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POLÍTICA NACIONAL

Bagattoli denuncia ameaças a assentamento e critica cenário econômico

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O senador Jaime Bagattoli (PL-RO), em pronunciamento no Plenário na quarta-feira (18), chamou atenção para a situação enfrentada pelos moradores do assentamento Burareiro, localizado no município de Monte Negro (RO). Ele relatou que há na região conflitos relacionados à demarcação de terras indígenas. Segundo o parlamentar, as famílias, assentadas há mais de 30 anos, enfrentam ameaças de expulsão. Segundo ele, os problemas são intensificados pela atuação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de organizações não-governamentais (ONGs) na região.

— Quem mais sofre são os produtores rurais. Mesmo com o assentamento oficializado, a Funai iniciou a demarcação de uma terra indígena sem discutir a possibilidade de indenização. Isso arrasta-se por décadas, e as famílias vivem com medo e incerteza — afirmou.

O senador também alertou para a situação econômica do país, destacando a alta da cotação do dólar, que fechou a quarta-feira próximo dos R$ 6,30. Ele criticou os gastos públicos e afirmou que a manutenção desse cenário pode gerar “graves consequências” para os brasileiros mais vulneráveis. Bagattoli ressaltou a necessidade de ações efetivas por parte do Executivo e de maior integração entre os Poderes.

— O Brasil só vai consertar isso com pacificação, união e entendimento do governo de que precisamos controlar os gastos públicos. Caso contrário, teremos dias muito tristes e um 2025 extremamente difícil para o povo brasileiro — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

Comissão aprova projeto que reduz pela metade depósito recursal para entidades religiosas

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, proposta que concede a instituições religiosas 50% de desconto nos depósitos recursais exigidos pela Justiça do Trabalho.

Esse depósito é o valor exigido em ações trabalhistas para que se possa recorrer da decisão de primeira instância, levando o caso para órgãos colegiados, como os tribunais.

Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que é alterada pela proposta, já permite que entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte paguem apenas a metade do valor do depósito recursal.

Os valores dos depósitos, definidos pelo Tribunal Superior do Trabalho, são de até R$ 13.133,46 para recurso ordinário e o dobro (R$ 26.266,92) para os demais recursos (embargo, extraordinário etc).

Foi aprovado, com emenda, o Projeto de Lei 3380/19, do deputado Jorge Braz (Republicanos-RJ). O autor argumenta que, apesar de a Constituição Federal prever imunidade tributária para as entidades religiosas, desobrigando-as de pagar tributos, esse entendimento não prevalece na aplicação do depósito recursal.

“As igrejas, na condição de entidade religiosa, são necessariamente detentoras do benefício da CLT, não pode prevalecer outro entendimento”, reforça o autor.

Relator na comissão, o deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE) propôs emenda apenas para aperfeiçoar a redação da proposta. “Propomos uma emenda de redação para substituir o termo ‘ratificar’ por ‘incluir’, com o objetivo de refletir com exatidão a intenção legislativa de estender o benefício às instituições religiosas, garantindo maior clareza e precisão ao texto normativo”, explicou.

Próximas etapas
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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