A Caixa paga nesta sexta-feira (21) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 4. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
Em janeiro, foram incluídas 3 milhões de famílias no programa, aumentando para 17,5 milhões o total atendido. Segundo o Ministério da Cidadania, serão gastos R$ 7,1 bilhões neste mês com o Auxílio Brasil.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Confira o calendário:
Final do NIS
Dia do pagamento
1
18 de janeiro
2
19 de janeiro
3
20 de janeiro
4
21 de janeiro
5
24 de janeiro
6
25 de janeiro
7
26 de janeiro
8
27 de janeiro
9
28 de janeiro
0
31 de janeiro
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também é pago hoje – retroativamente – às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.
Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos a cada dois meses. Atualmente, a parcela equivale a R$ 52. Para este ano, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão.
Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social, nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro.
iGdeais: Por que 15% dos domicílios ainda não têm acesso à internet?
O acesso à internet no Brasil, embora bastante desigual, vem crescendo nos últimos anos. Em 2019, 71% dos domícilios acessavam a rede no nosso país. Em 2021, esse número subiu para 82%. Ainda assim, cerca de 35,5 milhões de lares ainda não estão conectados, o que representa 18% da população.
A diferença fica ainda maior se olharmos para as classes. No ano passado, 100% das famílias da classe A tinham acesso à internet, ante 98% da classe B e 89% da classe C. Já nas classes D e E, apenas 61% dos domicílios acessavam a rede.
Entre as regiões, o Nordeste é a com menos conectados: 77% da população. Em seguida, vem Norte (79%), Sul e Centro-Oeste (ambos com 83%). Sudeste é a região com mais pessoas com acesso à internet: 84%.
Pensando nisso, o iGdeias convidou o coordenador da pesquisa TIC Domicílios e analista de informações do Cetic.br|NIC.br, Fábio Storino, para debater os impasses para o acesso à internet no Brasil. Por que 18% dos domicílios brasileiros ainda não estão conectados no nosso país?
A live será mediada pelos repórteres do Brasil Econômico, João Vitor Revedilho e Dimítria Coutinho.
A pesquisa TIC Domicílios também revela que a desigualdade acontece no dispositivo utilizado para acessar a internet. Em todo o Brasil, 64% dos usuários de internet acessavam a rede apenas através do celular, taxa que cresceu bastante nas camadas mais pobres da sociedade.
Entre usuários das classes D e E, 89% acessavam a internet apenas pelo celular; na classe C, eram 67%; na classe B, 33%; e na classe A, 32%.