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Aprosoja-MT proporciona visita técnica da cigarrinha-do-milho com MAPA, Embrapa e Indea-MT

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Defesa Agrícola

Aprosoja-MT proporciona visita técnica da cigarrinha-do-milho com MAPA, Embrapa e Indea-MT

A vistoria ocorreu em Lucas do Rio Verde nesta terça-feira (25.01), para ver de perto os prejuízos causados pela “praga”

25/01/2022

Preocupada com a proliferação da cigarrinha-do-milho em diversas regiões do estado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), convidou representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Embrapa Milho e Sorgo, Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea-MT), e outras autoridades para visitarem as lavouras de milho/safra e safrinha em Lucas do Rio Verde, nesta terça-feira (25.01).

Representando mais de 7.500 produtores rurais a Aprosoja-MT, quer alertar os associados quanto a “praga” que pode ser sinônimo de prejuízo no campo. A cigarrinha-do-milho pode destruir grandes áreas de cultivo.

De acordo com o vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, desde o ano passado a entidade já vem detectando prejuízos grandes com a cigarrinha-do-milho. “Fizemos vários debates, realizamos Live e rodadas técnicas. Agora esse ano, estamos trazendo o MAPA, Indea e Embrapa para conhecerem de perto esse problema que vem tirando o sono do produtor. Nada melhor do que eles verem em loco as dificuldades enfrentadas pelos agricultores, para que assim possamos debater e chegar a um ponto em comum no manejo dessa “praga”, declarou Beber.

O produtor rural de Lucas do Rio Verde e presidente do Sindicato Rural do Município, Antônio Isacc Lira afirmou que, “hoje estamos convivendo com esse grande e sério problema no milho, após 20 dias plantado observamos uma grande proporção de cigarrinha-do-milho, isso que já havíamos feito aplicações de defensivos nele”, alertou Lira.

A Pesquisadora em fitopatologia da Embrapa Milho Sorgo, Dagma Dionísia da Silva, disse que a cigarrinha-do-milho é um inseto que por si só ainda não causa muita preocupação, mas quando ela transmite patógenos que são as viroses e duas bactérias, que são os enfezamentos vermelho aí sim são problemas porque vai causar doenças lá na frente. “O que precisa ser feito? A partir do momento que a “praga” chega na região o produtor precisa fazer o manejo. Não existe uma única técnica, mas o manejo tem que ser feito desde o início do plantio, a medida em que que são implementados esses cuidados o produtor vai aprendendo a conviver com o problema”, explicou. A pesquisadora salientou ainda que, a presença de plantas de milho tiguera favorece a sobrevivência do inseto, “que se multiplica e migra para outras lavouras”.

Para o secretario secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, José Guilherme Leal, “é importante a inciativa da Aprosoja-MT em fazer essa visita na lavoura, agregamos a Embrapa, Indea-MT e os técnicos da inciativa provada que têm experiencia no dia a dia no campo, para que a gente possa ver a situação e discutir algumas medidas e trabalhar com a implantação de manejo e pesquisas para acelerar o processo e as discussões. Queremos colocar mais ferramentas para o agricultor que está tendo tanto prejuízos”, enfatizou ao parabenizar a inciativa da Aprosoja-MT.

Após a visita as lavouras, as autoridades e técnicos participaram de um debate com produtores e representantes do setor do agro no Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde.

Participaram da comitiva, além do vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, os diretores da entidade, Nathan Belusso, Antônio Cavalaro e Zilto Donadello. O prefeito do Município, Miguel Vaz, representante da secretaria de Agricultura da cidade, as Fundações Rio Verde e Mato Grosso, Instituto de Pesquisas e Sindicato Rural.

Fonte: Rosangela Milles

Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215 Email: [email protected]

Fonte: APROSOJA

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AGRONEGÓCIO

Santa Catarina bate recorde histórico nas exportações de carne suína e impulsiona agronegócio no primeiro semestre de 2025

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Santa Catarina alcançou um marco histórico nas exportações de carne suína no primeiro semestre de 2025, consolidando sua posição como líder nacional no setor. Entre janeiro e junho, o estado exportou 369,2 mil toneladas, gerando receita recorde de US$ 904,1 milhões — o melhor desempenho em volume e valor desde o início da série histórica, em 1997.

Em junho, foram embarcadas 69,8 mil toneladas de carne suína, movimentando US$ 178 milhões, o maior faturamento mensal já registrado pelo setor e o segundo melhor volume da série. O crescimento foi puxado pela forte demanda de países asiáticos, especialmente Japão, China e Filipinas. O Japão, em particular, destacou-se com aumento de 58,1% nas receitas na comparação com o primeiro semestre de 2024. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e compilados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Autoridades ressaltam confiança e qualidade

O governador Jorginho Mello destacou o rigor no controle sanitário como fator decisivo para a confiança dos mercados mais exigentes. “Temos um histórico de excelência com esses mercados e um potencial enorme. Recentemente, reforcei no Japão o pedido para autorizar a exportação de carne bovina catarinense. Estamos prontos para avançar”, afirmou.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, ressaltou que Santa Catarina foi responsável por mais de 53% das receitas nacionais com exportação de carne suína no período. “Este recorde reflete a expansão e diversificação de produtos e mercados, além da qualidade, sanidade e confiabilidade que entregamos”, complementou.

Exportações de frango mantêm desempenho positivo apesar de desafios

No segmento de frango, o estado também teve resultado positivo no primeiro semestre de 2025, com 573,1 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,18 bilhão — crescimento de 1,8% no volume e 9,9% nas receitas em relação ao mesmo período de 2024.

Porém, em junho, as exportações sofreram quedas de 6,3% em volume e 5,9% em faturamento, totalizando 76,4 mil toneladas e US$ 159,3 milhões. O recuo foi consequência dos embargos impostos por diversos países após a suspensão temporária das exportações devido a um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja no Rio Grande do Sul, que já foi declarado erradicado.

Chiodini afirmou que, mesmo diante dos embargos, o setor de frango manteve um desempenho sólido no semestre, demonstrando capacidade de adaptação e reforçando o compromisso com a defesa sanitária.

Recuperação parcial nas exportações de frango em junho

Alexandre Giehl, analista da Epagri/Cepa, destacou que em junho houve recuperação parcial nas exportações para mercados importantes, com crescimento expressivo nas vendas para Japão (136,9% em quantidade e 146,2% em receitas), Arábia Saudita (34% e 27,7%) e Emirados Árabes Unidos (87,2% e 75,9%).

Entre os dez principais importadores da carne de frango catarinense, apenas os Países Baixos registraram queda nas compras, o que impactou o total exportado pelo estado no mês.

Santa Catarina registra recorde em exportações totais de carnes

Considerando todas as carnes — frango, suína, bovina, peru e outras — o estado exportou 974,2 mil toneladas no primeiro semestre, com faturamento recorde de US$ 2,15 bilhões, o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997.

Somente em junho, foram exportadas 151,4 mil toneladas, gerando receita de US$ 348,8 milhões.

Programa Estrada Boa Rural para fortalecer o agronegócio

Na primeira semana de julho, o governador Jorginho Mello lançou o Programa Estrada Boa Rural, que prevê investimento de R$ 2,5 bilhões para pavimentar 2.500 quilômetros de vias rurais em todos os 295 municípios catarinenses.

O objetivo do programa é melhorar a infraestrutura viária para reduzir os custos de transporte, facilitar o escoamento da produção agrícola e fortalecer a cadeia agroindustrial do estado, potencializando ainda mais o desempenho do agronegócio catarinense.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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