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POLÍTICA NACIONAL

Criação do dia de conscientização sobre mielomeningocele vai à Câmara

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Foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nesta quarta-feira (7), proposta do senador Romário (PL-RJ) que cria o Dia Nacional de Conscientização sobre a Mielomeningocele, a ser celebrado anualmente no dia 25 de outubro. A mielomeningocele é uma malformação congênita da medula espinhal que pode causar limitações motoras e neurológicas.

O texto teve voto favorável do senador Flávio Arns (PSB-PR) e agora segue para análise da Câmara, se não houver recurso de senadores para votação no Plenário do Senado. O relatório de Arns foi lido pelo senador Paulo Paim (PT-RS).

O PL 5.173/2023 determina que, na semana em que cair o dia 25 de outubro, serão realizadas ações voltadas à conscientização sobre a mielomeningocele. A proposta busca estimular a divulgação de informações sobre a condição, seu tratamento e formas de prevenção.

Ácido fólico

Na justificativa do projeto, Romário destaca que, embora a causa exata da mielomeningocele ainda não seja conhecida, há evidências de que a suplementação com ácido fólico durante a gravidez pode reduzir significativamente os riscos. O autor defende que a criação da efeméride tem potencial para melhorar a prevenção e o atendimento a pessoas afetadas, por meio da mobilização de profissionais de saúde e da sociedade.

“A causa da doença ainda não é completamente conhecida. Algumas pesquisas sugerem que genes, diabetes materno, certos medicamentos e nutrição podem ter um papel importante. O tratamento da mielomeningocele geralmente envolve cirurgia para fechar a abertura na coluna vertebral e proteger a medula espinhal exposta. Além disso, os pacientes podem necessitar de fisioterapia, terapia ocupacional e acompanhamento médico regular para gerenciar os sintomas e otimizar sua qualidade de vida”, informa Romário na justificativa do projeto.

Segundo Flávio Arns, a criação de um dia nacional sobre o tema pode ampliar o conhecimento sobre a condição, favorecer o diagnóstico precoce e estimular políticas públicas voltadas às necessidades dessa população.

“A instituição de um Dia Nacional de Conscientização sobre a Mielomeningocele é essencial para promover o reconhecimento e a compreensão dessa condição, além de incentivar a busca por apoio e tratamento adequados. A conscientização é crucial para aprimorar a disponibilidade de tratamentos e serviços de alto padrão destinados às pessoas com mielomeningocele. Além disso, contribui para orientar investimentos em tratamentos mais eficazes e em estratégias preventivas. A efeméride proposta representa um passo importante para trazer luz a essa condição, estimulando que a sociedade promova campanhas e ações voltadas à melhoria das condições dos pacientes”, afirma o relatório lido por Paim.

As votações na CAS foram conduzidas por seu presidente, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e pela vice-presidente, a senadora Dra. Eudócia (PL-AL).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

CCJ pode votar PEC que acaba com reeleição no Poder Executivo

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar na quarta-feira (14) a proposta de emenda à Constituição que acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. A reunião está marcada para as 9h e tem cinco itens na pauta.

Agendada para a última quarta (7), a votação da PEC 12/2022 foi adiada após um pedido de vista da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Além de propor o fim da reeleição, o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), defende mandatos de cinco anos para prefeitos, governadores, presidente da República, vereadores e deputados estaduais, distritais e federais. Senadores teriam mandatos de dez anos.

O substitutivo de Marcelo Castro prevê ainda a unificação das eleições para todos os cargos no país a cada cinco anos — tanto no Executivo quanto no Legislativo. Segundo o relator, a medida deve gerar economia de recursos públicos e mais previsibilidade. O texto original foi proposto pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Pedofilia

A CCJ também pode votar nesta quarta-feira o projeto de lei (PL) 5.490/2023, que acaba com a fiança para os crimes relacionados à prática da pedofilia. O texto, do senador Carlos Viana (Podemos-MG), recebeu relatório favorável do senador Marcio Bittar (União-AC).

De acordo com a proposição, fica proibida a fiança para os seguintes crimes relacionados à prática de pedofilia:

  • corrupção de menores;
  • satisfação de lascívia mediante a presença de menor;
  • favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual; e
  • divulgação de cena de estupro quando cometido contra vulnerável.

Tráfico

Outro item na pauta é o PL 3.786/2021, que tipifica os crimes de lesão corporal e homicídio relacionados ao trafico. O texto do senador Jayme Campos (União-MT) recebeu relatório favorável do senador Sergio Moro (União-PR).

O projeto estabelece pena de 20 a 30 anos de prisão para casos de lesão corporal ou morte decorrentes do tráfico. Segundo o relator, esses crimes ocorrem geralmente por cobranças de dívidas não pagas por usuários de drogas, desvios de condutas internas dos colaboradores do tráfico e disputas de territórios pelo comércio ilegal de drogas.

Na prática, de acordo com Sergio Moro, esses crimes não seriam mais julgados pelo tribunal do júri — como ocorre atualmente. Eles passariam a ser decididos individualmente pelo juiz de direito.

Porte de arma

A CCJ pode votar ainda o PL 2.326/2022, que concede porte de arma de fogo aos integrantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O texto, proposto por uma comissão externa criada para investigar o aumento da criminalidade na Região Norte, recebeu relatório favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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