POLÍTICA MT
Claudinei espera que governo estadual faça proposta satisfatória a policiais penais
Foto: Marcos Lopes
Sem reajuste nos salários, que não são atualizados há mais de 10 anos, dos servidores do Sistema Penitenciário, o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) espera que a categoria tenha um desfecho positivo com o governo de Mato Grosso, no dia 3 de fevereiro, quando será apresentado um estudo salarial feito pela gestão estadual aos representantes do Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen).
A paralisação das atividades dos policiais penais iniciou em 16 de dezembro do ano passado e interrompido, no dia 5 de janeiro, após reunião entre os gestores do Estado e Sindspen, em que foi acertado a elaboração de estudo para verificar a possibilidade da recomposição salarial dos servidores públicos por parte do governo. “Nos últimos 10 anos para cá, aumentaram para mais de 20 atribuições aos policiais penais. Desde a guarda externa, que era feita pela polícia militar e, hoje, com essa pandemia há quase dois anos, eles fazem até o papel de oficial de justiça para cumprir o alvará de soltura dos presos determinado pelo Poder Judiciário. Temos que olhar isso”, explica o parlamentar.
Além do aumento de atribuições dos servidores do Sistema Prisional, o deputado avalia que é um cargo que coloca a vida deles e de seus familiares em risco diariamente.
“Com os trabalhos interno e externo com presos, esse pessoal sofre ameaças diárias. Essas facções criminosas tentando comandar o Sistema Penitenciário e a sociedade. Os criminosos ameaçam os policiais penais e seus familiares. Tanto que já teve muitos servidores que já foram mortos nestes últimos dois anos ou já sofreram atentados. A vida desse pessoal é de estresse, de ameaças constantes e coações. Realmente, temos que lutar pela valorização”, defende Claudinei.
“Eu e outros parlamentares chegamos a nos reunir duas vezes por videoconferência, no início de janeiro, com representantes do Sindspen. Esperamos que o governo tenha bom senso e faça uma contraproposta decente e justa. Infelizmente, o governador Mauro Mendes não entende nada de segurança pública. Tomara que, em fevereiro, ele esteja junto com os secretários para a apresentação do estudo salarial para entender o trabalho dos policiais penais e a importância da atividade dentro do Sistema Penitenciário e o que fazem para a segurança pública. Seria muito importante a participação do chefe do Executivo”, conclui o parlamentar.
Cenário – Atualmente, o Sistema Penitenciário de Mato Grosso conta com aproximadamente 2,8 mil servidores que estão lotados em 46 unidades prisionais.
POLÍTICA MT
Comissão da ALMT debate fortalecimento da piscicultura e aprova seis projetos de lei
A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou, nesta terça-feira (11), 12 projetos de lei e discutiu ações voltadas ao fortalecimento da piscicultura no estado. Entre os principais temas tratados estiveram o projeto piloto que prevê o licenciamento ambiental de mais de dois mil empreendimentos aquícolas na Baixada Cuiabana, o financiamento da Associação Mato-grossense dos Aquicultores (Aquamat) e a parceria técnica entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Aquamat para impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor.
Participaram da reunião o presidente da comissão, deputado Nininho (Republicanos), o vice-presidente Gilberto Cattani (PL) e o deputado Chico Guarnieri (PRD), além de representantes da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf-MT), da Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Aquamat, prefeitos, vereadores e lideranças do setor.
Segundo o deputado Nininho, o objetivo é estruturar a cadeia produtiva por meio da criação de cooperativas, garantindo apoio técnico, financiamento e condições de comercialização.
“Nossa intenção é estruturar toda essa cadeia. A ideia é criarmos cooperativas para incluir no programa do Banco Mundial, buscando respaldo financeiro com recursos a fundo perdido, que não têm retorno, para realmente estruturar o pequeno produtor e viabilizar essa atividade”, explicou.
Foto: Ronaldo Mazza
O parlamentar destacou ainda que Mato Grosso, que já foi líder nacional na produção de pescado, ocupa atualmente a sexta posição. “Temos água em abundância, tecnologia e profissionais qualificados. Falta apenas organização e incentivo para retomar o protagonismo”, afirmou.
O professor Marcio Hoshiba, da UFMT e integrante do Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura (Nepes), apresentou proposta de diagnóstico sobre as condições da piscicultura na Baixada Cuiabana. O estudo, estimado em R$ 1 milhão, pretende abranger cerca de 800 propriedades. “O levantamento vai permitir compreender as necessidades dos produtores, aprimorar a compra de insumos e desenvolver tecnologias adequadas à realidade local. O sucesso depende do fechamento da cadeia produtiva e da aplicação prática do conhecimento gerado pela pesquisa”, ressaltou.
O presidente da Aquamat, Darci Fornari, reforçou a necessidade de integração e verticalização da produção. “Temos potencial para sermos o maior produtor de peixe do Brasil. O que falta é entender a realidade de cada região e fortalecer as cooperativas. Hoje, 80% dos piscicultores são pequenos produtores, que trabalham de forma isolada e acabam perdendo competitividade. Queremos trazer o modelo de sucesso dos grandes para os pequenos, com escala e valor agregado”, disse.
Ele ainda destacou o papel estratégico do Legislativo. “Viemos bater à porta da Assembleia porque o Parlamento tem força e pode direcionar políticas públicas para impulsionar o setor”, completou.
A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, informou que a piscicultura será contemplada pelo Programa MT Produtivo, financiado pelo Banco Mundial. “O edital vai destinar recursos para fortalecer as cadeias produtivas da agricultura familiar, com investimento total estimado em 100 milhões de dólares nos próximos cinco anos. Parte desse valor será voltada especificamente à piscicultura, priorizando ações sustentáveis e cooperativas estruturadas”, explicou.
O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, lembrou que o estado já conta com polos produtivos consolidados e que novas iniciativas estão em andamento.
“Temos projetos de integração entre piscicultura e horticultura, financiamentos acessíveis e programas de baixo custo que trazem resultados imediatos. Somente neste ano, destinamos R$ 96 milhões para pequenos projetos, incluindo a piscicultura”, destacou.
Durante a reunião, seis projetos de lei foram aprovados, quatro receberam pedido de vista e dois foram rejeitados. Veja alguns dos projetos analisados:
PL 1142/2025; PL 1234/2025; PL 1331/2025; PL 1429/2025; PL 1430/2025; PL 1693/2025; PL 1431/2025; PL 1655/2023;PL 1790/2023.
A Comissão de Agropecuária é considerada uma das mais estratégicas da ALMT, dada a relevância econômica do setor produtivo em Mato Grosso.
Fonte: ALMT – MT
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