Federação Nacional da Inspeção Veicular alerta de 72% dos veículos a GNV está irregular no Brasil
De acordo com os dados de junho da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o Brasil tem hoje cerca de 50 milhões de veículos/automóveis em circulação. Destes, quase 2,6 milhões são movidos a gás natural veicular (GNV). Este combustível alternativo é considerado seguro, mas demanda correta instalação e manutenção através da inspeção veicular obrigatória.
Ainda de acordo com a entidade, menos de 30% da frota está com a documentação regular e prova dessa imprudência pode ter sérias consequências como o que aconteceu recentemente com um Fiat Fiorino que teve o seu cilindro estourado enquanto abastecia, na zona oeste do Rio de Janeiro, como mostra a imagem acima.
De acordo com o diretor executivo da FENIVE (Federação Nacional da Inspeção Veicular), Daniel Bassoli, o GNV é seguro, porém existem procedimentos que são obrigatórios tanto na instalação quanto na manutenção. A inspeção veicular periódica é uma das exigências legais para que o carro que passou pela conversão possa circular regularmente.
“O s elo GNV é uma forma de evitar a utilização de produtos sucateados, a execução do serviço por pessoas não habilitadas e ainda proporciona a rastreabilidade e a segurança ao dono do veículo”, explica Bassoli.
Em geral, o GNV é instalado nos veículos através de um processo simples de modificação veicular: o cidadão solicita autorização prévia ao Detran , realiza a instalação do kit em oficina homologada pelo Inmetro, para então realizar a inspeção veicular em empresas acreditadas pelo Inmetro e licenciadas pela Senatran (ITL – Instituição Técnica Licenciada).
Após a aprovação na inspeção, o veículo recebe o certificado de segurança veicular (CSV) e o selo GNV, para então ser regularizado no Detran, que inclui o combustível no documento. Todos os anos os veículos com GNV devem passar por inspeção periódica para verificação do sistema GNV e demais sistemas de segurança do veículo.
Quando aprovado, o proprietário do veículo recebe um novo selo GNV, de porte obrigatório. A cada cinco anos o cilindro deve passar por um processo de requalificação para avaliação das suas características mecânicas.
Baterias do BMW i4 são produzidas em Leipzig e apontam para um novo capítulo da nova era da mobilidade
A BMW inaugura a sua segunda linha de produção de módulos de baterias elétricas na planta de Leipzig, na Alemanha. A expansão da capacidade da fábrica é resultado de um investimento de 70 milhões de euros.
A fábrica de Leipzig é responsável pela produção dos módulos de baterias que o BMW i4 utiliza, e a nova linha de fabricação ocupa o espaço onde era produzido o BMW i3 , descontinuado no fim de junho .
“O lançamento da segunda linha de produção de módulos de bateria de Leipzig é uma contribuição importante para fornecer os componentes de bateria necessários para fabricar um número crescente de veículos eletrificados”, disse Markus Fallböhmer, Head de Produção de Motores e E-Drive do BMW Group .
A planta de Leipzig passou a produzir módulos de baterias em Maio do ano passado, fabricando os módulos do SUV iX , e agora, cada módulo de bateria da i4 passará por 196 estações de produção, antes de ser concluído.
A produção das baterias para os carros elétricos do Grupo BMW é dividida em duas etapas: Produção dos módulos e montagem da bateria de alta voltagem.
A primeira etapa consiste em um processo automatizado de limpeza com plasma das células de íon-lítio, após isso, as células passam por um revestimento especial e então são combinadas em módulos maiores.
Quando concluído, o módulo é colocado em uma estrutura de alumínio, junto com conectores que controlam a energia e resfriamento de toda a unidade.
Para a BMW é importante ter a produção dos módulos “em casa” já que a quantidade de módulos necessários para produzir uma bateria depende até da versão do modelo produzido.
Atualmente, a fábrica emprega mais de 700 funcionários , e a nova linha ainda irá criar mais 250 novos empregos na região. A BMW ainda planeja aumentar a fábrica num momento próximo.
A fabricante possui um plano de expansão para a planta de Leipzig, e irá produzir também motores elétricos, podendo ser responsável por todo o trem de força de um modelo elétrico do Grupo BMW.
Nesse sentido, os investimentos em Leipzig passam também pela produção dos módulos de baterias do sucessor do Mini Countryman . O novo SUV da Mini terá opção 100% elétrica, e irá se beneficiar da estrutura presente em Leipzig.