AGRONEGÓCIO
Com autonomia de colheitadeiras, mercado exige profissionais tecnificados e com capacidade de interpretar dados
Assim como os automóveis, todos os anos, as colheitadeiras recebem tecnologias que alcançam 98% de autonomia. Para usufruir da máxima eficiência desses ‘computadores móveis’, o mercado exige que o operador acompanhe as habilidades. O Senar/MS tem em seu portfólio um curso que prepara profissionais para este mercado, que é o tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (02).
Estamos em um momento crucial para a safra de soja em Mato Grosso do Sul. No período de colheita, os produtores rurais precisam acelerar as máquinas, que além de percorrem as lavouras, geram relatórios completos, levantam produção estimada, gatos de combustível entre outros dados.
“A tomada de decisão para a próxima safra depende muito das informações obtidas em cima dos mapas de colheita. Por isso é essencial que o operador interprete as informações geradas pela máquina, entenda a condução do equipamento, quantidade de sementes, adubo, uso do gps, configurações do monitor e sobre perdas e desempenho”, explica o instrutor, Eliel de Campos Boia.
Este profissional pode ser contratado temporariamente ou de maneira efetiva. A remuneração pode variar muito, mas é bastante atrativa. No caso de trabalhar por temporada de aproximadamente 50 dias, o valor médio da diária é de R$ 250, ou o operador pode ainda receber uma porcentagem de 8% a 10% do valor faturado pela colheita. No caso de trabalhar permanentemente na propriedade, ele receberá um valor fixo somando a uma porcentagem em cima da quantidade de sacas de soja colhida, paga no final da temporada.
Notícia boa para quem pretende entrar neste campo: falta mão de obra qualificada para atender a demanda. “O perfil mais procurado é o operador mantenedor, que além da colheita, faz regulagens e pequenos reparos na máquina. O primeiro passo deste trabalho é elaborar um check-list verificando detalhes recomendados pelo equipamento, fazer a lubrificação diária e a limpeza”.
Tudo isso é ensinado no curso gratuito que faz parte do portfólio do Senar/MS. Acesse senarms.org.br/cursos e confira a agenda de cursos.
AGRONEGÓCIO
TRIGO/CEPEA: Safra brasileira deve ser menor que em 2022
Cepea, 20/06/2023 – O Brasil deve ter produção nacional de trigo um pouco menor neste ano. Apesar de a área a ser semeada no País superar a de 2022, a perspectiva é de queda na produtividade. Já na Argentina, estimativas atuais apontam recuperação da oferta nesta safra. A Conab aponta que a área com trigo no Brasil está prevista para ser 9,7% maior que a da temporada anterior, para 3,38 milhões de hectares. Todavia, as estimativas de produtividade se reduziram 0,2% frente ao apontado em maio, ficando 15,6% inferior a 2022, com média nacional de 2,88 toneladas/hectare. Também conforme dados da Conab, a produção da nova safra está projetada em 9,7 milhões de toneladas, 7,4% inferior à da temporada passada, que foi recorde. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Fonte: Diárias de Mercado
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