Policial
“A capoeira e o projeto da PM me transformaram em uma pessoa melhor”, afirma aluna de projeto social da Polícia Militar

“A capoeira e o projeto mudaram minha vida, me transformaram em uma pessoa melhor. O projeto ajudou no desenvolvimento físico, social, mental e cognitivo e no respeito, hierarquia e disciplina”. O depoimento é da jovem Sophia Fernandes Sales, de 13 anos, aluna do projeto Crescer, do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Cuiabá.
A jovem é uma das mais de 1.800 crianças que participam das dezenas de projetos sociais esportivos desenvolvidos pela Polícia Militar. Somente no Projeto Crescer, que existe desde 2023 no 3º Batalhão de Cuiabá, mais de 200 crianças e adolescentes moradores da região da Grande CPA recebem aulas nas modalidades de boxe, capoeira, caratê, futebol e dança.
Além das instruções diárias, os jovens também participam de competições em todo o Estado, como Sophia, apelidada de Pérola na capoeira, que já competiu em outras cidades.
Aluna Sophia, do projeto Crescer (Arquivo pessoal)
“Com o projeto, viajei para vários lugares e participei de vários campeonatos, fui adquirindo experiência e mentalidade e sei que nem sempre ganhamos. Mas participei de um campeonato em Vila Bela da Santíssima Trindade, onde fiquei em 1º lugar”, afirma a jovem, que neste ano competirá internacionalmente, em Paris, na França.
Quem também coleciona resultados vitoriosos por meio do Projeto Crescer, é a jovem Eliza Rodrigues dos Santos, que, com apenas oito anos de idade, foi campeã mato-grossense e segundo lugar no campeonato brasileiro pela modalidade caratê.
“Tem sido muito importante e eu me sinto muito feliz praticando esse esporte junto com meu professor. Além das aulas, recebemos muitos conselhos sobre a vida, me sinto muito feliz em competir com outras crianças e conhecer outros estados”, destacou Eliza.
Eliza conquistou o campeonato mato-grossense com oito anos de idade (Arquivo pessoal)
Além de conquistas nacionais, os desempenhos dos alunos dos projetos sociais da Polícia Militar trazem conquistas a níveis mundiais. Como os dos alunos do projeto Jiu Jitsu Rotam, que existe desde 2013. O aluno Túlio Márcio Cassiano Filho, de 16 anos, que faz aulas com a Rotam há oito anos, é um dos vitoriosos e já foi campeão sul-americano da modalidade.
“Estou no Jiu Jitsu desde os sete anos de idade, já conquistei título sul-americano e medalhas no campeonato brasileiro e europeu. O projeto mudou a minha vida, me deu disciplina, me ajudou a obedecer mais meus pais e só tenho a agradecer aos professores, pois sem eles nada disso teria acontecido”, comemorou o jovem.
A mãe de Túlio, Eva Maria de Souza Cassiano, explica que o projeto trouxe só benefícios para o seu filho e para toda a família. “Ajudou a melhorar a forma física, mental e junto da família também. A aproximação da Polícia Militar é a melhor forma de construir laços, unindo as pessoas de bem com os policiais que nos protegem”, relata.
Pelo Jiu Jitsu da Rotam, Túlio já competiu e conquistou medalhas fora do país (Arquivo pessoal)
Túlio também é uma das inspirações do jovem Matias Miranda Sawada, de 10 anos, e que conquistou recentemente a medalha de ouro em um campeonato estadual, pelo time do Jiu Jitsu da Rotam. Matias destaca a importância de fazer parte dos treinamentos e conquistar resultados expressivos.
“A importância do projeto na minha vida é muito boa, quando vejo os meninos mais graduados e vejo a disciplina e respeito deles, eu me inspiro. Eu quero competir mais e mais e ser como os competidores que eu vejo todo dia no projeto”, ressalta a criança.
O pai de Matias, Maickel Sawada, destaca todos os benefícios que o esporte trouxe para o filho e toda sua família. “Vejo meu filho com muito mais disciplina, foco, sempre falando dos campeonatos e treinando cada vez mais para conquistar resultados. Nós continuamos incentivando ele, principalmente orientando para que ele seja um campeão dentro e também fora do tatame”, pontua.
Matias foi campeão mato-grossense pelo Jiu Jitsu da Rotam (Crédito: Rotam)
O Batalhão também atende 300 jovens na escolinha de futebol Grêmio Rotam, com turmas a partir de oito anos de idade. O projeto tem aulas ministradas no bairro Coophema, em Cuiabá, e foi criado em 2018. Com os anos de projeto, alguns nomes se destacaram e foram jogar em categorias de base de times nacionais, como o jovem Robson Júnior, que joga no Corinthians, e Nikolas Nunes, no Flamengo.
Ainda em Cuiabá, outros batalhões também atendem jovens e crianças, principalmente ofertando aulas de artes marciais. O Batalhão de Operações Especiais oferece o Judô do Bope, desde 2010. Atualmente, são 275 crianças e adolescentes atendidas. O Bope também criou recentemente uma escolinha de futebol, onde mais de 50 crianças são atendidas.
O 1º Batalhão de PM atende a 200 jovens no projeto “Lutando Pelo Futuro”, que ministra aulas de Jiu Jitsu e Karatê. As aulas são realizadas na sede do Batalhão, e também nas bases de segurança comunitária da PM, nos bairros Jardim Europa, Boa Esperança e Lixeira.
Atendendo a região Oeste de Cuiabá, o 10º Batalhão de PM apresenta o projeto “Xás Crianças” para 450 crianças e adolescentes, em diversas modalidades como Karatê, Capoeira e Futebol. Um dos destaques do projeto é a iniciativa voltada exclusivamente para a prática do futebol feminino, que atende atualmente mais de 40 jovens.
Alunos do Projeto Lutando Pelo Futuro do 1º Batalhão de PM (Crédito: 1º BPM)
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Claudio Fernando Carneiro Tinoco, comemora os resultados dos jovens e a inspiração deles em fazer parte dos projetos oferecidos pela PM.
“É gratificante saber que nossos jovens e seus familiares se sentem acolhidos com a Polícia Militar, por meio de nossas ações. Cuidar da segurança pública também é estar junto da comunidade e fazemos isso com muito orgulho, incentivando que nossos jovens permaneçam no caminho do bem, por meio da disciplina, hierarquia e bons valores, construindo um legado positivo no futuro de cada um”, enfatiza o comandante-geral.
Fonte: PM MT – MT

Policial
Polícias Civis de MT e PA cumprem mandados em operação contra investigados por crimes virtuais

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, em apoio à Operação Escudo Virtual deflagrada pela Polícia Civil do Pará, cumpriu nesta terça e quarta-feira (20 e 21.5), mandados de prisão e busca e apreensão contra investigados por crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa especializada em fraudes digitais, crimes contra os direitos individuais praticados em ambiente virtual.
A operação cumpriu 97 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Sinop, localizadas no Estado do Mato Grosso, em Ribeirão Preto, Birigui e Jaboticabal, no Estado de São Paulo, e em Rio Verde, no Estado de Goiás. Em Mato Grosso, foram cumpridos 26 mandados de prisão e dezenas de busca e apreensão.
A operação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) da Polícia Civil do Pará e contou com o apoio da Polícias Civis de Mato Grosso, de São Paulo e de Goiás .
As investigações da Polícia Civil do Pará apontaram que as fraudes de estelionato resultaram em um prejuízo direto superior a R$403 mil às vítimas Os alvos responderão por lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa.
Segundo o delegado titular da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meio Cibernéticos (DCDI), Yan Almeida, os criminosos aplicavam dois tipos de golpe distintos. Um deles consiste no chamado ‘Terceiro Intermediário’ em que o criminoso se apresenta como comprador ao legítimo proprietário de um carro e, simultaneamente, como vendedor ao interessado na compra. Após intermediar a negociação e ganhar a confiança de ambas as partes, ele indica contas bancárias de terceiros para receber os valores. Quando percebiam a fraude, as vítimas não conseguiam mais contato com os estelionatários.
Já no outro golpe, conhecido como ‘Falso Parente’, os estelionatários entravam em contato com pessoas, via aplicativo de envio de mensagens, se passando por parentes, e pediam que fossem feitas transferências bancárias para contas distintas.
As investigações revelaram indícios robustos de que os envolvidos em ambos os golpes integram uma associação criminosa estruturada e dedicada à prática de fraudes eletrônicas.
“Todas as nossas vítimas são do estado do Pará, porém o golpe é aplicado em vários estados da federação. Nós apreendemos cartões bancários de crédito e débito, aparelhos celulares, notebooks, HD’s externos e documentos”, detalhou o delegado Yan Almeida.
Para cumprimento dos mandados, as equipes da Delegacia de Estelionato prestaram apoio logístico e operacional às equipes da Polícia Civil do Pará. “A quantidade de alvos em Cuiabá era muito grande, por isso foi necessário auxiliar no levantamento de endereços dos alvos, bem como na identificação deles. Após as prisões, nossas equipes estavam prontas para dar prosseguimento aos trâmites legais e condução dos presos. Também foi necessário o apoio de outras unidades da Polícia Civil de Mato Grosso durante a operação para cumprimento dos mandados”, ressaltou a delegada Eliane Morais, titular da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.
Também foi cumprido durante os trabalhos, um mandado de busca e apreensão na residência de um investigado por aliciamento de crianças e importunação sexual no meio cibernético.
Terceiro Intermediário
Os investigados copiavam anúncios de veículos com preços baixos para atrair compradores, se passavam por intermediadores da venda e marcavam encontros entre vítimas e vendedores. Ele enviava comprovantes de transferência falsos para os vendedores dos veículos, ganhando tempo para sacar o dinheiro antes que o golpe fosse descoberto. O golpista utiliza números de telefone descartáveis e contas bancárias de terceiros para receber os valores, dificultando o rastreamento e a recuperação do dinheiro. No momento de fechar o negócio, o proprietário se recusava a fazer a transferência do veículo no cartório por não ter recebido o valor combinado e o comprador ficava no prejuízo.
Durante as investigações, as equipes policiais identificaram que os pagamentos eram repassados para várias pessoas e, no mesmo instante, o valor era transferido para o mesmo homem que iniciava a conversa com os proprietários dos carros. Após a quebra de sigilo bancário, foi possível perceber alta movimentação nas contas investigadas.
Falso Parente
Os criminosos entravam em contato com a vítima através de um número desconhecido informando que este seria o novo contato de um determinado familiar. Ao longo da conversa, o estelionatário informava que precisava pagar uma conta e pedia que fosse feita uma transferência bancária, porém garantia que o valor seria devolvido. Quando a transação era finalizada, o contato era bloqueado. Após as investigações, foi possível identificar que os autores do crime residem na cidade de Cuiabá.
“A operação deflagrada pela PCPA nestes dois dias consecutivos mostra o compromisso da instituição em responsabilizar os criminosos em qualquer lugar que eles estejam. Para isso, a parceria com as polícias civis de outros estados é fundamental. Todo o meu agradecimento à PCMT, à PCSP e à PCGO que não mediram esforços para nos ajudarem nessa missão”, pontuou o delegado Benassuly, gestor da PCPA.
Também participaram da ação agentes da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernéticos (DCCEP), da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meio Cibernéticos (DCDI) e da Divisão de Combate a Crimes Cometidos Contra Vulneráveis Praticados por Meio Cibernéticos (DCCV), todas unidades vinculadas à DECCC/PCPA.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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