Rondonópolis
Comitê define novas medidas restritivas para conter avanço da covid
O Comitê de Gestão de Crise se reuniu na manhã desta segunda-feira (31) na Prefeitura de Rondonópolis e definiu novas medidas que colaborem para a redução do número de casos de pessoas positivadas para a covid-19. A decisão de chamar o Comitê para discutir o assunto se deu após o município ter registrado 2.018 casos positivos em apenas um mês.
Dente as mudanças que devem constar no novo decreto que está sendo elaborado está a redução do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais. A partir da publicação do decreto o comércio noturno terá de fechar as portas às 23h59, sendo esse também o horário de início do toque de recolher que vai valer até as 5 horas.
Na reunião ficou determinado que no município não poderá haver qualquer tipo de evento comemorativo alusivo ao carnaval, estando cancelados quaisquer outros eventos, em locais abertos ou fechados. No caso de jogos de futebol, esses poderão ser realizados, porém com limite da 50% da capacidade de torcedores no estádio, cobrança do comprovante de vacinação na entrada do local e proibida a venda de bebidas alcoólicas.
A secretária de Saúde do município, Izalba Albuquerque, enfatizou a necessidade de tomar medidas mais restritivas nesse momento devido o aumento de casos de 98 registrados em dezembro para 2.018 casos positivos registrados em janeiro. “Era esperado um aumento por conta das festas de fim de ano na primeira quinzena, mas o vírus continua circulando e infectando muita gente. É preciso agir agora”, ressaltou.
Outra medida de impacto tomada pelo Comitê foi a exigência da vacinação contra a covid em crianças que estejam em idade vacinal, valendo para as escolas da rede pública e também particular. Desta forma, a Secretaria Municipal de Saúde está traçando estratégia para atender as crianças que ainda não se vacinaram para receber a dose nas próprias escolas.
O prefeito José Carlos do Pátio determinou que a equipe da vigilância em zoonoses faça a desinfecção das escolas do município a cada dez dias, bem como disponibilize máscaras para os alunos da rede municipal. Além dessa, medidas como a colocação do tapete sanitizante na entrada das unidades escolares também está sendo avaliada pela gestão atual. Espaços públicos e locais de grande circulação de pessoas também serão desinfectadas pelas equipes do município.

Rondonópolis
Judiciário convida prefeito para discutir caos no trânsito

Uma reunião articulada pelo Poder Judiciário debateu na tarde desta sexta-feira (14), no auditório do Ministério Público do Estado, a crítica situação do trânsito de Rondonópolis, apontado como o mais letal de Mato Grosso e um dos mais violentos do Brasil. O juiz Wagner Plaza Machado Junior, do 2º Juizado Especial de Rondonópolis, convidou vários agentes importantes nesse tema, incluindo o prefeito Cláudio Ferreira, visando estabelecer medidas para um trânsito mais seguro na cidade. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), envolvendo a Prefeitura, está sendo articulado pelo Ministério Público.
Além do magistrado e do prefeito, a reunião contou com a juíza Maria das Graças Gomes da Costa, as promotoras de justiça Joana Maria Ninis e Patrícia Eleutério Dower, o delegado da Polícia Civil Santiago Sanches, o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Silva Sá, o representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Audiney Rocha, o vereador Ibrahim Zaher, líder do prefeito na Câmara, e outros representantes da Prefeitura, como o secretário de Mobilidade Urbana, Thales Tatí, o gestor do Gabinete de Segurança Pública (GASP), Carlos Guinâncio, e o procurador-geral adjunto, Vilmar Júnior.
Conforme o juiz Wagner Plaza, essa reunião objetivou debater com cada órgão ou instituição o que pode ser feito para melhoria e garantia de mais segurança no trânsito local. O magistrado citou vários dados que apontam a gravidade e letalidade do trânsito rondonopolitano, citando que agora em janeiro, por exemplo, em menos de 24 horas, foram três mortes. Somente em 2024 foram mais de 3.500 acidentes com vítimas, segundo dados do SAMU. Entre os problemas, citou a cultura de desobediências às regras, a falta de fiscalização e de um pátio para apreensão de veículos.
O prefeito Cláudio Ferreira destacou que o convite recebido para essa reunião é providencial, diante de todo impacto que o trânsito gera na economia, na saúde pública, com o colapso do Hospital Regional, e no aspecto social, com pais mortos. Na verdade, enfatizou que foram oito anos de omissão total do antigo gestor em cumprir medidas que ordenassem o trânsito local, resultando em muitas mortes e pessoas sequeladas. Diante da situação tão crítica, afirmou que é preciso o envolvimento de todos os poderes para o enfrentamento do problema.
Nisso, Cláudio Ferreira lamentou o desmantelamento do transporte público em Rondonópolis, com a decisão fracassada da gestão passada de estatizar o sistema. Também externou que o caminho no setor também passa por um transporte público eficiente. “Só existe uma forma de ter um trânsito pacífico, que é ter um transporte público eficiente”, disse ele, apontando ainda a necessidade de fiscalização e conscientização. Assim, também garantiu que vai tomar medidas para fortalecer o transporte público, como a redução no preço da tarifa.
Entre os participantes da reunião, um consenso é quanto à necessidade de implantar um pátio de apreensão de veículos na cidade, até para retomar as blitze e lei seca no trânsito. Também foi informado que não existe nenhum impedimento legal para retomada da fiscalização eletrônica na cidade, não havendo nenhuma investida contra do Ministério Público nesse sentido. Um encaminhamento tomado foi justamente na elaboração do TAC envolvendo a Prefeitura e o Ministério Público para buscar o ordenamento do trânsito local.
“Estou disposto a fazer o que não foi feito nos últimos oito anos, que é enfrentar o problema”, finalizou o prefeito.
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