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CCRJ limpa a pauta e aprova projetos que contribuem para o sistema de Saúde

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Com 43 itens na pauta, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) realizou a 7ª reunião ordinária híbrida, nesta terça-feira (15), na Sala das Comissões Sarita Baracat, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Estiveram presentes os deputados Fábio Tardin (PSB), Sebastião Rezende (União Brasil) e o presidente da comissão, Eduardo Botelho (União).

Botelho destacou a força-tarefa que promoveu a limpeza de pauta e a aprovação de importantes projetos de lei, dentre eles, o PL 52/2023, de sua autoria, que cria o Programa de Mutirões de Cirurgias Eletivas de Mato Grosso, com a finalidade de reduzir as filas de espera em conjunto com os municípios e entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. Proposta relatada pelo deputado Thiago Silva (MDB).

“Tivemos uma reunião muito produtiva hoje. Resolvemos todas as questões e a pauta está limpa. Aprovamos esse projeto que cria mutirões de cirurgias e vejo como um projeto que vai ajudar muito a saúde pública do estado”, afirmou o presidente.

Outro projeto aprovado foi o Projeto de Lei 2185/2023, que dispõe sobre a distribuição gratuita de sutiãs pós-mastectomia ou reconstrução mamária para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica de Mato Grosso. De autoria do deputado Tardin e relatado pelo deputado Rezende.

“É uma proposta que vai dar dignidade a essas mulheres, pois só sabe quem passa pela dificuldade de perder uma mama e não tem condições de adquirir o sutiã adequado para seguir a vida normal. Com certeza vai ser um avanço e vai continuar melhorando a vida dessas mulheres que passam por esse tratamento terrível”, afirmou o deputado Tardin.

Outro PL aprovado é o de número 2057/2023, que implanta o atendimento de acordo com o sistema de acolhimento e a triagem classificatória de riscos aos pacientes nas unidades de atendimento de urgência e emergência, bem como nos hospitais públicos e privados localizados de Mato Grosso, de autoria do deputado Júlio Campos (União Brasil) e relatoria do deputado Tardin.

A CCJR também deliberou, em caráter terminativo – que dispensa apreciação em Plenário, os seguintes projetos que declaram as instituições como utilidade pública: PL 317/2025 (Associação dos Ex-Atiradores de Colíder); PL 343/2025 (Comunidade Terapêutica Emanuel Deus Conosco de Lucas do Rio Verde); PL 344/2025 (Associação de Assistência Social da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – ASAD, do Vale São Domingos e PL 350/2025 (Instituto Social Jejé de Oyá).

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA MT

Comissão da ALMT debate fortalecimento da piscicultura e aprova seis projetos de lei

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A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou, nesta terça-feira (11), 12 projetos de lei e discutiu ações voltadas ao fortalecimento da piscicultura no estado. Entre os principais temas tratados estiveram o projeto piloto que prevê o licenciamento ambiental de mais de dois mil empreendimentos aquícolas na Baixada Cuiabana, o financiamento da Associação Mato-grossense dos Aquicultores (Aquamat) e a parceria técnica entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Aquamat para impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor.

Participaram da reunião o presidente da comissão, deputado Nininho (Republicanos), o vice-presidente Gilberto Cattani (PL) e o deputado Chico Guarnieri (PRD), além de representantes da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf-MT), da Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Aquamat, prefeitos, vereadores e lideranças do setor.

Segundo o deputado Nininho, o objetivo é estruturar a cadeia produtiva por meio da criação de cooperativas, garantindo apoio técnico, financiamento e condições de comercialização.

“Nossa intenção é estruturar toda essa cadeia. A ideia é criarmos cooperativas para incluir no programa do Banco Mundial, buscando respaldo financeiro com recursos a fundo perdido, que não têm retorno, para realmente estruturar o pequeno produtor e viabilizar essa atividade”, explicou.

Foto: Ronaldo Mazza

O parlamentar destacou ainda que Mato Grosso, que já foi líder nacional na produção de pescado, ocupa atualmente a sexta posição. “Temos água em abundância, tecnologia e profissionais qualificados. Falta apenas organização e incentivo para retomar o protagonismo”, afirmou.

O professor Marcio Hoshiba, da UFMT e integrante do Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura (Nepes), apresentou proposta de diagnóstico sobre as condições da piscicultura na Baixada Cuiabana. O estudo, estimado em R$ 1 milhão, pretende abranger cerca de 800 propriedades. “O levantamento vai permitir compreender as necessidades dos produtores, aprimorar a compra de insumos e desenvolver tecnologias adequadas à realidade local. O sucesso depende do fechamento da cadeia produtiva e da aplicação prática do conhecimento gerado pela pesquisa”, ressaltou.

O presidente da Aquamat, Darci Fornari, reforçou a necessidade de integração e verticalização da produção. “Temos potencial para sermos o maior produtor de peixe do Brasil. O que falta é entender a realidade de cada região e fortalecer as cooperativas. Hoje, 80% dos piscicultores são pequenos produtores, que trabalham de forma isolada e acabam perdendo competitividade. Queremos trazer o modelo de sucesso dos grandes para os pequenos, com escala e valor agregado”, disse.

Ele ainda destacou o papel estratégico do Legislativo. “Viemos bater à porta da Assembleia porque o Parlamento tem força e pode direcionar políticas públicas para impulsionar o setor”, completou.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, informou que a piscicultura será contemplada pelo Programa MT Produtivo, financiado pelo Banco Mundial. “O edital vai destinar recursos para fortalecer as cadeias produtivas da agricultura familiar, com investimento total estimado em 100 milhões de dólares nos próximos cinco anos. Parte desse valor será voltada especificamente à piscicultura, priorizando ações sustentáveis e cooperativas estruturadas”, explicou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, lembrou que o estado já conta com polos produtivos consolidados e que novas iniciativas estão em andamento.
“Temos projetos de integração entre piscicultura e horticultura, financiamentos acessíveis e programas de baixo custo que trazem resultados imediatos. Somente neste ano, destinamos R$ 96 milhões para pequenos projetos, incluindo a piscicultura”, destacou.

Durante a reunião, seis projetos de lei foram aprovados, quatro receberam pedido de vista e dois foram rejeitados. Veja alguns dos projetos analisados:

PL 1142/2025; PL 1234/2025; PL 1331/2025; PL 1429/2025; PL 1430/2025; PL 1693/2025; PL 1431/2025; PL 1655/2023;PL 1790/2023.

A Comissão de Agropecuária é considerada uma das mais estratégicas da ALMT, dada a relevância econômica do setor produtivo em Mato Grosso.

Fonte: ALMT – MT

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