago reivindica campus definitivo e novos cursos na Unemat em Rondonópolis

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O deputado estadual Thiago Silva (MDB) reforçou sua cobrança sobre a necessidade da criação de um campus fefinitivo e instalação de cursos regulares na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), em Rondonópolis. A fala foi feita na tribuna, durante sessão plenária, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na última quarta-feira (9).

“Toda semana praticamente estamos apresentando cobranças e requerimentos. Além disso,á garantimos mais de R$ 5 milhões para a criação dos cursos de Jornalismo, Direito, pós-graduação, cursinho Pré-Vestibular, implantação de laboratórios e biblioteca, em atendimento às solicitações da comunidade acadêmica em Rondonópolis. A presença da Unemat precisa ser mais forte no nosso município e estamos fazendo este pleito com urgência, em nome da população de nossa cidade”, disse o deputado.

Thiago Silva ressaltou a importância da união da classe política para que o campus da Unemat ses torne definitivo na cidade. O deputado está agendando uma reunião com a bancada de Rondonópolis com o governador Mauro Mendes (União) para reforçar a importância da instalação do campus, que é uma demanda antiga dos estudantes do município e de toda a região sudeste.

O deputado também fez menção, em sua fala, da luta dos estudantes, que se reuniram com o parlamentar e sempre têm procurado respostas sobre a criação de um campus e a implantação de cursos que visam atender a atual demanda do mercado de trabalho na cidade.

“Não tem mais como esperar. Rondonópolis é uma cidade importante, possui hoje a segunda maior economia de Mato Grosso, é a segunda cidade do Estado que mais ajuda a manter a Unemat com seus impostos e, agora, precisamos da contrapartida do Estado para criamos de forma efetiva o campus, pois este é um sonho da população. Precisamos de cursos regulares e não de turma especiais que tem prazo para começar e para se encerrar. Esta é a nossa cobrança semanal neste parlamento, para que possamos dar mais oportunidades para a nossa juventude”, finalizou Thiago Silva.

O deputado finalizou afirmando que continuará destinando emendas parlamentares para fortalecer a presença da Unemat em Rondonópolis, mas cobrou também que a própria reitoria da Universidade amplie os investimentos no município. Atualmente, cerca de 600 estudantes estão matriculados nos cursos de Jornalismo, Direito, Engenharia Civil, Pedagogia, Letras, Química e Ciências da Computação ofertados pela Unemat na cidade.

Fonte: ALMT – MT

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Dr. João afirma que existe um consenso de que a Santa Casa de Cuiabá não pode e não será fechada

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Após a audiência pública realizada na última segunda-feira (19) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Dr. João (MDB), destacou o consenso entre os parlamentares de que o Hospital Estadual Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá não pode ser fechado. Embora a sessão, que debateu o futuro da unidade diante da possível inauguração do Hospital Central em 2025, não tenha chegado a uma definição concreta, Dr. João prometeu não medir esforços para garantir que pacientes, especialmente os dependentes de quimioterapia, radioterapia e hemodiálise, não fiquem desassistidos.

“Nós ainda não tivemos um plano concreto apresentado, mas saímos todos da audiência pública com um consenso: a Santa Casa não pode e não será fechada se depender de nós”, afirmou o parlamentar.

A audiência reuniu deputados, profissionais de saúde, representantes do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), do Conselho Regional de Medicina (CRM/MT) e sociedade civil. Dr. João, médico nefrologista com vasta experiência em saúde pública, liderou o debate, trazendo à tona a relevância da Santa Casa, que atende cerca de 500 pacientes em tratamento oncológico e oferece serviços essenciais como hemodiálise pediátrica, não previstos para o novo Hospital Central.

“Vocês não imaginam o sofrimento de uma criança de oito anos em hemodiálise. Não podemos abandonar esses pacientes”, declarou, reforçando o apelo por diálogo com o governo estadual.

Durante a audiência, diversas alternativas foram propostas. “Tivemos várias ideias apresentadas, como a Parceria Público-Privada (PPP), gestão por consórcio ou transformar a Santa Casa em um centro especializado em oncologia. As possibilidades são variadas. Agora, temos que ir atrás de quem tem o dinheiro, que é o governador Mauro Mendes. Tenho certeza de que ele irá se sensibilizar com o tema”, explicou Dr. João.

Outra proposta, articulada previamente com o presidente da ALMT, Max Russi (PSB), envolve a aquisição do imóvel da Santa Casa, avaliado em R$ 78 milhões, pelo governo estadual, com doação à Prefeitura de Cuiabá para continuidade da gestão, quitando as dívidas e mantendo a operação.

O promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Milton Silveira, alertou que o fechamento abrupto da Santa Casa, sem planejamento, é inaceitável, destacando a sobrecarga de unidades como o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que opera com 110% a 120% de ocupação.

“A Santa Casa oferece tratamentos que o Hospital Central não absorverá, como oncologia pediátrica. Fechá-la sem um plano claro levará a ações judiciais”, afirmou.

Diogo Leite Sampaio, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), reforçou que manter a unidade é mais econômico do que construir novas estruturas. “Como fica a população sem retaguarda para tratamentos oncológicos?”, questionou.

Dr. João propôs a criação de um grupo de trabalho com representantes da Santa Casa, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Comissão de Saúde da ALMT e outros atores para revisar a normativa de transição elaborada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

“A Santa Casa é um símbolo. Dizemos que alguém é cuiabano de chapa e cruz porque, ao nascer aqui, recebia uma chapinha e uma cruz. Esse legado não pode ser apagado”, declarou, reafirmando o compromisso de mobilizar governo, prefeitura e sociedade para encontrar uma solução.

Nas semanas que antecederam o evento, Dr. João realizou reuniões com médicos, funcionários e o CRM/MT, além de uma visita in loco à Santa Casa no dia 13 de maio, para avaliar a estrutura e os serviços. A unidade, fundada entre 1815 e 1817, é a mais antiga do Centro-Oeste e enfrenta risco de leilão judicial devido a dívidas trabalhistas de R$ 50 milhões, conforme apontado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-23).

Em 2024, o hospital realizou 6.745 cirurgias eletivas, 3.740 consultas ambulatoriais e 1.092 cirurgias de emergência, enquanto de janeiro a março de 2025 foram 1.994 procedimentos cirúrgicos, consolidando sua importância para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: ALMT – MT

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