POLÍTICA NACIONAL
CTFC vota convite ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) pode votar nesta quarta-feira (12), a partir das 14h, requerimento de convite ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para prestar informações sobre o processo de reestruturação e modernização da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
O presidente da Comissão, senador Dr. Hiran (PP-RR), que é o autor do pedido, considera importante ouvir o chefe da pasta sobre as ações e planejamentos da autarquia.
“A Funasa desempenha papel crucial na promoção da saúde pública e no desenvolvimento sustentável, especialmente em comunidades vulneráveis e em áreas remotas do país. Suas atividades abrangem desde o saneamento básico e ambiental até o controle de endemias e a promoção de ações de educação em saúde”, afirma o requerimento.
A CTFC também pode votar requerimento de convite ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, para falar sobre a greve dos peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já dura sete meses. Hiran ressalta que a paralisação foi motivada pela quebra de acordo firmado com o governo federal em 2022 e que os peritos médicos têm buscado iniciar negociações, mas todas as solicitações foram ignoradas.
“A paralisação tem causado um impacto significativo, com milhares de atendimentos periciais cancelados diariamente, gerando dificuldades para a população que depende desses serviços para acessar benefícios do INSS”, aponta o senador, que é também autor do pedido.
A comissão pode ainda concluir a votação do PL 3.953/2019, que modifica a Lei do Cadastro Positivo e o Código de Defesa do Consumidor para reforçar o livre acesso dos cadastrados a seus dados de crédito. O texto foi aprovado em dezembro, mas, por ser um substitutivo, ainda precisa passar por votação em turno suplementar.
Além de exigir que consumidores sejam notificados caso tenham o nome negativado, a proposta determina que os bancos de dados comuniquem por escrito ao titular a abertura de cadastros, fichas, registros e informações pessoais de consumo, por meio físico ou eletrônico, quando não solicitados por ele.
O relator, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), destaca que a inclusão da comunicação por meio eletrônico facilita o acesso dos consumidores às suas informações e contribui para a desburocratização dos bancos de dados e cadastros
“A medida reforça a livre acessibilidade dos cadastrados às informações constantes dos bancos de dados”, afirma.
Camily Oliveira, sob supervisão de Rodrigo Baptista
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

POLÍTICA NACIONAL
Câmara aprova projeto que revalida recursos orçamentários não pagos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) projeto de lei complementar (PLP) que revalida dotações orçamentárias canceladas vinculadas aos chamados restos a pagar não processados, permitindo sua liquidação até o final de 2026. Devido às mudanças, o Projeto de Lei Complementar 22/25 retorna ao Senado para nova votação.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Danilo Forte (União-CE), que alterou o intervalo de anos ao qual se referem esses restos a pagar. Assim, em vez de serem revalidados aqueles inscritos no período de 2019 a 2024, como proposto originalmente, a regra será aplicada para 2019 a 2022.
Os restos a pagar são dotações que passam de um exercício financeiro ao seguinte e se referem a serviços ou obras, por exemplo, que não foram pagos ainda.
Essas despesas têm os recursos empenhados (uma forma de reserva), diferenciando-se em processadas, quando o órgão já aceitou o objeto verificando o direito do fornecedor de receber o dinheiro (liquidação); e não processadas, quando essa liquidação ainda não ocorreu.
Como funciona
Segundo a legislação orçamentária, os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição.
Caso não sejam desbloqueados até o final do exercício financeiro do bloqueio, eles serão cancelados.
Os inscritos em 2019, por exemplo, foram bloqueados em 2021 e aqueles não liquidados até o fim desse ano foram cancelados.
O projeto, portanto, “ressuscita” créditos que tinham sido cancelados referentes a esses anos.
Limitações
No entanto, o texto aprovado impõe algumas limitações. Os restos a pagar somente poderão ser aqueles relativos a despesas com licitação já iniciada ou a convênios ou instrumentos congêneres para os quais uma cláusula suspensiva esteja pendente de resolução.
Rastreamento
Para garantir a transparência e a rastreabilidade, os restos a pagar não processados revalidados deverão seguir as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00) e da lei que disciplinou a apresentação de emendas parlamentares (Lei Complementar 210/24).
Outro impedimento é que não poderão ser pagos valores de obras e serviços que estejam sob investigação ou apresentem indícios de irregularidade. Nesse ponto, o texto de Danilo Forte especifica que essas obras serão aquelas da lista do Tribunal de Contas da União (TCU).
A exceção será para aqueles que tenham sido liberados para continuidade após autorização decorrente das apurações. Também poderão ser executados os restos a pagar se as irregularidades forem sanadas até 2026 e nos termos da legislação vigente.
LDO
Prorrogação semelhante tinha sido aprovada pelo Congresso no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 para até o fim deste ano, mas foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião (dezembro de 2024), o governo argumentou que isso contrariava o interesse público porque afetava “a alocação eficiente e eficaz dos recursos em atividades públicas com satisfatório estado de realização”.
Após negociações políticas, o governo voltou atrás e chancelou a apresentação do projeto pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
Mais informações em instantes
Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados
-
CUIABÁ6 dias ago
PL que proíbe
-
POLÍTICA MT6 dias ago
ALMT analisa criação da Política Estadual de Incentivo às Feiras da Agricultura Familiar e Agroecológicas
-
POLÍTICA MT4 dias ago
Deputado critica burocracia na liberação do canabidiol pelo SUS
-
POLÍTICA NACIONAL4 dias ago
Câmara pode votar projeto que inclui na Lei Maria da Penha punição em caso de aproximação consensual do agressor
-
Lucas do Rio Verde6 dias ago
Festa do Momento Mulher será nesta sexta-feira (14) com entrada e transporte gratuitos
-
POLÍTICA MT5 dias ago
População sofre os impactos do atraso nas obras do BRT e ALMT convoca secretário
-
CUIABÁ4 dias ago
Prefeito vistoria obra de pavimentação e drenagem no bairro Três Poderes
-
POLÍTICA MT6 dias ago
Deputado alerta sobre restrição do uso de áreas na região do Araguaia