Nesta quinta-feira (23), durante reunião virtual da 14ª Cúpula do Brics, o presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou a ‘parceria estratégica’ entre Brasil e China.
Contrariando sua postura nos últimos meses – em que fez críticas contra as vacinas chinesas, chegando a questionar a eficácia e segurança das doses – Bolsonaro rasgou elogios a Pequim e a sua colaboração para o controle e o fim da pandemia.
Na cúpula realizada em 2021, Bolsonaro também fez declarações contraditórias às que fazia ao seu público brasileiro, quando ele ressaltou o papel chinês para a produção de vacinas contra a Covid-19 no país.
“Saúdo o presidente Xi Jinping e o povo chinês, que tão bem me receberam durante minha visita à China em 2019. Naquela ocasião, pudemos avançar na parceria estratégica entre Brasil e China, com benefícios concretos para os nossos povos, como demonstrado pela nossa cooperação durante a pandemia de Covid-19” , disse Bolsonaro em discurso ao vivo.
Considerado o maior parceiro comercial do Brasil, a China é seguidamente atacada pelo mandatário brasileiro por causa do regime comunista.
Em 2020, Bolsonaro chegou a dizer a apoiadores, pelas redes sociais, que o governo federal não compraria a Coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de João Doria. Apesar disso, o imunizante da fabricante foi o primeiro autorizado para aplicação no Brasil.
Em comunicado , a Casa Branca explicou que o democrata orientou a Secretaria de Saúde para garantir o acesso das mulheres à pílula abortiva e medicamentos especiais para cuidados da saúde reprodutiva, aprovados pela agência reguladora dos EUA, a Food and Drug Administration (FDA).
“Diante das ameaças de funcionários do estado dizendo que tentarão proibir ou restringir severamente o acesso a medicamentos para assistência à saúde reprodutiva, o presidente orientou o secretário de Saúde e Serviços Humanos a identificar todas as maneiras de garantir que o mifepristone seja o mais amplamente acessível.”
Afirmando que a decisão da SUprema Corte pode ter “consequências devastadoras na vida das mulheres em todo o país”, o governo norte-americano ressaltou que não vai permitir que autoridades estaduais impeçam mulheres de viajarem a outros Estados para realizar o aborto.
“Se qualquer autoridade estadual ou local tentar interferir no exercício desse direito básico pelas mulheres, o governo Biden combaterá esse ataque profundamente antiamericano.”