As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram mais 40.433 casos de covid-19 em 24 horas em todo o país e 261 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (4). Segundo o ministério, Mato Grosso do Sul não atualizou o número de óbitos neste balanço.
Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no país durante a pandemia soma 33.964.494.
O número de casos de covid-19 em acompanhamento está em 641.801. A expressão é usada para designar casos notificados nos últimos 14 dias em que não houve alta, nem resultaram em óbito.
Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 679.536, desde o início da pandemia. Ainda há 3.233 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa (se foi covid-19) ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 32.643.157 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% dos infectados desde o início da pandemia.
boletim epidemiológico 04.08.2022 – Ministério da Saúde
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado com mais mortes por covid-19 registradas até o momento é São Paulo (173.160), seguido por Rio de Janeiro (74.924), Minas Gerais (63.087), Paraná (44.570) e Rio Grande do Sul (40.521).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.019), Amapá (2.153), Roraima (2.158), Tocantins (4.188) e Sergipe (6.416).
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) vai fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento biológico adalimumabe biossimilar a partir de agosto de 2022. O biofármaco é indicado para o tratamento de oito doenças no SUS, e o instituto estima que 60 mil pacientes o utilizam em seus tratamentos.
Segundo Bio-Manguinhos, o adalimumabe é o produto com o maior número de indicações e de pacientes vivendo com doenças reumatológicas e doença de Crohn simultaneamente. Ele é indicado para artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica, psoríase, doença de Crohn, hidradenite supurativa e uveíte, além de artrite idiopática juvenil.
Até então, o medicamento era importado, mas Bio-Manguinhos vai incorporar totalmente a produção devido a uma parceria com o laboratório alemão Fresenius Kabi, que detém a tecnologia, e com o laboratório privado nacional Bionovis. Mais de 500 mil seringas do medicamento serão disponibilizadas ao SUS já no primeiro ano do fornecimento.
O adalimumabe é o quinto produto da cesta de tratamentos para reumatologia no portfólio de Bio-Manguinhos, que já produz o infliximabe, o etanercepte, o golimumabe e o rituximabe. Além disso, ele é o segundo para doenças inflamatórias intestinais, após o infliximabe.