POLÍTICA NACIONAL
Congresso instala duas comissões de análise de MP

O Congresso Nacional instalou, nesta quarta-feira (7), duas comissões de análise de medidas provisórias. Uma delas vai avaliar a MP 1.292/2025 que modifica as regras do crédito consignado, permitindo que essas operações sejam feitas por meio de sistemas ou plataformas digitais. O objetivo é tornar o processo mais eficiente, seguro e acessível.
Na prática, a MP criou uma linha de crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada do setor privado. A medida provisória também prevê o uso de até 10% do saldo FGTS como garantia.
O deputado Fernando Monteiro (Republicanos-PE) foi eleito o presidente da comissão. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi designado relator, enquanto o deputado Giacobo (PL-PR) será o revisor. Ainda não houve definição sobre o nome que vai ocupar a vice-presidência.
O senador Rogério disse que se considera honrado com a designação. Informou que um plano de trabalho será apresentado na próxima reunião, que deve ser daqui a duas semanas. Justificou o prazo porque vai integrar a comitiva brasileira que irá a China com o presidente Lula na próxima semana.
— Quero destacar a importância desta MP para a população brasileira. Com essa medida, vamos reduzir o custo do crédito. É importante também lembrar que o crédito deve vir acompanhado da educação financeira [da população] — disse o relator.
Fundo Social
A outra comissão instalada vai analisar a MP 1.291/2025. De acordo com a MP, os recursos do Fundo Social podem ser usados para financiar projetos de infraestrutura social, habitação popular e enfrentamento de calamidades públicas.
O Fundo Social é abastecido com recursos dos royalties do petróleo. Antes da MP, o dinheiro só podia ser aplicado em outras áreas como educação, cultura, esporte, saúde pública, ciência e tecnologia, meio ambiente e adaptação às mudanças climáticas.
A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) foi eleita presidente da comissão e a deputada Daniela do Vaguinho (União-RJ) ficou com a vice-presidência. Ainda não foi definido o revisor.
Como relator, foi designado o deputado José Priante (MDB-PA). O deputado agradeceu a confiança dos colegas e ressaltou a responsabilidade de relatar “uma matéria tão importante”.
— Tenho o compromisso de construir um relatório o mais democrático possível. Teremos um debate salutar para melhorar o texto — afirmou Priante.
Prorrogação
As instalações das comissões vieram depois de dois adiamentos. As duas MPs tiveram o prazo de validade prorrogado, conforme ato do Congresso Nacional publicado no Diário Oficial da União (DOU) na segunda-feira (5). A MP 1.291 agora vale até o dia 3 de julho, e a MP 1.292, até o dia 9 de julho.
As comissões mistas analisam e emitem parecer sobre as MPs antes delas serem votadas pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

POLÍTICA NACIONAL
Projeto tipifica crime de ordem ilegal em território controlado por facção criminosa

O Projeto de Lei 4335/24, do deputado Aluisio Mendes (Republicanos-MA), cria no Código Penal o crime de “ordem ilegal em área dominada por facção criminosa”. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
O texto define o crime como ordenar ou constranger alguém a fazer o que a lei não manda ou deixar de fazer o que ela permite. A pena prevista é de 2 a 4 anos de reclusão, com possibilidade de aumentar em 1/3 se o crime acontecer no trânsito ou for motivado por disputa entre grupos criminosos.
Segundo Mendes, o crime de constrangimento legal – já previsto no Código Penal, com pena de 3 meses a 1 ano de detenção – não é suficiente para impedir membros de facção de ameaçar moradores de comunidades pobres.
“A norma penal deve estar atenta a esse novo tipo de criminalidade, que, conquanto não apresente resultado material muito evidente, como um homicídio ou roubo, já é hábil a provocar extrema instabilidade social”, disse.
Mendes afirmou que a proposta é uma homenagem à jovem Carolayne Barcelos, assassinada na cidade de Serra (ES) por não atender à ordem de criminosos para abrir as janelas do carro.
Próximos passos
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados
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