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Credor quer barrar contrato e recuperação judicial da Latam

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Avião da Latam pousando no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP)
Guilherme Dotto

Avião da Latam pousando no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP)

O banco chileno Estado, um dos credores da Latam, entrou com um pedido para barrar a recuperação judicial da empresa. A empresa questiona acordos feitos fora da mediação que dará direito a valores maiores aos outros credores. A informação foi divulgada pela coluna Capital, do jornal O Globo. 

O banco ainda solicitou a impugnação de dois contratos de leasing de 21 aeronaves. Ao todo, os contratos possuem valor de US$ 1,4 bilhão. O credor quer reduzir o valor pela metade.

A justiça americana, onde tramita a recuperação judicial, deve analisar os pedidos nos próximos dias. A preocupação da companhia aérea é que os recursos travem a recuperação judicial da empresa.

Segundo a Latam, 70% dos credores devem aprovar a proposta de recuperação, número questionado pelo Banco Estado.

Credores brasileiros

Credores da antiga TAM Linhas Aéreas também tentam intervir da recuperação judicial da empresa chilena. Após a fusão, todas as dívidas da TAM foram repassadas para a nova companhia aérea.

Eles solicitam direito a voto na proposta da empresa e questionam os valores a receber.

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ECONOMIA

Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos

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O Senado aprovou nesta quarta-feira (17) o projeto de lei que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e irá à sanção presidencial. 

O PL 81/2024 reajusta para R$ 2.259,20 o limite de renda mensal que não precisa pagar Imposto de Renda. A lei que instituiu a nova política de valorização do salário mínimo, de 2023, autoriza um desconto sobre o imposto de 25% sobre o valor do limite de isenção, no caso, R$ 564,80, valor que somado a R$ 2.259,20 resulta em R$ 2.824, o que corresponde ao valor de dois salários mínimos.

Em seu relatório, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o objetivo da proposição é parear a incidência tributária com a política de valorização do salário mínimo e, assim, evitar sua desidratação. Segundo ele, o Poder Executivo tem apresentado várias propostas para modernizar o Imposto de Renda e torná-lo mais justo.

“Certamente várias outras propostas ainda virão. Todas caminhando na direção de, cada vez mais, colocar o rico no Imposto sobre a Renda e o pobre no orçamento, como prometeu o presidente Lula,”

Durante debate, senadores da oposição cobraram a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil.

“Se não  houvesse tantos gastos, haveria a possibilidade de um ajuste melhor dessa tabela do Imposto de Renda. Existe uma promessa que não foi cumprida, e duvido que em 2025 tenhamos uma isenção da faixa salarial de R$ 5 mil para o nosso imposto de renda”, disse o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), destacando que votaria a favor da proposta. 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que o valor aprovado não é o desejável pelo governo, mas reafirmou que há intenção de ampliar a faixa de isenção. “O compromisso do presidente Lula é, até o final de seu governo, esse valor chegar até R$ 5 mil. Mas, em função de todas as necessidades de manter a responsabilidade fiscal, fizemos apenas na primeira faixa para beneficiar as pessoas mais necessitadas”, explicou. 

*Com informações da Agência Senado

Fonte: EBC Economia

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