TCE MT
Capacitação ambiental para gestores públicos promovida pelo TCE-MT terá 40 palestrantes em 11 módulos

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A capacitação para Gestores Públicos em Proteção e Defesa Civil – Plano de Contingência, promovida pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), reunirá cerca de 40 palestrantes e mediadores das mais diversas áreas para discutir a atuação de gestores municipais frente aos riscos climáticos, ambientais e sociais de eventos climáticos extremos. Clique aqui para se inscrever.
Conselheiros, auditores e servidores do TCE, desembargadores, juízes, promotores de Justiça, professores universitários, secretários e militares estarão reunidos em 11 módulos estruturados por eixos e temáticas pertinentes à proteção ambiental e Defesa Civil.
Iniciativa da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que é liderada pelo presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, a capacitação tem por objetivo preparar gestores municipais para a elaboração de planos de contingência, promover o conhecimento técnico sobre os instrumentos legais, plataformas e fontes de financiamento, fomentar a integração interinstitucional, estabelecer diretrizes para a prevenção, mitigação e resposta a desastres naturais e antrópicos, além de incentivar a incorporação de critérios ambientais e de sustentabilidade na gestão de riscos e na formulação de políticas públicas.
“A intensificação dos eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, inundações, queimadas e deslizamentos de terra, impõe novos desafios à gestão pública municipal e afeta diretamente a segurança das populações, a infraestrutura urbana e a sustentabilidade dos territórios. Nesse cenário, o TCE-MT cumpre um papel estratégico ao promover a capacitação dos novos gestores municipais e induzir boas práticas de planejamento e gestão de riscos nos municípios mato-grossenses”, afirma o conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo.
Para tanto, serão abordados temas como “Defesa Civil: Contextualização, Legislações e Políticas Públicas”, módulo que trará conceitos básicos e objetivos da Proteção e Defesa Civil, as leis, regulamentações, diretrizes e planos nacionais, a importância do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), bem como as principais ameaças naturais no Brasil: secas e inundações. Também haverá um módulo específico sobre S2ID, com explicações sobre o sistema e como acessar recursos federais para desastres naturais.
A importância da implementação de políticas públicas de gestão ambiental nas cidades também está na pauta do encontro, que abordará ainda a conservação e promoção da biodiversidade local, estratégias para a gestão eficiente dos recursos hídricos, monitoramento e melhoria da qualidade do ar, planejamento e uso sustentável do solo urbano, criação de estruturas e programas educacionais relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade, infraestrutura e gestão de sistemas de esgoto.
A capacitação tratará ainda a respeito do ciclo de vida do lixo, desde a prevenção até a destinação final, com foco na sustentabilidade e minimização de impactos ambientais, bem como apresentará linhas de crédito destinadas a pessoas e cidades afetadas por desastres naturais como enchentes ou inundações, precipitações de granizos, vendavais ou tempestades, trombas d’água, rompimento ou colapso de barragens, dentre outros.
Por fim, será realizado um workshop prático sobre como elaborar um plano de contingência municipal por meio da análise de casos reais de gestão de riscos e desastres que contemple a gestão ambiental municipal.
Clique aqui e confira a programação completa.
Serviço
O que: Capacitação em Proteção e Defesa Civil – Plano de Contingência
Quando: 14 a 16 de maio
Onde: Auditório da Escola Superior de Contas
Inscrições: clique aqui
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: [email protected]
Fonte: TCE MT – MT

TCE MT
Sérgio Ricardo determina auditoria nos radares de Cuiabá e Várzea Grande

Crédito: Arquivo Pessoal |
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Conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, determinou auditoria completa nos sistemas de radares eletrônicos. Clique aqui para ampliar. |
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, determinou a realização de uma auditoria completa nos sistemas de radares eletrônicos instalados em Cuiabá e Várzea Grande. A medida visa apurar indícios de irregularidades na aplicação de multas de trânsito e a destinação dos recursos arrecadados.
Segundo o presidente, há uma percepção consolidada na população de que os radares operam como uma “indústria de multas”, gerando penalidades em série contra motoristas sem a devida transparência. “Quero saber o volume de multas aplicadas, o total de recursos arrecadados e, principalmente, para onde foi esse dinheiro. A legislação é clara: esse valor deve ser investido em educação para o trânsito e melhorias no sistema viário”, declarou Sérgio Ricardo.
A auditoria, que será realizada pela equipe técnica do TCE-MT, também deve incluir a convocação das empresas responsáveis pela instalação e operação dos radares. O presidente determinou ainda o envio de um ofício ao Inmetro para obter informações sobre a última aferição dos equipamentos.
“Quero saber se os radares foram verificados, quando isso ocorreu, e se estão funcionando conforme os padrões legais. Se não houver conformidade, vamos recomendar o desligamento dos aparelhos, anulação das multas e até devolução do dinheiro já pago pelos motoristas”, asseverou.
Sérgio Ricardo lembrou que, em outra ocasião, já havia ingressado na Justiça contra a instalação de radares sem licitação e sem aferição técnica do Inmetro. Na época, a ação foi bem-sucedida: os equipamentos foram retirados, as multas canceladas e os valores devolvidos.
“O sistema atual desperta grande desconfiança na população de Cuiabá e Várzea Grande. O TCE está cumprindo seu papel constitucional de fiscalizador dos recursos públicos e muito em breve vamos apresentar os primeiros resultados dessa auditoria”, afirmou.
Essa desconfiança é corroborada, por exemplo, pelo advogado André Stumf. “Hoje, os radares têm apenas a finalidade de arrecadar e não de educar e melhorar o trânsito”, disse. Já o fisioterapeuta Rodolfo Coelho reclama da falta de retorno para a população.
“A revolta da gente é com as condições que tem tido a pista, para estacionar é uma dificuldade, que retorno temos tido? O radar é funcional sim, é muito benéfico, é essencial para controle, principalmente, perto de escola, de hospital, lugar de trânsito de grandes pessoas. Agora, a revolta é o que vem sendo feito para isso. Só me cobrar, me cobrar. Eu só tenho sido cobrado e não tenho recebido nada de volta”, declarou.
Já o advogado Paulo Ricardo Fortunato ponderou sobre as dificuldades burocráticas em relação às multas. “A gente vê uma reclamação muito grande de pessoas que não são notificadas para fazer a defesa ou apresenta a defesa e não tem respostas. O Poder Público, como sempre, deixa a gente na mão.”
A auditoria abrange todos os pontos monitorados por radares nas duas maiores cidades da Região Metropolitana de Cuiabá, com previsão de divulgação de relatórios preliminares nas próximas semanas.
Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: [email protected]
Fonte: TCE MT – MT
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