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Audiência debate os cinco primeiros meses de aplicação da lei do Transporte Zero

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A Frente Parlamentar da Bacia do Rio Cuiabá da Assembleia Legislativa (ALMT), presidida pelo deputado Wilson Santos (PSD), realizou audiência pública nesta quinta-feira (18), para debater com as autoridades, representantes de diversos setores da sociedade e pescadores os impactos dos cinco primeiros meses da Lei nº 12.434/24, de 1º de março de 2024, que altera a Lei nº 9.096, sobre a política da pesca em Mato Grosso.

Segundo o deputado Wilson Santos, o Decreto nº 677/2024 foi publicado no dia 1º de fevereiro, antes mesmo de a proposta ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude de um acordo feito na audiência de conciliação.

“Estamos discutindo os aspectos sociais e econômicos provocados pela lei estadual que se sobrepõe à legislação nacional e que não tem embasamento científico que a sustente. Estudos demostram que o estoque pesqueiro na Bacia do Alto Paraguai está normalizado, comprovando que a pesca não traz prejuízos ambientais em Mato Grosso, como aponta a lei”, explicou o parlamentar.

De acordo com o requerimento apresentado pelo deputado, a lei em vigor é alvo de três Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Partido Social Democrático (PSD) e Confederação Nacional dos pescadores e Aquicultores (CNPA), respectivamente.

As ações questionam as alterações na política da pesca em Mato Grosso (Lei estadual nº 9.096/2009) promovidas pela Lei estadual 12.197/2023, proibindo a pesca profissional no estado por cinco anos, a partir de 1° de janeiro deste ano.

Atualmente, a legislação proíbe o transporte e comercialização de 12 espécies de peixes (cachara, capararari, dourado, jaú, matrinchã, pintado/surubin, piraíba, piraputanga, pirara, trairão e tucunaré) existentes nos rios de Mato Grosso.

Cristiano Quaresma afirmou que é preciso ter parâmetros ambientais em pesquisas científicas que comprovem que a pesca artesanal possa trazer prejuízos ambientais

Cristiano Quaresma afirmou que é preciso ter parâmetros ambientais em pesquisas científicas que comprovem que a pesca artesanal possa trazer prejuízos ambientais

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Fernando Francisco de Lima é pescador no Pantanal há 25 anos. Ele falou sobre os impactos econômicos com a proibição da pesca e a comercialização dessas 12 espécies de peixes, que representavam 93% da renda dos ribeirinhos pescadores. “Estou sem renda há 5 meses e não tenho outra profissão a não ser a de pescador, contou Fernando.

Para Humberto Hata, empresário do setor pesqueiro em Santo Antônio de Leverger, “ a vida dos ribeirinhos está precária. Pais e mães de família estão sem renda e muitos não têm outra fonte de sobrevivência”, explicou Humberto.

O coordenador-geral da Pesca Continental do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Cristiano Quaresma, afirmou que é preciso ter parâmetros ambientais em pesquisas científicas que comprovem que a pesca artesanal possa trazer prejuízos ambientais.

“Nosso entendimento é contra a lei que está em vigor, e nos colocamos a disposição do governo do estado para emitir parecer sobre sustentabilidade ambiental da pesca em Mato Grosso. O MPA está construindo um projeto de recuperação dos recursos pesqueiros e de monitoramento, mas entendemos que a pesca artesanal não pode ser interrompida”, disse Cristiano.

“Cerca de 15 mil pescadores artesanais estão vulneráveis. A gente sabe que a lei se destina mais a sobre a comercialização e ao transporte, mas a gente questiona isso. Estamos emitindo um parecer, que no momento oportuno será enviado ao STF, para que essa lei seja revista”, concluiu.

Ao final da audiência pública, o deputado Wilson Santos apresentou um documento descritivo dos pontos considerados negativos no relatório do ministro do STF, André Mendonça, que é o relator das ADIs, e que no início de julho negou uma liminar para barrar a instituição da lei estadual até que seja emitido um parecer final pelos membros da Corte.

Também participaram da audiência pública os deputados Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT).

Composição na ALMT – A Frente Parlamentar da Bacia do Rio Cuiabá é composta pelos deputados Wilson Santos (PSD), Beto Dois a Um (PSB), Carlos Avallone (PSDB), Diego Guimarães (Republicanos), Eduardo Botelho (União), Elizeu Nascimento (PL), Fabinho (PSB), Faissal (PV), Janaina Riva (MDB), Juca do Guaraná (MDB), Júlio Campos (União), Lúdio Cabral (PT) e Paulo Araújo (PP).


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Fonte: ALMT – MT

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Deputado Thiago Silva faz a entrega de bíblias em instituições de Rondonópolis

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O deputado estadual Thiago Silva, em comemoração ao Dia da Bíblia instituído pela Lei Municipal nº 021/2017 de sua autoria como ex-vereador de Rondonópolis por dois mandatos, desde domingo (8), tem realizado a entrega de mais de 500 exemplares da Sagrada Escritura para diversas instituições do município. Entre os beneficiados estão o Centro Socioeducativo, escolas confessionais, como a Escola Estadual La Salle, o Hospital Paulo de Tarso, a Comunidade Divina Providência, entre várias outras igrejas locais.

O parlamentar, que é evangélico da Igreja Assembleia de Deus e possui perfil conservador, explica que a iniciativa é para propagar a palavra de Deus e promover a transformação de vidas por meio das sagradas escrituras. “Essas ações são uma extensão do propósito da lei que é disseminar os ensinamentos do Evangelho, que têm o poder de transformar vidas. A Bíblia é uma fonte de sabedoria e conforto e queremos garantir que mais pessoas tenham acesso à palavra de Deus. Como diz a palavra de Deus, no Salmo 119 e versículo 105 – Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho”, destacou Thiago Silva.

A juíza Maria das Graças Gomes da Costa, da Vara Especializada da Infância e Juventude da Comarca de Rondonópolis, que esteve com o deputado na entrega dos exemplares aos 20 jovens internos do Centro Socioeducativo. “A Bíblia é o refrigério da nossa alma. Eu confio demais e sou testemunha viva de que Deus existe. Agradeço o deputado Thiago Silva pela iniciativa junto aos nossos jovens”, posicionou.

Gisely Bueno, administrativo da Comunidade Divina Providência, conta que atende 32 recuperandos na casa terapêutica da entidade que são contemplados com ações na área da espiritualidade. “Tem muitos acolhidos que não tem condições de comprar e temos apoio da comunidade que compra e doa para nós. E quando a gente consegue, a gente doa. Aqui, usa bastante a Bíblia, que é um dos materiais de estudo que os jovens utilizam durante o acompanhamento”, explica.

A Lei Municipal é comemorada anualmente, desde 2017, no segundo domingo de dezembro e foi incluída no Calendário Oficial de Eventos de Rondonópolis e, essa data comemorativa confirma o compromisso do deputado Thiago Silva com os valores cristãos e o bem-estar espiritual e social da população.

Fonte: ALMT – MT

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