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Brasil registra 23 novos defensivos agrícolas, com foco em sustentabilidade e inovação

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Vinte e três defensivos agrícolas formulados foram registrados pelo Ato nº 58 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, permitindo seu uso imediato no campo. Desses, oito são classificados como de baixo impacto ambiental, reforçando a tendência de soluções mais sustentáveis no agronegócio brasileiro.

Entre as novidades, quatro produtos apresentam ingredientes ativos inéditos, dois deles de origem química, classificados na categoria 5 pela Anvisa, a mais baixa em risco toxicológico. Esses produtos são indicados para diversas culturas e prometem ampliar a eficiência no controle de pragas com menor impacto ambiental.

A citricultura, que enfrenta sérios desafios fitossanitários, também ganha reforços. Um dos novos produtos registrados utiliza peptídeos que estimulam a resistência natural das plantas contra doenças como o cancro cítrico e o greening. Essa tecnologia contribui para o manejo integrado de doenças, reduzindo a dependência de outros defensivos mais agressivos.

Outro destaque é o defensivo à base de dimpropiridaz, voltado para o controle de pragas como a mosca-branca, a cigarrinha-do-milho e o psilídeo, vetor do greening. Com um mecanismo de ação que paralisa a alimentação dos insetos, ele reduz a transmissão de vírus e bactérias, além de não apresentar resistência cruzada com outros ingredientes ativos, facilitando o manejo sustentável das lavouras.

Também foi registrado um defensivo fitoquímico produzido a partir de óleos de café e eucalipto, destinado ao controle de pragas na soja e no milho, e um produto à base de ácido nonanóico, indicado para combater a broca-do-café, praga que causa grandes prejuízos à produção nacional.

Além das inovações, o registro de defensivos genéricos segue como uma estratégia importante para reduzir custos de produção. Esses produtos promovem maior concorrência no mercado, tornando as opções mais acessíveis para os produtores rurais.

Todos os produtos registrados foram aprovados por órgãos reguladores com base em critérios científicos rigorosos, alinhados às melhores práticas internacionais. Essas inovações ampliam as ferramentas disponíveis para os agricultores, permitindo o equilíbrio entre produtividade, sustentabilidade e viabilidade econômica.

Fonte: Pensar Agro

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Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina

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O estado de Rondônia alcançou um marco histórico na exportação de carne bovina em 2024, somando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional. O valor representa um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, quando a comercialização de carne rendeu R$ 5,76 bilhões. O avanço está diretamente ligado ao aumento no número de animais abatidos, que chegou a 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais do que em 2023.

Desde que Rondônia obteve o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem registrado avanços expressivos. O trabalho conjunto entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem impulsionado tanto a produção quanto o comércio, posicionando Rondônia como um dos principais polos da pecuária no Brasil.

De acordo com o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, os números refletem o impacto positivo das políticas públicas voltadas para o fortalecimento do setor agropecuário. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações que promovem a defesa sanitária e o desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o crescimento do setor produtivo e o aumento das exportações”, destacou.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, enfatizou que o reconhecimento internacional foi um divisor de águas para a pecuária rondoniense. “A condição sanitária conquistada nos permitiu acessar novos mercados e elevar o volume de exportações de R$ 4,67 bilhões  em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças à defesa sanitária rigorosa e à valorização do setor”, explicou.

Outro dado relevante é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, quase se equiparando ao número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi pode ter influenciado esse comportamento no mercado.

Com investimentos estratégicos e um ambiente sanitário favorável, Rondônia consolida sua posição no cenário nacional e internacional da pecuária, fortalecendo sua economia e gerando oportunidades para o setor produtivo.

Fonte: Pensar Agro

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