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CUIABÁ

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Saúde Mental

 

Podemos afirmar que a psiquiatria teve seus primórdios no final do século 18, quando o médico francês Philip Pinel começou a classificar os doentes, distinguindo entre desvio social e enfermidade mental. Ele foi pioneiro na criação de uma linguagem que estabeleceu uma nova especialidade médica. No entanto, a saúde mental foi criticada por muitos anos, e aqueles que buscavam tratamento eram frequentemente estigmatizados como “loucos”. Finalmente, a Reforma Psiquiátrica surgiu com o objetivo de reintegrar os pacientes das instituições psiquiátricas à sociedade.

A questão que surge é: o que aconteceu com esses pacientes após deixarem os antigos hospícios? Assim como questões como reposição hormonal em mulheres na menopausa, a resposta é complexa.

Com o surgimento dos os primeiros CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), essas novas unidades passaram a ser responsáveis por tratamentos multidisciplinares, envolvendo psiquiatras, enfermeiros, psicólogos e clínicos gerais. Além disso, ofereciam terapia ocupacional e lazer durante o dia, permitindo que os pacientes retornassem para casa à noite, tornando-se indivíduos funcionalmente integrados à sociedade.

No entanto, sob uma perspectiva diferente, alguns argumentam que ainda há a necessidade de instituições para pessoas que foram abandonadas por suas famílias e para aqueles que não conseguem reintegrar-se à sociedade devido à gravidade de suas condições. Esses casos exigiriam um acompanhamento mais intensivo do que o oferecido pelos CAPS.

Hoje, o foco não está apenas na doença mental, mas sim na promoção da saúde mental, seja através dos CAPS ou dos poucos hospitais psiquiátricos ainda presentes em algumas cidades brasileiras. O primeiro hospital psiquiátrico foi estabelecido no Rio de Janeiro em 1852: o Hospício Pedro II. Anos depois, na França, desde 1945, os CAPS, embora com outra nomenclatura, adotaram um sistema semelhante de acolhimento multidisciplinar. Interessantemente, seu modelo de trabalho era comparável ao dos PSF’s, que cuidam da saúde primária, com uma abordagem regionalizada e acompanhamento da equipe para prevenção e tratamento de doenças mentais na comunidade, adaptando-se às necessidades locais.

Voltando ao presente, mais precisamente ao ano de 2020 e à pandemia de COVID-19, com o isolamento social, houve um aumento exponencial na necessidade de acompanhamento medicamentoso e terapêutico para pacientes. Não é incomum encontrar pessoas que enfrentam sequelas físicas e mentais decorrentes do trauma deixado pela pandemia. O distanciamento social repentinamente imposto destacou a importância de cuidar da saúde mental e do bem-estar. Os traumas desse período certamente deixarão marcas duradouras, evidenciando a necessidade de tratamento e, consequentemente, ampliando o campo de atuação dos psiquiatras.

No entanto, ainda persiste um tabu, principalmente entre os leigos, que associam a busca por ajuda psiquiátrica e o uso de tratamento medicamentoso à “loucura”, falta de fé ou falta de confiança em Deus. No entanto, sabemos que a maioria dos transtornos mentais é causada pelo desequilíbrio de neurotransmissores nas sinapses cerebrais, sendo, portanto, doenças legítimas e catalogadas no DSM V.

Em conclusão, gostaria de fazer uma observação aos indivíduos que se enquadram nos seguintes parâmetros:

  1. Presença de pensamentos ou ideias suicidas.
  2. Isolamento social.
  3. Perda de perspectiva para o futuro.

Peça ajuda! Procure um médico para cuidar de sua saúde mental e ter uma vida plena, repleta de planos e realizações futuras.

  • Artigo publicado pela Dra.Kananda Demetri e o contato de telefone (65) 9 9959-5186
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Movimentação Internacional Fortalece o Etnoturismo Sustentável nas Aldeias Umutina-Balatiponé

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Movimentação Intensa na Comunidade Umutina-Balatiponé

com Visitas Internacionais e Novas Parcerias!

 

 

A última semana foi de grande movimentação e alegria nas aldeias Águas Correntes, Massepô e Boropô, no território indígena Umutina-Balatiponé, em Barra do Bugres/MT. Essas comunidades, que têm se destacado no cenário nacional através do etnoturismo, receberam visitantes de várias partes do mundo, consolidando-se como referência em experiências autênticas e sustentáveis.

 

 

O projeto de Etnoturismo Balatiponé é uma iniciativa que conecta turistas a uma vivência cultural profunda, onde é possível explorar a riqueza das tradições indígenas, participar de rituais, conhecer o artesanato local e estabelecer um verdadeiro intercâmbio de saberes e culturas. Com a anuência oficial da Funai e seguindo rigorosamente as diretrizes da Instrução Normativa 03/2015, que regula o turismo em terras indígenas, o projeto assegura que todas as atividades sejam conduzidas de forma respeitosa e sustentável, preservando a autonomia e o modo de vida das comunidades.

 

Intercâmbio Cultural com Visitantes Portuguesas através da Plataforma Worldpackers

 

Uma das grandes novidades desta semana foi a chegada de duas turistas portuguesas, que entraram em contato com a comunidade por meio da plataforma Worldpackers, apresentando uma proposta de intercâmbio cultural. A comunidade, encantada com a possibilidade de compartilhar suas tradições, aceitou a proposta com entusiasmo, abrindo as portas para um novo tipo de parceria que une aprendizado e colaboração. As visitantes participaram de atividades como pintura corporal, cerimônias tradicionais e vivências no cotidiano das aldeias, criando laços que transcendem fronteiras.

 

 

Turismo Internacional Fortalece o Etnoturismo Balatiponé

 

Além das visitantes de Portugal, a Aldeia Boropô teve a honra de receber turistas vindos de diversas partes do mundo, incluindo a Holanda, o estado do Colorado, EUA, e da Alemanha. Esses visitantes chegaram em busca de uma experiência de imersão cultural autêntica e foram surpreendidos pela hospitalidade e a riqueza cultural da comunidade Balatiponé. “Foi uma experiência transformadora,” comentou uma das turistas holandesas, após participar de uma cerimônia de boas-vindas na Aldeia Boropô.

 

 

A presença de turistas internacionais não só fortalece o etnoturismo como uma fonte de renda sustentável para as comunidades, mas também contribui para a preservação das tradições e o fortalecimento da identidade cultural dos povos indígenas.

 

Etnoturismo Balatiponé: Modelo de Sustentabilidade e Preservação

 

O etnoturismo praticado pelas aldeias Umutina-Balatiponé é um exemplo de como o turismo pode ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento sustentável, sem renunciar à preservação cultural e ambiental. A anuência da Funai assegura que todas as atividades turísticas sejam realizadas em conformidade com os direitos das comunidades, respeitando suas tradições e protegendo seus territórios. A IN 03/2015 estabelece que o turismo em terras indígenas deve ser planejado e conduzido pelas próprias comunidades, garantindo que os benefícios econômicos sejam revertidos diretamente para os povos indígenas.

 

 

Parceria com Instituições e Empresas para Fortalecer o Etnoturismo Balatiponé

 

O sucesso do etnoturismo Balatiponé é resultado de um trabalho colaborativo que envolve não apenas a comunidade indígena, mas também um conjunto de parceiros comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a valorização da cultura local. Entre os parceiros de destaque estão o Deputado Estadual Gilberto Cattani, a Secretaria Adjunta de Turismo do Estado de Mato Grosso, a Prefeitura de Barra do Bugres, além da Ícone Consultoria em Turismo, que tem oferecido suporte especializado em gestão e promoção.

 

Essas parcerias têm sido fundamentais para proporcionar capacitação, infraestrutura e visibilidade para o projeto. Por meio de eventos como a FIT Pantanal em Cuiabá, Salão de Turismo do Rio de Janeiro, e o Abeta Summit em Foz do Iguaçu, a comunidade Balatiponé tem conseguido se destacar como referência no turismo de base comunitária.

 

A união com esses parceiros garante que o projeto de etnoturismo continue crescendo de forma sustentável, sempre respeitando as diretrizes da IN 03/2015 da Funai, e reafirmando o compromisso com a preservação cultural e o desenvolvimento econômico das comunidades indígenas.

 

Juntos, esses esforços têm transformado o etnoturismo Balatiponé em um verdadeiro modelo de sucesso para o Brasil e o mundo, promovendo um turismo que é ao mesmo tempo responsável e transformador.

 

 

Venha Vivenciar Esta Experiência Única!

 

Se você busca uma experiência que vá além do turismo convencional, que o conecte profundamente com as raízes culturais do Brasil, venha conhecer as aldeias Umutina-Balatiponé. Aqui, cada visita é uma imersão na alma de uma cultura ancestral, onde você será recebido de braços abertos e sairá transformado.

 

Acesse a plataforma Balatiponé e reserve sua experiência agora mesmo!

 

https://www.linktr.ee/balatipone

Instagram: @balatipone

 

 

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