CUIABÁ
Câmara de Cuiabá convoca população para audiência pública sobre ligação de esgoto

12/03/2025
Câmara de Cuiabá convoca população para audiência pública sobre ligação de esgoto
SECOM – Câmara Municipal de Cuiabá
A Comissão de Meio Ambiente e Urbanismo (CMAU) realizou, na manhã desta quarta-feira (12), uma reunião ordinária para convocar a população a participar da Audiência Pública que vai discutir a implementação da rede de esgoto, sob responsabilidade da empresa Águas Cuiabá.
A presidente da Comissão, vereadora Dra. Mara (PODE), apontou falhas na comunicação entre a empresa e os moradores, e enfatizou a necessidade de esclarecimentos sobre o processo de ligação da rede.
“A comunicação da Águas Cuiabá com o morador está sendo falha. Eles estão fazendo a campanha sobre a ligação de esgoto, mas ela tem que ser feita de pessoa em pessoa, precisa ser informado com mais clareza. Esse debate vai deixar tudo mais claro para a população”, afirmou a presidente.
Durante a reunião, o vereador Mario Nadaf (PV) ressaltou a dificuldade dos moradores em realizar a ligação do esgoto. Além disso, destacou a importância da Audiência, que ajudará a empresa a aprimorar e organizar, de forma mais segura, o manejo dos dejetos.
“O inquilino muitas vezes não sabe nem onde está o esgoto da casa. Temos que ouvir a sociedade e órgãos responsáveis para discutirmos qual o melhor caminho a ser tomado. Só assim vamos conseguir fazer uma medida de grande valia para o meio ambiente, especialmente nos cursos fluviais”, concluiu.
A Audiência Pública será realizada no dia 21 de março, às 9h, no Plenário das Deliberações, e será transmitida pelo canal do YouTube da Câmara Municipal de Cuiabá.
Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

CUIABÁ
Lugar de mulher é onde ela quiser, e não nas páginas policiais, afirma vereador Daniel Monteiro

18/03/2025
Lugar de mulher é onde ela quiser, e não nas páginas policiais, afirma vereador Daniel Monteiro
Da Assessoria – Vereador Daniel Monteiro
Durante sessão na Câmara, o vereador Daniel Monteiro (Republicanos) fez um posicionamento contundente sobre a violência contra as mulheres, destacando o alarmante primeiro lugar de Mato Grosso no ranking nacional de feminicídios.
“Diante da presença da família de Emily, é impossível a gente falar de outro assunto que não seja a violência contra as mulheres”, iniciou Daniel. 
Ele lembrou um vídeo recente publicado em suas redes sociais, no qual já havia comentado sobre o crescimento desse tipo de crime no estado.
O vereador fez uma comparação com a economia de Mato Grosso, que lidera a produção de soja, algodão e carne bovina, mas já enfrentou dificuldades na educação. 
“Eu dizia, quando estava na educação, que não bastava Mato Grosso ser campeão na produção agrícola e ocupar o 22º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Graças à competência de muitos servidores, viramos esse jogo e hoje estamos no 8º lugar”, ressaltou. 
No entanto, ele destacou que, enquanto a educação avançou, outro índice vergonhoso tomou protagonismo. 
“Hoje temos mais um ranking que nos envergonha: o primeiro lugar em mortes de mulheres por serem mulheres ou por estarem em relacionamentos abusivos.”
O republicano enfatizou a importância da Lei Maria da Penha e da legislação sobre feminicídio, mas alertou que o Brasil ainda enfrenta dificuldades para garantir a proteção efetiva das mulheres. 
“A lei coloca a mulher em seu devido lugar no ordenamento jurídico, com prioridade, reconhecendo sua vulnerabilidade e respeitando o princípio da isonomia previsto na Constituição. Mas, na prática, não vemos isso no dia a dia”, afirmou.
O parlamentar destacou o esforço das forças policiais no combate à violência contra a mulher, mas reconheceu as limitações da repressão isolada. 
“Minha família advoga para mais de 900 policiais há 30 anos. Se tem alguém que pode falar de polícia, sou eu nesta Casa. Mas eu sei que o trabalho dos senhores sozinho não é o bastante”, declarou.
Para o vereador, a sociedade precisa deixar claro que a violência contra a mulher não será tolerada. 
“Não é ok agredir mulheres. Não é ok ofender mulheres. Depois do ‘não’, tudo é assédio. O que precisamos garantir não é só o tamanho da pena, mas a certeza de que ela será aplicada”, defendeu.
Fonte: Câmara de Cuiabá – MT
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