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POLÍTICA NACIONAL

Chico Rodrigues defende participação de pequenas empresas em licitações

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Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (7), o senador Chico Rodrigues (PSB-RR) destacou a importância das micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais (MEIs) para a economia brasileira. Ele defendeu a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP 234/2020), de sua autoria, já aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que amplia o limite de compras públicas destinadas exclusivamente para empresas de pequeno porte.

— Com a aprovação do meu projeto, compras e contratações realizadas pela administração pública de até R$ 125 mil passarão a ser realizadas exclusivamente com micro e pequenas empresas. Garantimos também a atualização desses valores anualmente pela inflação, para que não fiquem defasados como estão hoje, na faixa de R$ 80 mil. É importante lembrar que os governos municipal, estadual e federal são os maiores compradores do país. Direcionar uma parte das compras e contratações públicas para os pequenos negócios significa usar o poder de compra do Estado como instrumento de política pública — afirmou.

Segundo o senador, nos últimos dez anos os pequenos negócios apresentaram crescimento expressivo na economia brasileira, saltando de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões em produção, de acordo com dados do Sebrae. O parlamentar ressaltou que o setor representa 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e responde por mais da metade dos empregos formais no Brasil. Ele defendeu políticas públicas voltadas à valorização dos pequenos negócios e à geração de oportunidades.

— É fundamental reconhecer que os pequenos negócios não são apenas alternativas para tempos difíceis. Pelo contrário, hoje, sete em cada dez novos empreendedores abrem seus negócios por oportunidade, e não por necessidade. São responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada e por 40% da massa salarial nacional. Ou seja, eles não só geram riquezas, mas também promovem inclusão social, distribuem renda e sustentam milhões de famílias brasileiras — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Vai ao Plenário projeto com regras mais simples para cosméticos artesanais

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A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (21) o Projeto de Lei (PL) 1.281/2022, que prevê a isenção de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a adoção de regras simplificadas para a produção artesanal de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal. Agora o projeto segue para votação no Plenário do Senado.

O texto aprovado é o substitutivo apresentado pela Câmara dos Deputado ao PLS 331/2016, projeto de lei apresentado pelo ex-senador Cidinho Santos (MT).

O substitutivo determina que a produção artesanal dessas mercadorias seguirá regulamentação própria, com critérios específicos para o enquadramento da atividade como artesanal. 

Segundo os defensores da proposta, o objetivo é facilitar a atuação de pequenos produtores, ao mesmo tempo em que mantém a observância das respectivas normas de segurança e qualidade.

De acordo com o texto, as mudanças não eliminam a fiscalização sanitária, mas dispensam o registro prévio dos produtos junto à Anvisa, desde que sejam atendidos os requisitos estabelecidos em regulamento.

Relatora da matéria, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) manifestou apoio à iniciativa e ressaltou que haverá, caso o projeto seja transformado em lei, um impacto positivo sobre uma ampla rede de trabalhadores. 

— É um mundo de artesãos que trabalham numa área tão bacana. A gente está facilitando a vida deles, mas mantendo a segurança dos produtos fabricados artesanalmente, mesmo sem registro sanitário, porque seguirão as regras da Anvisa — declarou ela. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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