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Delegado Claudinei discorda de cadastro de reserva nos concursos públicos de MT

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Foto: SAMANTHA DOS ANJOS FARIAS

Com o lançamento de editais dos novos concursos públicos pelo Poder Executivo Estadual, no Diário Oficial do Estado (DOE), na edição extra de n.° 28.157, no dia 5 de janeiro, para suprir o déficit de servidores nas instituições da segurança pública de Mato Grosso, o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) discordou da existência de cadastros de reserva, sem haver um cronograma com datas e quantitativo de pessoal para as devidas nomeações dos classificados.

Para o parlamentar, essa proposta seletiva vai apenas cooperar para que os concurseiros façam as provas, sejam aprovados e prossigam com a saga de aguardar por dois a quatro anos para serem convocados a ocupar a vaga pretendida. “Essa é a realidade de aprovados em concursos públicos da segurança pública de 2016 a 2018, que aguardam para serem nomeados. Isso é um desrespeito aos classificados que abdicaram de muitas coisas para estudarem e garantirem uma vaga no serviço público e o governo estadual repete novamente essa enganação e enrolação “, posiciona.

Veto – Ele conta que apresentou uma proposta de Projeto de Lei Complementar de n.º 34/2020 para alterar a Lei Complementar de n.º 04/1990 que veda a realização  de concurso público de provas ou com provas e títulos, no âmbito de Mato Grosso, que tenham por finalidade exclusiva a geração de cadastro de reserva. “Os classificados não são chamados de forma imediata e, infelizmente, a nomeação dependerá, exclusivamente, do surgimento de vagas no determinado órgão público, dentro do prazo de validade do concurso público. Com isso, o candidato aprovado não tem uma vaga garantida”, explica Claudinei. 

Segundo o parlamentar, o governador Mauro Mendes (DEM), por meio da Mensagem de n.° 236 de 27 de dezembro de 2021, publicada no DOE de n.° 28.152, vetou de forma integral a proposta. “Nós conseguimos aprovar essa lei complementar na Assembleia Legislativa. Passou na primeira e segunda votação e foi para o governador sancioná-la. Essa alteração foi para que fosse impedido e não houvesse mais concursos públicos com cadastro de reserva e, sim, fossem determinadas e delimitadas as vagas para que o pessoal já ficasse sabendo desse número”, esclareceu.

Nas próximas sessões plenárias na Casa de Lei, Claudinei espera que seja analisado esse veto do chefe do Executivo Estadual ao projeto que foi aprovado pelos parlamentares da Assembleia e revertida essa situação para as devidas adequações nos editais recém-lançados.

Concurso – O deputado, que é membro da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa, explica que desde o início do mandato parlamentar houve muita luta para a realização de concursos públicos para atender a falta de efetivo nas Polícia Judiciária Civil (PJC), Polícia Militar (PM), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Mato Grosso.

“Só para ter uma ideia, no ano de 2020, quando presidi a Comissão de Segurança, fizemos um diagnóstico nas instituições de 13 polos regionais da Risp (Região Integrada de Segurança Pública) de Mato Grosso e identificamos o alto índice da falta de servidores. Além disso, tivemos acesso aos lotacionogramas e as elevadas porcentagens de cargos vagos nas entidades policiais”, justifica Claudinei.

As inscrições para os concursos públicos serão abertas no dia 12 de janeiro e estenderá até o dia 24 do mesmo mês, sendo que todas as vagas disponibilizadas para 11 cargos da segurança pública exigem que o candidato tenha o nível superior completo. De acordo com Mauro Mendes, a intenção da gestão pública estadual é fazer a nomeação, ainda em 2022, de 1.200 aprovados para compor o quadro de pessoal de instituições no interior do estado de Mato Grosso.

Fonte: ALMT

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POLÍTICA MT

Wilson Santos defende loteamento popular e solicita apoio do Ministério das Cidades

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Durante o lançamento do Novo PAC Seleções, realizado nesta segunda-feira (7), em Cuiabá, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) solicitou ações mais eficazes por parte do governo federal para enfrentar o déficit habitacional em Mato Grosso.

Na presença do senador licenciado e ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), e do secretário Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Augusto Rabelo, ele defendeu a criação de um grande loteamento popular na capital, como forma de atender mais de 30 mil famílias que aguardam por uma moradia digna.

Em seu discurso, o parlamentar compartilhou sua trajetória na área de habitação de interesse social desde o início da vida pública, destacando a participação na fundação de 30 bairros em Cuiabá, e reforçou que a modalidade de loteamento popular é mais ágil e acessível para as famílias iniciarem a construção de seus lares. Enfatizou ainda a necessidade de “olhar com mais atenção para as populações vulneráveis”.

“Alguém precisa olhar para esse povo. Espero que no ano que vem o Ministério das Cidades providencie um grande loteamento aqui em Cuiabá. O loteamento popular é o primeiro passo para que o cidadão garanta a sua dignidade. Não sou contra a entrega de casas populares, mas é preciso garantir o acesso à terra para que o sonho de ter uma casa aconteça de forma rápida, pois as próprias famílias se mobilizam para levantar os muros e as estruturas do imóvel. Já testemunhei muitos casos assim que deram certo”, relatou o deputado.

Em resposta, o secretário Nacional de Habitação, Augusto, reconheceu que a política de loteamentos populares ainda é pouco explorada pelo poder público. “Esse assunto de loteamento, historicamente, ficou um pouco renegado pelo poder público local, porque há necessidade de acompanhar. No entanto, já existe uma linha de financiamento do programa Pró-Moradia que contempla lotes, ainda que de forma tímida”, respondeu Augusto ao parlamentar.

Rabelo se comprometeu a levar a proposta de Wilson Santos ao ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, e reforçou que o governo federal está aberto a novas soluções para ampliar o acesso à moradia. Na oportunidade, ele também apresentou as diversas frentes do programa Minha Casa, Minha Vida, que incluem modalidades voltadas para a área urbana, zona rural e para entidades sociais habilitadas – sendo as duas últimas ainda pouco utilizadas em Mato Grosso.

Wilson Santos tem uma forte atuação com política habitacional, sendo que atualmente preside a Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular na Assembleia Legislativa de Mato Grosso – no propósito de buscar soluções, identificar oportunidades e apresentar propostas para resolver o déficit habitacional que atinge mais de 100 mil famílias no estado.

Fonte: ALMT – MT

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